Questões Militares
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Ano: 2023
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
CBM-PE
Prova:
UPENET/IAUPE - 2023 - CBM-PE - Oficial da Administração |
Q2121240
Português
Texto associado
Texto 01
A Vida me ensinou
A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para lhes mostrar que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros. Afinal, eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; a alegrar quem precisa; a pedir perdão; a sonhar acordado;
a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); a aproveitar cada instante de felicidade; a chorar de saudade
sem vergonha de demonstrar;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do
meu ser; a abrir minhas janelas para o amor; a não temer o futuro;
Me ensinou a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo
tenho que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
https://www.andrecastropalestras.com.br/single-post/2018/06/20/-a-vida-me-ensinou-texto-por-charles-chaplin
No que se refere ao emprego do sinal indicativo da Crase, analise os itens abaixo:
I. “A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo...” – nesse caso, o emprego do sinal indicativo da crase é facultativo.
II. “A lutar contra as injustiças...” – em relação ao trecho “as injustiças”, poderia haver crase, e isso não caracterizaria desobediência às normais gramaticais vigentes.
III. “...o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.” – em “todas as minhas dores”- existe a presença apenas da preposição “a”, daí não haver crase.
IV. “...a chorar de saudade sem vergonha de demonstrar....” – não há crase por estar diante de verbo.
V. “A sentir a dor do adeus e do que se acaba...” – em “a dor do adeus”, a crase inexiste por haver, apenas, a presença do determinante “a”.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
I. “A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo...” – nesse caso, o emprego do sinal indicativo da crase é facultativo.
II. “A lutar contra as injustiças...” – em relação ao trecho “as injustiças”, poderia haver crase, e isso não caracterizaria desobediência às normais gramaticais vigentes.
III. “...o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.” – em “todas as minhas dores”- existe a presença apenas da preposição “a”, daí não haver crase.
IV. “...a chorar de saudade sem vergonha de demonstrar....” – não há crase por estar diante de verbo.
V. “A sentir a dor do adeus e do que se acaba...” – em “a dor do adeus”, a crase inexiste por haver, apenas, a presença do determinante “a”.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
Q2101179
Português
Há na Língua Portuguesa, expressões que, apesar de terem semelhança sonora e visual, apresentam diferenças no seu
emprego.
Quanto ao emprego das expressões, assinale a alternativa CORRETA:
Quanto ao emprego das expressões, assinale a alternativa CORRETA:
Ano: 2022
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
PM-RN
Prova:
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Farmacêutico - Análises Clínicas |
Q2092774
Português
Texto associado
Uso racional de medicamentos: pesquisadores alertam para resistência microbiana
O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, instituído no dia 5 de maio, tem o objetivo de promover a conscientização e boas práticas do uso de medicamentos, além de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e ingestão inadequada de fármacos, principalmente os antibióticos. Pesquisadoras da Fiocruz advertem que a administração inadequada e o uso abusivo desse tipo de medicação têm causado, com maior frequência, um fenômeno preocupante: a
resistência microbiana.
A Organização Mundial da Saúde entende como uso racional de medicamentos a prescrição de medicação apropriada para
as condições clínicas de cada paciente, em doses adequadas às suas necessidades, por um período adequado e ao menor custo
para si e para a comunidade. A medicação inadequada, por sua vez, pode causar diversos eventos adversos à saúde, assim como
intoxicação e dependência.
A situação é ainda pior quando se trata de antibióticos. Também, segundo a OMS, a resistência bacteriana poderá ser uma
das principais causas de óbitos de pessoas no mundo até 2050. O fenômeno pode ser definido como a capacidade das bactérias
se tornarem mais resistentes aos efeitos das medicações, explicou Isabel Tavares, coordenadora da Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
“A partir do uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos, infecções bacterianas simples podem, com o tempo, se tornar
cada vez mais difíceis de serem combatidas, levando, eventualmente, a uma piora do quadro clínico e até ao óbito. O que temos
visto é um aumento do número de bactérias multirresistentes e poucas opções para tratamento no mercado”, explicou Tavares.
A avaliação é reforçada por Ana Paula Assef, chefe do laboratório de pesquisa em infecção hospitalar do Instituto Oswaldo
Cruz (IOC/Fiocruz). “É preciso cada vez mais conscientizar a população e a sociedade médica sobre a otimização do uso de
antibióticos, devido a esse aumento da capacidade de resistência das bactérias, e à falta de novas opções terapêuticas pela
indústria farmacêutica. Essas medicações devem ser bem selecionadas para cada tipo de paciente, e utilizadas no momento e
na dose adequada, de forma a minimizar seus impactos”, ponderou ela.
Dados da OMS apontam que mais de 50% de todos os medicamentos no mundo são prescritos, dispensados ou vendidos
de forma inadequada, e que metade de todos os pacientes não os utiliza corretamente. Além disso, o Brasil ocupa a 17ª posição
entre 65 países pesquisados em relação ao número de doses de antibióticos consumidas.
O primeiro passo para promover o uso racional de medicações é utilizá-las apenas com orientação médica. “O paciente
com alguma queixa de saúde precisa, primeiro e de forma essencial, procurar assistência médica. Apenas um profissional está
habilitado para avaliar o caso e prescrever, se preciso, o antibiótico. Muitos pacientes que optam pela automedicação fazem
uso, por exemplo, de antibióticos para infecções virais, o que não só não resolve o problema, como pode gerar outros”, afirmou
Tavares, especialista do INI. [...]
(Luana Dandara (Portal Fiocruz). Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/dia-nacional-do-uso-racional-de-medicamentospesquisadores-alertam-para-resistencia. Adaptado. Acesso em: 05/05/2022.)
Em “[...] além de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e ingestão inadequada de
fármacos, principalmente os antibióticos.” (1º§), pode-se afirmar que:
Ano: 2022
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
PM-RN
Provas:
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Clínica Médica
|
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Medicina Intensiva |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Neurologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Ginecologia e Obstétrica |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Oftalmologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Ortopedia e Traumatologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Otorrinolaringologia |
Instituto Consulplan - 2020 - PM-RN - Médico - Pediatra |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Pneumologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Proctologista |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Psiquiatria |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Nefrologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Radiologia e Ultrassonografia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Reumatologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Urologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Anestesiologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Cardiologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Endoscopia/Colonoscopia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Mastologia |
Q2091707
Português
Texto associado
Violência contra a mulher: uma pandemia que precisamos combater
A luta pelo fim da violência contra a mulher não é uma empreitada solitária: ela diz respeito a um movimento muito maior,
que demanda comprometimento também dos homens com o enfrentamento a uma situação que, calamitosa, agravou-se
sobremaneira durante a pandemia do novo coronavírus. Com o propósito de chamar a atenção para a gravidade do problema,
a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” acontece, também neste ano, com o apoio da seccional
do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). Realizada em 150 países por meio da mobilização da sociedade
civil, a ação conta a cada ano com maior conscientização e engajamento da população e do poder público brasileiro.
Apesar da diminuição da violência de gênero nas ruas, a violência doméstica e familiar cresceu, apontam dados da terceira
edição da pesquisa “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Instituto Datafolha em parceria com
o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo o levantamento, uma em cada quatro brasileiras acima de 16 anos sofreu
algum tipo de violência ou agressão em 2020. Ou seja, no último ano, cerca de 17 milhões de mulheres foram vítimas de
violência física, psicológica ou sexual. Esses números correspondem a informações que de algum modo chegaram ao poder
público, sem considerar a cifra inviabilizada por ausência de denúncia.
A situação é tão grave que, em mais de uma ocasião, a diretora-executiva da Organização das Nações Unidas (ONU)
Mulheres, a sul-africana Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirmou que enfrentamos duas pandemias: uma, sanitária, que nos expôs
ao risco de contaminação por uma doença até então desconhecida, e, outra, silenciosa e invisível, de violência doméstica.
O mesmo estudo indica que a ofensa verbal foi o tipo de agressão mais frequente no período analisado: cerca de 13
milhões de brasileiras relataram ter sido xingadas e insultadas no próprio ambiente familiar, enquanto 5,9 milhões passaram
por ameaças de violência física, como tapas, empurrões e chutes. O cenário é ainda pior se levarmos em conta que outras
questões atravessam o sofrimento dessas cidadãs. Segundo o Datafolha, 46,7% das vítimas de violência desde o início da
pandemia também perderam o emprego.
(Nildete Santana de Oliveira – Francisco Caputo – Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/12/4968165-violencia-contra-amulher-uma-pandemia-que-precisamos-combater.html. Adaptado.)
Ainda que o termo destacado a seguir seja excluído, a correção gramatical será preservada assim como a coesão e a coerência.
Indique o trecho que apresenta tal elemento.
Q2085901
Português
Texto associado
Atenção: Leia o texto do economista Ignacy Sachs para responder à questão.
Será o Brasil o eterno país do futuro? Quase sessenta após ...I... publicação do conhecido livro de Stefan Zweig, não obstante
um século de crescimento econômico sobremodo rápido e de modernização espetacular no decurso do qual a sua produção
decuplicou e o PIB foi multiplicado por quarenta, o Brasil não consegue superar o seu fantástico atraso social. Graças ...II... bem-
-sucedida industrialização substitutiva das importações, conduzida nas décadas de 1950, 1960 e 1970, o Brasil se ergueu ...III... posição de nona potência econômica do mundo. É hoje um país mal desenvolvido por ter adotado um padrão de crescimento
socialmente perverso. Ostenta uma das mais regressivas repartições da renda no mundo, com diferenças abismais entre a minoria
dos ganhadores e a massa dos sacrificados.
(Adaptado de: PINHEIRO, Paulo Sérgio et al. (orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Companhia das Letras, 2001)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III devem ser preenchidas, respectivamente, por: