Questões Militares
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Ano: 2024
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
CBM-PA
Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2024 - CBM-PA - Oficial do Corpo de Bombeiros |
Q2350462
Português
Texto associado
Texto 1A1-I
Atitudes de confiança em relação a situações, pessoas ou
sistemas específicos, e também num nível mais geral, estão
diretamente ligadas à segurança psicológica dos indivíduos e dos
grupos. Confiança e segurança, risco e perigo, existem em
conjunções historicamente únicas nas condições da modernidade.
Os mecanismos de desencaixe, por exemplo, garantem amplas
arenas de segurança relativa na atividade social diária. Pessoas
que vivem em países industrializados, e em certa medida em
qualquer lugar hoje, estão geralmente protegidas contra alguns
dos perigos enfrentados rotineiramente em tempos pré-modernos
— como as forças da natureza. Por outro lado, novos riscos e
perigos, tanto locais quanto globais, são criados pelos próprios
mecanismos de desencaixe. Comidas com ingredientes artificiais
podem ter características tóxicas ausentes das comidas mais
tradicionais; perigos ambientais podem ameaçar os ecossistemas
da Terra como um todo.
Anthony Giddens. Modernidade e identidade. Tradução: Plínio Dentzien.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002, p. 25 (com adaptações).
Em relação às estruturas linguísticas do texto 1A1-I, julgue os
itens a seguir.
I O emprego do sinal indicativo de crase em “ligadas à segurança psicológica” (primeiro período) é facultativo.
II O travessão empregado após “pré-modernos” (quarto período) introduz uma exemplificação.
III O vocábulo “industrializados” (quarto período) é um adjetivo e funciona como adjunto adnominal no texto.
Assinale a opção correta.
I O emprego do sinal indicativo de crase em “ligadas à segurança psicológica” (primeiro período) é facultativo.
II O travessão empregado após “pré-modernos” (quarto período) introduz uma exemplificação.
III O vocábulo “industrializados” (quarto período) é um adjetivo e funciona como adjunto adnominal no texto.
Assinale a opção correta.
Q2289334
Português
Texto associado
Texto II
Cerca de 5.700 pessoas morrem afogadas no
Brasil a cada ano, diz entidade
Alerta é da Sociedade Brasileira de
Salvamento Aquático (Sobrasa)
Anualmente, cerca de 5.700 pessoas morrem por
afogamento no Brasil, de acordo com informações da
Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático
(Sobrasa), em balneários, rios e piscinas.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Amazonas, que
atende, em média, de 35 a 40 ocorrências de
afogamentos por ano, a maior parte dos casos decorre
de imprudência dos banhistas. Bombeiro salva-vidas de
Manaus, cidade famosa pelas praias fluviais, o cabo
Guaracy dá algumas dicas que ajudam a prevenir o
risco de acidentes.[...]
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cerca-de-5-
700-pessoas-morrem-afogadas-no-brasil-a-cada-ano-diz-entidade/.
Acesso: 13/08/2023. Adaptado)
No título e no primeiro parágrafo, ocorrem as
seguintes construções: “morrem afogadas” e
“morrem por afogamento”. Embora indiquem o
mesmo sentido, exercem, respectivamente, as
seguintes funções sintáticas:
Q2289323
Português
Texto associado
Texto I
O incendiador de caminhos
Uma das intervenções a que sou chamado a
participar em Moçambique destina-se a combater as
chamadas “queimadas descontroladas”. Este combate
parece ter todo o fundamento: trata-se de proteger
ecossistemas e de conservar espaços úteis e
produtivos.
Contudo, eu receio que seja mais uma das ingratas
batalhas sem hipótese de sucesso imediato. Na
realidade, nós não entendemos a complexa ecologia do
fogo na savana africana. Não entendemos as razões
que são anteriores ao fogo. De qualquer modo, não
param de me pedir para que fale com os camponeses
sobre os malefícios dos incêndios rurais. Devo
confessar que nunca fui capaz de cumprir essa
incumbência.
Na realidade, o que tenho feito é tentar descortinar
algumas das razões que levam os camponeses a
converter os capinzais em chamas. Sabe-se que a
agricultura de corte e queimada é uma das principais
razões para estas práticas incendiárias. Mas fala-se
pouco de um outro culpado que é uma personagem a
que chamarei de “homem visitador”. É sobre este
“homem visitador” que irei falar neste breve
depoimento.
Na família rural de Moçambique, a divisão de tarefas
sugere uma sociedade que faz pesar sobre a mulher a
maior parte do trabalho. Os que adoram quantificar as
relações sociais publicaram já gráficos e tabelas que
demonstram profusamente que, enquanto o homem
repousa, a mulher se ocupa o dia inteiro. Mas esse
mesmo camponês faz outras coisas que escapam aos
contabilistas sociais. Entre as ocupações invisíveis do
homem rural sobressai a visitação. Essa atividade é
central nas sociedades rurais de Moçambique.
O homem passa meses do ano prestando visitas aos
vizinhos e familiares distantes. As visitas parecem não
ter um propósito prático e definido. Quando se pergunta
a um desses visitantes qual a finalidade da sua viagem
ele responde: “Só venho visitar”. Na realidade, prestar
visitas é uma forma de prevenir conflitos e construir
bons laços de harmonia que são vitais numa sociedade
dispersa e sem mecanismos estatais que garantam
estabilidade.
Os visitadores gastam a maior parte do tempo em
rituais de boas-vindas e de despedida. Abrir as portas
de um sítio requer entendimentos com os
antepassados que são os únicos verdadeiros “donos”
de cada um dos lugares. Pois os homens visitadores
percorrem a pé distâncias inacreditáveis. À medida que
progridem, vão ateando fogo ao capim. A não ser que
seja em pleno Inverno, esse capim arde pouco. O fogo
espalha-se e desfalece pelas imediações do atalho que
os viajantes vão percorrendo. Esse incêndio tem
serviços e vantagens diversas que se manifestam
claramente no regresso: define um mapa de
referências, afasta as cobras e os perigos de
emboscadas, facilita o piso e torna o retorno mais fácil
e seguro. [...]
(COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?. São Paulo: Companhia
das Letras. 2011)
Ao considerar a passagem “De qualquer modo,
não param de me pedir” (2º§), pode-se afirmar
que o sujeito do verbo destacado é,
sintaticamente, classificado como:
Q2263464
Português
Texto associado
ChatGPT ajuda a criar roteiro criativo de viagem
Planejar uma viagem pode ser uma tarefa desafiadora. Os guias, por sua natureza, mandam todos os leitores para os mesmos destinos. E as pesquisas na web podem ter como resultado dados confusos e inúteis. Mas, alguns viajantes que são fãs de tecnologia estão tendo sucesso recorrendo aos chatbots de inteligência artificial, como o ChatGPT e o Bard, para se inspirar e planejar as férias, tratando esses serviços como agentes de viagens gratuitos e sob demanda.
Alpa Patel, uma viajante ávida que vive na cidade de Nova Iorque, gostou da ideia de usar o ChatGPT porque ele oferece uma lista muito clara às pessoas. Ela está planejando uma viagem com a família para Edimburgo, na Escócia, no verão. Depois de ficar frustrada com a mesmice de sempre dos sites de viagens que aparecem no Google, Alpa teve uma ideia: que tal pedir alguns conselhos ao ChatGPT?
Ela perguntou de forma bem específica pelos passeios de um dia, adequados quando se tem um filho que enjoa ao andar de carro. Portanto, ela achava que não seria viável passar horas dentro de um carro para chegar a seu destino. Em resposta, o ChatGPT sugeriu a ela algumas opções nas quais ela poderia deslocar-se de trem.
(Disponível em: estadão.com.br. Acesso em: 26.06.2023. Adaptado)
O elemento de sequenciação e coesão textual
– Portanto –, em destaque no terceiro parágrafo, está
em coordenação com o enunciado anterior expressando relação de sentido de
Q2262359
Português
Assinale a alternativa que apresenta o enunciado redigido segundo a ortografia oficial e com a concordância de
acordo com a norma-padrão.