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VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral
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Q2259216

Medicina Cirurgia Geral ,

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral |

Q2259216 Medicina

A respeito da colecistite aguda alitiásica, assinale a alternativa correta.

Alternativas

Uma cintilografia com ácido iminodiacético marcado com tecnécio (HIDA) é pouco útil no diagnóstico, com taxa de falso-negativo de até 40%.

O quadro clínico da colecistite alitiásica é distinto daquele da doença calculosa, com ausência de febre e anorexia; a dor no quadrante superior direito é rara.

Nos pacientes graves, em choque séptico, instáveis e internados em Unidades de Terapia Intensiva, a colecistectomia por via convencional (indicada nesses pacientes) tem menores taxas de mortalidade que a colecistostomia percutânea.

Embora o mecanismo fisiopatológico exato seja pouco conhecido, uma concentração de solutos biliares e estase na vesícula biliar claramente desempenham papel importante.

Tem uma evolução mais lenta que a forma litiásica e raramente torna-se gangrenosa, não progredindo para empiema ou perfuração.

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Q2259217

Medicina Cirurgia Geral ,

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral |

Q2259217 Medicina

Nas últimas décadas, pôde-se testemunhar notável avanço no conhecimento da anatomia e das doenças do fígado; de igual modo, avanços no manejo da cirrose e de suas complicações e nas novas técnicas de cirurgia e do transplante hepático mudaram a forma de abordagem terapêutica desses pacientes. Com relação a esse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas

A veia gástrica esquerda desemboca em cerca de 80% diretamente na veia porta, em 10% na veia esplênica e em outras veias em cerca de 10% dos casos.

Nos últimos anos, a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) tem sido a causa mais comum de doença hepática crônica no Ocidente e é identificada como fator de risco emergente para o carcinoma hepatocelular (CHC).

Anatomicamente, a veia porta é formada por um sistema provido de válvulas, e o aumento em sua pressão não determina uma dilatação dele, mas sim de suas veias tributárias.

A conexão entre o sangue do sistema portal e a veia cava superior poderá se dar ao nível do retroperitônio, do reto, do canal de Arantius e das veias umbilicais; essas veias frequentemente apresentam ruptura e hemorragia.

Cerca de 90% dos pacientes cirróticos apresentam varizes esofagogástricas na primeira endoscopia, sendo de 70 a 80% o risco de sangramento desses pacientes.

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Q2259218

Medicina Cirurgia Geral ,

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral |

Q2259218 Medicina

Mulher de 54 anos queixava-se de rouquidão constante e, após avaliação do otorrinolaringologista, este suspeitou de doença de refluxo gastroesofágico e solicitou endoscopia digestiva alta, cujo resultado foi presença de erosões com continuidade (convergência) entre o ápice de 2 ou mais pregas (várias feridas que se unem umas às outras), porém envolvendo < 75% da circunferência do esôfago. Esses achados correspondem a qual das classificações a seguir?

Alternativas

Los Angeles - grau C.

Savary-Miller - grau B1.

Chicago – tipo III.

Forrest - IIa.

Sakita – H2.

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Q2259219

Medicina Cirurgia Geral ,

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral |

Q2259219 Medicina

O termo “esofagectomia de resgate” se refere a qual das situações a seguir?

Alternativas

Uso da radioterapia com ou sem quimioterapia, prótese ou dilatação esofágica, terapia fotodinâmica, abrasão a laser, abrasão química e cirurgia paliativa.

Esofagectomia subtotal por dissecção trans-hiatal combinada com dissecção cervical sem realização de toracotomia.

Sinônimo de Esofagectomia transtorácica (McKeown) para tumores do esôfago superior.

Esofagectomia total minimamente invasiva, usando laparoscopia e toracoscopia combinadas.

Esofagectomia para tumores remanescentes ou recidivados após radio/ quimioterapia.

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Q2259220

Medicina Cirurgia Geral ,

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral |

Q2259220 Medicina

Com relação às neoplasias de intestino delgado, assinale a alternativa correta.

Alternativas

Os tipos histológicos mais frequentes são os tumores neuroendócrinos (dos quais o de baixo grau é o mais comum), que hoje representam cerca de 45% das neoplasias, seguidos pelo adenocarcinoma com 30%, sarcomas com 17% e linfomas com 8%.

Os sintomas mais frequentes nos tumores de delgado são: náuseas e vômitos (90%), perda de peso (80%), sangramento (73%), obstrução (60%) e perfuração (20%); dor abdominal é menos frequente, pois são tumores silenciosos.

Geralmente, os pacientes sintomáticos são portadores de neoplasias benignas; os sinais e os sintomas são de alta intensidade e podem levar a um diagnóstico precoce (em média de 3 semanas).

A tomografia abdominal e pélvica não é um exame indicado para uma abordagem inicial do paciente com suspeita de neoplasia de delgado, pois apresenta um índice de sensibilidade de 25%, e especificidade de apenas 45%.

Os adenocarcinomas de delgado são menos frequentes no duodeno (30% dos casos) e vão aumentando a incidência mais distalmente (jejuno e íleo).

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Respostas

41: D

42: B

43: A

44: E

45: A

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