Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Oficial - Magistério de História

Foram encontradas 24 questões

Q1613509 História

Baseando-me em síntese de minha autoria já antiga, eis aqui o que vejo como pontos básicos quanto à tendência ora em foco:


1. A crença no caráter científico da história, que no entanto é uma ciência em construção: isto conduziu, em especial, à afirmação da necessidade de passar de uma “história-narração” a uma “história-problema” mediante a formulação de hipóteses de trabalho.

(Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.), Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia)


A “tendência ora em foco” é a

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Q1613511 História

A nova história é a história escrita como uma reação deliberada contra o “paradigma” tradicional, aquele termo útil, embora impreciso, posto em circulação pelo historiador de ciência americano Thomas Kuhn. Será conveniente descrever esse paradigma tradicional como história rankeana, conforme o grande historiador alemão Leopold von Ranke (1795-1886) […]. Em prol da simplicidade e da clareza, o contraste entre a antiga e a nova história pode ser resumida em seis pontos.

(Peter Burke (org.), A escrita da história: novas perspectivas)


Segundo Burke, a história tradicional

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Q1613512 História

As fontes audiovisuais e musicais ganham crescentemente espaço na pesquisa histórica. Do ponto de vista metodológico, são vistas pelos historiadores como fontes primárias novas, desafiadoras, mas seu estatuto é paradoxal. Por um lado, as fontes audiovisuais (cinema, televisão e registros sonoros em geral) são consideradas por alguns, tradicional e erroneamente, testemunhos quase diretos e objetivos da história, de alto poder ilustrativo, sobretudo quando possuem um caráter estritamente documental, qual seja, o registro direto de eventos e personagens históricos. Por outro lado, as fontes audiovisuais de natureza assumidamente artística (filmes de ficção, teledramaturgia, canções e peças de teatro) são percebidas muitas vezes sob o estigma da subjetividade absoluta, impressões estéticas de fatos sociais objetivos que lhes são exteriores.

(Marcos Napolitano, A História depois do papel. Em: Carla Bassanezi Pinsky (org.), Fontes históricas)


Acerca dessa discussão, Napolitano entende que o historiador deve considerar as fontes audiovisuais e musicais

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Q1613513 História

A Antiguidade greco-romana sempre constituiu um universo centralizado em cidades. O esplendor e a solidez da antiga polis helênica e da posterior república romana, que ofuscaram tantos períodos subsequentes, traduziam um nível de organização e cultura urbanas que jamais seria igualado em outro milênio. A filosofia, a ciência, a poesia, a história, a arquitetura, a escultura; o direito, a administração, a economia, os impostos; o voto, o debate, o recrutamento – tudo isso chegou a níveis de sofisticação e força inigualáveis. Ao mesmo tempo, esse friso de civilização citadina teve sempre algo do efeito de uma fachada trompe l’oeil sobre sua posteridade.

(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)


O tal engano, citado por Anderson, trata da

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Q1613514 História

Apesar das inegáveis diferenças locais, temporais e sociais ao se considerar o conjunto dos vários séculos medievais em todo o Ocidente, pode-se falar em estruturas cotidianas. Ao menos nas de caráter psicobiológico. Estruturas muito semelhantes às de outras épocas e locais, mas que ganham todo seu sentido apenas se conectadas com as demais estruturas do contexto medieval. Consideramos aqui sete delas – a percepção do tempo, o sexo, a alimentação, a moradia, o vestuário, o lazer, a morte.

(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente)


Sobre essas estruturas cotidianas medievais, segundo Franco Júnior, é correto afirmar que

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Respostas
1: E
2: A
3: C
4: B
5: D