Questões de Concurso Militar PM-DF 2018 para Soldado Músico - Corneteiro

O texto é predominantemente uma dissertação, pois a autora defende a ideia de que, embora as pessoas falem a respeito da necessidade de se praticar a tolerância, a maioria delas sequer compreende o que significa ser tolerante.

Respeitar as diferenças entre os seres humanos e percebê-las com naturalidade não é suficiente para agir com tolerância, pois as pessoas devem, em primeiro lugar, evitar as divergências de opinião.

A autora, no segundo parágrafo, recorre a uma pergunta para demonstrar ao leitor que as diferenças fazem parte da singularidade humana.

O segundo parágrafo tem como propósito principal comprovar como a intolerância é bastante comum entre as pessoas, até mesmo nas situações mais banais do dia a dia.

Agir com empatia requer o desenvolvimento de algumas habilidades emocionais e sociais que contribuem para uma sociedade mais tolerante e inclusiva.

A autora, ao empregar a conjunção adversativa “mas” (linha 2), além de estabelecer uma oposição entre dois segmentos, dá destaque à ideia mais importante dessa relação: a que é introduzida pelo referido conectivo.

Os pronomes sublinhados no trecho “que existem entre nós, percebendo-as com mais naturalidade?” (linhas 3 e 4) retomam dois termos mencionados anteriormente e, assim, evitam repetições desnecessárias.

A conjunção “e”, em pelo menos uma das ocorrências no período “Algumas habilidades emocionais e sociais contribuem para uma sociedade mais tolerante e inclusiva.” (linhas 12 e 13), estabelece uma relação de adversidade entre dois termos.

A substituição do período “A empatia, por exemplo, é uma habilidade extremamente importante.” (linhas 14 e 15) pela redação Uma delas, por exemplo, é a empatia, habilidade extremamente importante. comprometeria a coesão com o período anterior.

Os elementos sublinhados no período “Quanto mais desenvolvemos a capacidade de nos colocar no lugar do outro, mais chances teremos de compreendê-lo como um ser único e, desta forma, validar o seu ponto de vista.” (linhas de 15 a 18) referem-se ao termo “lugar do outro”.