Questões de Concurso Militar CBM-MG 2021 para Oficial Bombeiro Militar

Foram encontradas 5 questões

Q1675660 Português

Leia esta tirinha.

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ITURRUSGARAI, Adão. La vie em rose. Folha de S. Paulo, São Paulo, 6 jan. 2004. E5. Disponível em:

<https://acervo.folha.com.br/leitor.do?numero=15947 &keyword=ROSE%2CVIE&anchor=5263039&origem=

busca&originURL=&pd=f38de803d02c522f613f53b70c6b17ab>.


Na construção dessa tirinha, há ambiguidade que gera humor. São elementos que participam da composição do sentido desse texto, exceto:

Alternativas
Q1675661 Português

No início da crise do coronavírus no Brasil, em março de 2020, alguns dos principais jornais do país publicaram a mesma capa, com a mensagem “Juntos vamos derrotar o vírus. Unidos pela informação e pela responsabilidade”. 


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Disponível em: <https://portaldacomunicacao.com.

br/2020/05/7-capas-que-registraram-pandemia-no-mundo/>.

Acesso em: 2 jul. 2020.


Com base no texto das capas, analise as afirmativas a seguir. 


I. A imprensa decidiu veicular a mesma mensagem na capa dos jornais por não haver outro assunto à época.

II. A imprensa destacou a importância da informação e, na capa dos jornais, assumiu a responsabilidade de combater as notícias falsas sobre a Covid-19.

III. A imprensa conclamou a união de esforços dos meios de comunicação pela valorização da informação jornalística contra o coronavírus.

IV. A imprensa reconheceu a situação dramática da pandemia e criou um meio de assumir a divulgação de informação responsável sobre a Covid-19.

V. A imprensa demonstrou que os jornais brasileiros estavam reunidos em torno de uma mesma causa comum: servir a população com jornalismo de qualidade para, com a responsabilidade que o momento exigia, enfrentar e vencer a pandemia. 


Apresentam atitudes evidenciadas pela imprensa nacional, por meio dessa iniciativa, os itens 

Alternativas
Q1675662 Português

Leia este texto.


Volte para o seu lar


[...]

Aqui nessa tribo

Ninguém quer a sua catequização

Falamos a sua língua,

Mas não entendemos o seu sermão

[...]

Mas não sorrimos à toa

Não sorrimos à toa

Aqui nesse barco

Ninguém quer a sua orientação

Não temos perspectivas

Mas o vento nos dá a direção

A vida que vai à deriva

É a nossa condução

Mas não seguimos à toa

Não seguimos à toa

Volte para o seu lar

Volte para lá

Volte para o seu lar


ANTUNES, Arnaldo. Volte para o seu lar. In: MONTE, Marisa.

Mais. Rio de Janeiro: CD Records/EMI, 1991. CD.

Faixa n. 2. [Fragmento]


Em relação a essa canção, considere as afirmativas a seguir.


I. O ponto de vista evidenciado pela canção é o do nativo, do colonizado, o que pode ser comprovado pelo emprego do advérbio “aqui” que situa de onde fala esse interlocutor e pelo uso da primeira pessoa do plural, evidenciando que ele fala em nome de vários.

II. As palavras que, no texto da canção, remetem ao ambiente da colonização são: tribo, catequização, sermão, barco e, não se percebe a voz do colonizador cujo silêncio é evidenciado nessa expressão artística, de forma ficcional, pelo colonizado.

III. A voz que se expressa na canção demonstra certa revolta, um inconformismo com a situação de influência externa, apregoando o desejo de ter expressão própria e o desejo que os estrangeiros deixem os nativos viverem suas vidas, por meio de seus próprios valores.

IV. O título do texto, que se repete como refrão da canção, deflagra uma relação antagônica entre as partes que se enunciam, revelando o desejo do eu lírico, que vê, no retorno do outro, a possibilidade de ele e os seus viverem a vida como acham que devem viver.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1675664 Português

Leia este texto.


A mim pouco importava. Tendo descoberto o mundo da palavra escrita, eu estava feliz, muito feliz. [...] Bastava-me o ato de escrever. Colocar no pergaminho letra após letra, palavra após palavra, era algo que me deliciava. Não era só um texto que eu estava produzindo; era beleza, a beleza que resulta da ordem, da harmonia. Eu descobria que uma letra atrai outra, que uma palavra atrai outra, essa afinidade organizando não apenas o texto, como a vida, o universo. O que eu via, no pergaminho, quando terminava o trabalho, era um mapa, como os mapas celestes que indicavam a posição das estrelas e planetas, posição essa que não resulta do acaso, mas da composição de misteriosas forças, as mesmas que, em escala menor, guiavam minha mão quando ela deixava seus sinais sobre o pergaminho. [...] A única pessoa a quem eu tinha vontade de contar o que acontecia era o pastorzinho. Diria a ele que minha vida tinha agora um sentido, um significado: feia, eu era, contudo, capaz de criar beleza. Não a falsa beleza que os espelhos enganosamente refletem, mas a verdadeira e duradoura beleza dos textos que eu escrevia, dia após dia, semana após semana – como se estivesse num estado de permanente e deliciosa embriaguez.


SCLIAR, Moacyr. In: PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Obra

Aberta. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento,

Ano 5. n.66, abr.2011, p.34-35. Disponível em: <https://poetriz.

wordpress.com/2011/04/16/bastava-escrever/>.

A partir da leitura desse texto, verifica-se que o escritor Moacyr Scliar
Alternativas
Q1675666 Português

O Bem e o Mal


Eu guardo em mim

dois corações

um que é do mar

um das paixões

um canto doce

um cheiro de temporal

eu guardo em mim

um deus, um louco, um santo

um bem e um mal

eu guardo em mim

tantas canções

de tanto mar

tantas manhãs

encanto doce

o cheiro de um vendaval

guardo em mim

o deus, o louco, o santo

o bem, o mal.


FALCÃO, Dudu; CAYMMI, Danilo. O bem e o mal. In: DANILO

CAYMMI. Danilo Caymmi. São Paulo: RGE, 1992. LP.

Lado A, faixa 1.

Ao analisar os elementos literários na composição dessa canção, verifica-se que o eu lírico:
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: D
4: C
5: C