Questões de Concurso Militar PM-PA 2010 para 2° Tenente - Fisioterapeuta
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Q659353
Fisioterapia
As facilidades tecnológicas e a praticidade dos modernos equipamentos têm favorecido a utilização
de muitos recursos da fisioterapia no hospital, ambulatório ou domicílio. Um exemplo é o US (Ultra-som
– ultra-sonoterapia). Quando aplicamos US sobre o organismo humano, estamos utilizando energia
cinética, fenômeno que ocorre no campo gravitacional. A energia cinética será conduzida, absorvida e
transformada em outra energia, de acordo com a impedância dos tecidos e as características da
potência, freqüência e forma de aplicação, produzindo dois efeitos fundamentais ou primários no
organismo: efeito mecânico e efeito térmico. A freqüência é o que distingue o US de outros sons. Ela
está diretamente relacionada à absorção e à atenuação do feixe, de modo que a maior freqüência será
absorvida mais rapidamente/ superficial (3 MHZ) e a menor freqüência será absorvida mais lentamente
(1MHZ). A profundidade de penetração é inversamente proporcional à freqüência. Assim, ao considerar
suas características, é correto afirmar sobre os efeitos biológicos do US contínuo:
Q659354
Fisioterapia
Dentre as indicações de cirurgias torácicas, encontra-se a coleção de ar na cavidade pleural, o
chamado pneumotórax. O pneumotórax traumático pode ocorrer por trauma abrupto da parede torácica,
como conseqüência de acidente automobilístico ou queda violenta, ou ainda por um objeto perfuro-cortante
no tórax, por exemplo, um projétil de arma de fogo ou um ferimento de arma branca. A atuação
da fisioterapia em cirurgias torácicas possui lugar na prevenção e tratamento de complicações pós-operatórias,
seja na modalidade respiratória, seja na motora. Diante dessa necessidade, podemos citar
como principais objetivos da fisioterapia no PO de cirurgia torácica: avaliação funcional, educação/
reeducação do paciente, higiene brônquica e prevenção de retenção de secreções, mobilização
precoce, envolvendo mudanças de decúbito, postura e cintura escapular ipsilateral ao FO. O
conhecimento das estruturas comprometidas durante o processo cirúrgico, especialmente dos músculos
ou dos grupos musculares afetados, facilitará a abordagem do fisioterapeuta no pós-operatório. Numa
situação dessa, quando se está diante de uma “toracotomia póstero-lateral”, os músculos
comprometidos pelo FO são:
Q659355
Fisioterapia
A lombalgia é uma patologia que afeta uma parcela considerável da população. Os militares não
estão isentos de senti-la, embora não haja dados estatísticos nacionais sobre a incidência e prevalência
da lombalgia na população militar. As alterações biomecânicas/posturais são apontadas como uma das
causas de dor lombar baixa, sendo a sobrecarga um dos fatores conhecidos como de lesão lombar
imediata, associada ou não à fadiga mecânica secundária, a movimentos repetitivos ou à manutenção
de uma postura estática incorreta, soma de fatores psicossociais como estresse, monotonia e
insatisfação com o ambiente de trabalho. Por todos os dados descritos, torna-se importante para o
fisioterapeuta identificar e tratar os fatores e causas que podem desencadear a lombalgia, pois dor
lombar aguda pode surgir repentinamente por agachamento, flexão do tronco inadequada, espirro,
tosse, rotação do tronco ou por erguer-se carga inadequadamente, entre outros fatores. Em relação à
avaliação fisioterapêutica voltada para a Lombalgia, quando se trata da dor referida, tem-se como
afirmativa correta:
Q659356
Fisioterapia
A fratura é conceituada como uma interrupção na continuidade do osso e pode ser exposta ou
fechada. As lesões em torção comumente dão origem à fratura em espiral. As fraturas podem ser
causadas por trauma e/ou patologias como, por exemplo, a osteoporose, a doença de Paget, o
carcinoma, a osteomielite, a osteogênese imperfeita. As fraturas podem complicar e o fisioterapeuta
deve conhecer essas possíveis complicações para não comprometer o quadro. Quando “os músculos
se tornam danificados ou inflamados no momento da lesão, a pressão intramuscular aumenta sem a
possibilidade de liberação e pode resultar em necrose dos tecidos a partir da isquemia. Isso é definido
como uma condição em que a alta pressão no interior de uma bainha fascial fechada reduz a perfusão
sanguínea capilar abaixo do nível necessário para a viabilidade do tecido, quadro visto mais comumente
nos músculos tibiais anteriores e nos músculos do antebraço”. Essa descrição trata de uma
complicação das fraturas denominada
Q659357
Fisioterapia
A presença de dor pélvica em mulheres possui várias etiologias, diagnósticos e desfechos, e pode
ser aguda ou crônica. Quando a Dor pélvica dura mais de seis meses, é classificada como crônica –
DPC. O papel do fisioterapeuta no tratamento da DPC envolve a diminuição da dor, o aumento da
função e o tratamento e prevenção de futuras disfunções musculoesqueléticas existentes, o que
envolve uma acurada avaliação funcional, com ênfase no exame musculoesquelético, onde os MAP
devem ser avaliados qualitativa e quantitativamente. Quando consideramos a avaliação fisioterapêutica
voltada para DPC, o conhecimento das possíveis causas da DPC é importante. Temos, como exemplos
de causas da DPC de origem GENITAL, UROLÓGICA, INTESTINAL, OSTEOMUSCULAR E
VASCULAR, respectivamente,