Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Magistério de História
Foram encontradas 26 questões
Q1774120
História
A Antiguidade greco-romana sempre constituiu um universo centralizado em cidades. O esplendor e a solidez
da antiga polis helênica e da posterior república romana,
que ofuscaram tantos períodos subsequentes, traduziam
um nível de organização e cultura urbanas que jamais
seria igualado em outro milênio. A filosofia, a ciência, a
poesia, a história, a arquitetura, a escultura; o direito, a
administração, a economia, os impostos; o voto, o debate, o recrutamento – tudo isso chegou a níveis de sofisticação e força inigualáveis. Ao mesmo tempo, esse friso
de civilização citadina teve sempre algo do efeito de uma
fachada trompe l’oeil sobre sua posteridade.
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)
O tal engano, citado por Anderson, trata da
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)
O tal engano, citado por Anderson, trata da
Q1774121
História
Apesar das inegáveis diferenças locais, temporais e
sociais ao se considerar o conjunto dos vários séculos
medievais em todo o Ocidente, pode-se falar em estruturas cotidianas. Ao menos nas de caráter psicobiológico. Estruturas muito semelhantes às de outras épocas
e locais, mas que ganham todo seu sentido apenas
se conectadas com as demais estruturas do contexto
medieval. Consideramos aqui sete delas – a percepção
do tempo, o sexo, a alimentação, a moradia, o vestuário,
o lazer, a morte.
(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente)
Sobre essas estruturas cotidianas medievais, segundo Franco Júnior, é correto afirmar que
(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente)
Sobre essas estruturas cotidianas medievais, segundo Franco Júnior, é correto afirmar que
Q1774122
História
Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar
como mais perfeita e mais expressiva a cultura que havia
surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, antes
do advento de Cristo. A Igreja, portanto, para quem a história humana só atingiria a culminância na Era Cristã, não
poderia ver com bons olhos essa atitude. Não quer isso
dizer que os humanistas fossem ateus […]. Muito longe
disso, o ceticismo toma corpo na Europa somente a partir
dos séculos XVII e XVIII.
(Nicolau Sevcenko, O renascimento)
Segundo Sevcenko, os humanistas
(Nicolau Sevcenko, O renascimento)
Segundo Sevcenko, os humanistas
Q1774123
História
Leia parte da obra de J. B. Say.
Até a época do renascimento das artes na Europa, isto é, até cerca do século XVI, os governos dos diversos países pouco se inquietavam com a natureza dos retornos que os comerciantes recebiam do estrangeiro. Os direitos de saída e entrada tinham um objetivo puramente fiscal; eram para os governos meios de levantar tributos, e nada mais; mas em seguida, quando se apercebeu que o comércio era uma fonte de prosperidade para as nações e de poder para os governos, acreditou-se poder explorá-lo mais a proveito. Os publicistas, os homens de Estado, antes de ter suficientemente estudado a natureza das riquezas e o que as produz, acreditaram, com o vulgo, que se é rico porque se tem muita prata, em lugar de compreender que se tem muita prata porque se é rico […]
(Apud Pierre Deyon, O mercantilismo)
No excerto, Say
Até a época do renascimento das artes na Europa, isto é, até cerca do século XVI, os governos dos diversos países pouco se inquietavam com a natureza dos retornos que os comerciantes recebiam do estrangeiro. Os direitos de saída e entrada tinham um objetivo puramente fiscal; eram para os governos meios de levantar tributos, e nada mais; mas em seguida, quando se apercebeu que o comércio era uma fonte de prosperidade para as nações e de poder para os governos, acreditou-se poder explorá-lo mais a proveito. Os publicistas, os homens de Estado, antes de ter suficientemente estudado a natureza das riquezas e o que as produz, acreditaram, com o vulgo, que se é rico porque se tem muita prata, em lugar de compreender que se tem muita prata porque se é rico […]
(Apud Pierre Deyon, O mercantilismo)
No excerto, Say
Q1774124
História
Leia o relato do cronista Bernal Diaz.
Os habitantes dessas aldeias (…) queixam-se muito de Montezuma e de seus coletores de impostos, que lhes roubavam tudo o que tinham, e que se suas mulheres e filhas fossem formosas, violentavam-nas diante deles e de seus maridos, e roubavam-nas, e que obrigavam-nos a trabalhar como se fossem escravos (…) e muitas outras queixas.
(Apud Tzvetan Todorov, A conquista da América - a questão do outro)
O relato de Bernal Diaz ajuda na compreensão
Os habitantes dessas aldeias (…) queixam-se muito de Montezuma e de seus coletores de impostos, que lhes roubavam tudo o que tinham, e que se suas mulheres e filhas fossem formosas, violentavam-nas diante deles e de seus maridos, e roubavam-nas, e que obrigavam-nos a trabalhar como se fossem escravos (…) e muitas outras queixas.
(Apud Tzvetan Todorov, A conquista da América - a questão do outro)
O relato de Bernal Diaz ajuda na compreensão