Questões de Concurso Militar CMR 2016 para Aluno do Colégio Militar (EF) - Português

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Q1353279 Português

O conto da mentira (Rogério Augusto) 


Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. 

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”. 

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...

Felipe gostava de contar mentiras. Tanto o pai quanto a mãe não estavam satisfeitos com esse hábito e tentaram convencê-lo de que era um hábito ruim. Felipe parece ter dado maior atenção ao argumento do pai. Isso se deve:
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Q1353280 Português

O conto da mentira (Rogério Augusto) 


Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. 

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”. 

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...

“Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las.” Qual a causa dessa atitude de Felipe?
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Q1353281 Português

O conto da mentira (Rogério Augusto) 


Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. 

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”. 

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...

Segundo o texto, sobre a personagem “Felipe":
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Q1353282 Português

TEXTO II: O Menino e o Lobo (La Fontaine)



Um menino, pastor de ovelhas, havia ganho um apito para que soprasse em caso de perigo. Como ele passava grande parte do dia nos campos com seu rebanho de ovelhas, era necessário um meio de comunicação, numa emergência. 

Num dia calmo de sol, enquanto as ovelhas pastavam tranquilamente, o menino resolveu soprar o apito só para verificar o que aconteceria. 

Ao ouvir o alarme, toda a aldeia correu pára salvá-lo do perigo iminente. Mas não havia perigo. Estava tudo no mais completo sossego. Só se ouviam os risos do pastorzinho, que achou aquela correria toda muito engraçada.

Passados alguns dias, o menino soprou de novo o apito. E, de novo, a aldeia toda veio em seu socorro. Mas só encontraram o pastorzinho rindo às gargalhadas do susto que pregara.

Aconteceu, porém, de um enorme lobo faminto aparecer por aquela pastagem. E antes de atacar o rebanho, resolveu perseguir o menino. Este, mais do que rápido, soprou o apito. Como ninguém apareceu em seu socorro, soprou mais uma vez. E outra mais. Em vão. Apesar de ouvirem o apito desesperado, todos pensaram ser outra brincadeira de pastorzinho.

Correndo para salvar a sua vida, o menino ainda teve tempo de perceber que, na boca de um mentiroso, até a mais pura verdade parece mentira. 

A verdade é sempre o melhor caminho.

La Fontaine. Livro das Fábulas.


TEXTO I : O conto da mentira (Rogério Augusto)

Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo.

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”.

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...


Os textos I e II têm o mesmo tema, porém não apresentam o mesmo desfecho. Qual a alternativa que caracteriza essa afirmativa?
Alternativas
Q1353283 Português

TEXTO II: O Menino e o Lobo (La Fontaine)



Um menino, pastor de ovelhas, havia ganho um apito para que soprasse em caso de perigo. Como ele passava grande parte do dia nos campos com seu rebanho de ovelhas, era necessário um meio de comunicação, numa emergência. 

Num dia calmo de sol, enquanto as ovelhas pastavam tranquilamente, o menino resolveu soprar o apito só para verificar o que aconteceria. 

Ao ouvir o alarme, toda a aldeia correu pára salvá-lo do perigo iminente. Mas não havia perigo. Estava tudo no mais completo sossego. Só se ouviam os risos do pastorzinho, que achou aquela correria toda muito engraçada.

Passados alguns dias, o menino soprou de novo o apito. E, de novo, a aldeia toda veio em seu socorro. Mas só encontraram o pastorzinho rindo às gargalhadas do susto que pregara.

Aconteceu, porém, de um enorme lobo faminto aparecer por aquela pastagem. E antes de atacar o rebanho, resolveu perseguir o menino. Este, mais do que rápido, soprou o apito. Como ninguém apareceu em seu socorro, soprou mais uma vez. E outra mais. Em vão. Apesar de ouvirem o apito desesperado, todos pensaram ser outra brincadeira de pastorzinho.

Correndo para salvar a sua vida, o menino ainda teve tempo de perceber que, na boca de um mentiroso, até a mais pura verdade parece mentira. 

A verdade é sempre o melhor caminho.

La Fontaine. Livro das Fábulas.


O texto é uma fábula e podemos identificar a moral na frase: “A verdade é sempre o melhor caminho.” Assim, podemos afirmar que o autor quis: 
Alternativas
Respostas
1: E
2: D
3: E
4: B
5: B