Questões de Concurso Militar PM-MG 2014 para 2º Tenente - Cirurgia Geral

História recente de pancreatite, conteúdo fluido rico em enzimas pancreáticas e comunicação do cisto com o ducto pancreático são dados inequívocos de que se trata de um pseudocisto inflamatório pós-pancreatite, excluindo-se a possiblidade de neoplasia cística propriamente dita.

O principal desafio é distinguir pseudocistos e cistadenomas serosos das demais lesões císticas pancreáticas, malignas ou de potencial maligno.

O achado de mucina no conteúdo do cisto, células secretoras de mucina às biópsias, fluido de alta viscosidade ou níveis elevados de antígeno carcinoembrionário (CEA) no conteúdo do cisto, fecham o diagnóstico de lesão potencialmente maligna. 

Os cistadenomas serosos, diagnosticados pelo achado de células ricas em glicogênio à punção biópsia por agulha fina, devem sempre ser ressecados, ainda que assintomáticos, sempre que as condições clínicas do paciente permitirem. 

Na icterícia obstrutiva com ultrassom abdominal indicando dilatação de vias biliares intra e extra-hepática, sem coledocolitiase e sem massas a tomografia de abdome, o exame de eleição é a colangiopancreatografia por ressonância nuclear magnética. 

A Síndrome de Mirizzi é uma complicação rara da coledocolitiase. 

A invasão da veia porta é sugerida quando ocorre a dilatação de ductos dentro de um lobo hepático hipertrofiado em conjunto com lobo contralateral atrofiado. 

A ultrassonografia identifica com facilidade cálculos localizados na via biliar distal.