Questões de Concurso Militar PM-TO 2021 para Quadro de Praças Especialistas (QPE)
Foram encontradas 37 questões
Ano: 2021
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
PM-TO
Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Quadro de Praças Especialistas (QPE) |
Q1752221
Português
Texto associado
Texto 1A2-I
O papel da polícia militar é exclusivamente o
patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda
fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e
passando segurança à sociedade.
Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância,
uma vez que se destaca, também, como força pública, primando
pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a
finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e
privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações
administrativas.
Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições
constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta
ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na
medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade,
diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a
comunidade anseia.
De uma forma bem simples, a polícia militar cuida
daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer,
enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que
demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que
cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.
Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).
Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de
reescrita para o seguinte trecho do texto 1A2-I: “Nos dias atuais,
a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais,
desempenha várias outras atribuições que, direta ou
indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas” (terceiro
parágrafo). Assinale a opção em que a proposta de reescrita
apresentada mantém a correção gramatical e o sentido do texto.
Ano: 2021
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
PM-TO
Provas:
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Técnico de Enfermagem
|
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Soldado |
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Quadro de Praças Especialistas (QPE) |
Q1752222
Português
Texto associado
Texto 1A2-II
Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o
papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam
descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os
retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia
jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava
lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas
brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú
de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano
também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação
chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha
acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha
Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas
segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos
antigos que não se relacionavam: festas de casamento,
vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito
áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava
furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera
de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se
declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia
deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E
depois daquele desastre viviam todos calados, raramente
soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado
inexistente, e latia arremedando a cachorra.
As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano
aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos.
As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe
aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os
calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca,
encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A
voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca,
subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que
não viam sombra.
Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).
Infere-se do texto 1A2-II que
Ano: 2021
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
PM-TO
Provas:
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Técnico de Enfermagem
|
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Soldado |
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Quadro de Praças Especialistas (QPE) |
Q1752223
Português
Texto associado
Texto 1A2-II
Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o
papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam
descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os
retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia
jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava
lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas
brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú
de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano
também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação
chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha
acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha
Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas
segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos
antigos que não se relacionavam: festas de casamento,
vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito
áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava
furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera
de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se
declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia
deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E
depois daquele desastre viviam todos calados, raramente
soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado
inexistente, e latia arremedando a cachorra.
As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano
aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos.
As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe
aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os
calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca,
encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A
voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca,
subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que
não viam sombra.
Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).
No texto 1A2-II, o segmento “como cascos”, em “Os
calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam”
(segundo parágrafo), expressa uma
Ano: 2021
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
PM-TO
Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Quadro de Praças Especialistas (QPE) |
Q1752225
Português
Texto associado
Texto 1A2-II
Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o
papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam
descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os
retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia
jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava
lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas
brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú
de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano
também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação
chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha
acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha
Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas
segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos
antigos que não se relacionavam: festas de casamento,
vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito
áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava
furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera
de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se
declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia
deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E
depois daquele desastre viviam todos calados, raramente
soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado
inexistente, e latia arremedando a cachorra.
As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano
aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos.
As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe
aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os
calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca,
encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A
voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca,
subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que
não viam sombra.
Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).
De acordo com o texto 1A2-II, após a morte do papagaio,
Fabiano e sua família
Ano: 2021
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
PM-TO
Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Quadro de Praças Especialistas (QPE) |
Q1752227
História e Geografia de Estados e Municípios
A figura que segue mostra uma parte da praça dos
girassóis, em Palmas, com destaque para o Palácio do Araguaia.
O X na imagem marca o centro da rosa dos ventos que se
encontra no chão da praça para demarcar, nesse local, a
centralidade geodésica do Brasil. A praça também possui
referências aos indígenas e aos contextos históricos e culturais do
Tocantins.
Internet: <conexaoto.com.br> (com adaptações).
O local marcado pelo X mencionado no texto e mostrado na figura
Internet: <conexaoto.com.br> (com adaptações).
O local marcado pelo X mencionado no texto e mostrado na figura