Questões de Concurso Militar CIAAR 2023 para Médico da Aeronáutica - Medicina de Família e Comunidade

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Q2192787 Medicina
Paciente do sexo feminino, 46 anos, do lar, mãe de 2 filhos (22 e 14 anos), moradora da região metropolitana de uma capital, procura sua médica de família. Abaixo, o diálogo.
Paciente: - Ai Doutor, eu estou com uma dor no peito, já faz uns 5 dias. Ela começa em cima e desce para debaixo da mama. Dói 5 minutos, passa e volta depois. Médico: - Tem alguma coisa que você faz que piora ou melhora a dor? Paciente: - Quando fico brava, piora. É profunda, lá por dentro. E, não sei, me falaram que pode ser do coração também. Médico: - Tá bom. E faz alguma atividade física? Toma algum remédio? Paciente: - Eu caminho todo dia, mas não sinto nada. E não tomo remédio nenhum, só umas gotas de dipirona quando dói demais. Médico: - Então AMC, examinei tudo e está tudo normal. Você está preocupada ou angustiada com alguma coisa? Paciente: - Olha doutor, o meu filho mais velho foi preso de novo, segunda vez. Aprontou no trabalho do meu marido e eu falei que se ele fizesse isso de novo, eu não ia visitar ele na cadeia. Médico: - Acha que isso pode ter relação com essa dor no peito que você está sentindo? Paciente: - Será?
Considere que a paciente realizou investigação e foram excluídas causas cardíacas e pulmonares. A abordagem correta do Médico de Família e Comunidade para explicar sobre os sintomas físicos considerados como somatização seria:
Alternativas
Q2192788 Medicina
Homem de 50 anos, negro, professor de inglês e empresário, divorciado (recente), 3 filhos. Busca a unidade de saúde do seu bairro, no qual reside há poucas semanas, para marcar uma consulta médica. Recebe o acolhimento da equipe de saúde e logo é encaminhado para realizar atualização do seu cadastro como novo morador da área. Consegue consulta com o médico da equipe para o dia seguinte pela manhã.

Em atendimento com o médico de família e comunidade, é registrado o seguinte prontuário Anagrama de “Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano” (SOAP):
• S: Procurou a unidade de saúde do bairro para uma consulta de rotina, pois está preocupado há algumas semanas. Depois de passar por conflitos conjugais, acabou se divorciando de sua esposa. Saiu da casa onde moravam em outro bairro e acabou de mudar sozinho para um apartamento nessa área. Desde que se mudou, começou a sentir palpitações frequentes, intermitentes e dor de cabeça constante em aperto, que nenhum analgésico consegue resolver. Não está dormindo bem. Sem apetite. Não tem vícios e não faz uso de medicamentos contínuos.
• O: Ao exame físico: Pressão Arterial (PA): 150x90 mmHg (3 aferições: triagem e consultório). Estatura: 1,75 m Peso: 85 Kg. IMC = 27,76. Ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas, normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros audíveis.
• A: Hipóteses diagnósticas - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Problemas familiares. Cefaleia tensional.
• P: Orientações de Mudança de Estilo de Vida (MEV). Prescrito: analgésico - Paracetamol 500 mg a cada 6 horas por 7 dias; anti-hipertensivo bloqueador de canal de cálcio (Anlodipino mg/dia). Solicitados exames laboratoriais: colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia, exame qualitativo de urina, creatinina e microalbuminúria. Eletrocardiograma. Retorno em 30 dias para reavaliação.

No que concerne à conduta médica relatada no caso acima, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Q2192789 Medicina
Texto III

Mulher, 87 anos, casada e bisavó, busca fazer o controle anual dos seus problemas crônicos: fibrilação arterial (FA), hipertensão essencial (HAS), uso de Varfarina sódica (5mg em dias pares e 2,5mg em dias ímpares), com controle de Razão Normalizada Internacional (RNI) atrasado. Ativa e reativa, orientada no tempo e espaço e sem déficit de memória importante. O filho relata que a mãe tem apresentado alguns episódios de exaltação/irritabilidade e alucinações, além de esquecer objetos e fatos recentes.
Há cerca de 2 meses, teve um desmaio em casa, quando almoçava e foi levada à Urgência. Fez uma tomografia computadorizada (TC) de crânio, sem alterações.
Levada ao neurologista foi diagnosticada com demência moderada não especificada, prescrito Divalproato de sódio 250mg/dia para controle da agitação e a Donepezila 10mg/dia. Mas ela usou apenas 2 dias e parou por conta própria por sentir-se mal com o uso deles. Apresenta Tempo de protrombina - RNI = 2,89.
O caso acima trata da seguinte síndrome demencial irreversível: 
Alternativas
Q2192790 Medicina
Texto III

Mulher, 87 anos, casada e bisavó, busca fazer o controle anual dos seus problemas crônicos: fibrilação arterial (FA), hipertensão essencial (HAS), uso de Varfarina sódica (5mg em dias pares e 2,5mg em dias ímpares), com controle de Razão Normalizada Internacional (RNI) atrasado. Ativa e reativa, orientada no tempo e espaço e sem déficit de memória importante. O filho relata que a mãe tem apresentado alguns episódios de exaltação/irritabilidade e alucinações, além de esquecer objetos e fatos recentes.
Há cerca de 2 meses, teve um desmaio em casa, quando almoçava e foi levada à Urgência. Fez uma tomografia computadorizada (TC) de crânio, sem alterações.
Levada ao neurologista foi diagnosticada com demência moderada não especificada, prescrito Divalproato de sódio 250mg/dia para controle da agitação e a Donepezila 10mg/dia. Mas ela usou apenas 2 dias e parou por conta própria por sentir-se mal com o uso deles. Apresenta Tempo de protrombina - RNI = 2,89.
Com base no caso clínico do texto III, o principal fator de risco para as síndromes demenciais neurodegenerativas, é
Alternativas
Q2192791 Medicina
Leia o caso clínico abaixo.

Homem, 62 anos, lavrador desde muito jovem. Com 55 anos se mudou para a cidade para que a esposa pudesse cuidar do diabetes. Chega acompanhado do filho para a consulta médica, que relata que o pai não gosta de ir ao médico, e que sua última consulta foi há mais de 10 anos. O paciente compareceu à consulta convencido de que teria que descobrir o que era uma lesão em lábio inferior, que havia aparecido após uma queimadura há cerca de 4 anos. Alguns meses depois apareceu a “ferida”, que foi crescendo devagar, mas que nunca lhe preocupou. Confirma exposição solar sem proteção durante toda a vida. Tabagista pesado, etilista, sem outras queixas.  Imagem associada para resolução da questão

ABREU, João Mendes et al. Retalho de Karapandzic. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 74, n. 2, p. 175-178, 2016.
Analisando a história e a lesão ilustrada acima, assinale a opção que contém a hipótese de diagnóstico.
Alternativas
Respostas
16: C
17: D
18: A
19: D
20: C