Questões de Concurso Militar CIAAR 2021 para Primeiro Tenente - Endodontia

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Q1805387 Português

Adolescer: o luto pelo fim da infância e o medo da vida adulta

Bebel Soares* 


    1§ Aprendi a reconhecer meus sentimentos. A entender cada um deles. A controlar a fúria, a raiva. Aprendi a acolher a tristeza, a frustração. Aprendi a deixar transbordar a alegria, a euforia. Depois de muito tempo, amadureci.

    2§ Hoje sou brisa, mas já fui vendaval. Hoje sou montanha, mas já fui vulcão. Adolescer é uma tempestade. O luto pelo fim da infância, o medo da vida adulta. Os conflitos internos. As emoções transbordando, às vezes incontroláveis.

    3§ Ser adolescente é um desafio para quem é e para os responsáveis por esse ser em transformação. Hoje sou adulta e me preparo para ser mãe de adolescente.

    4§ Adolescentes precisam é confiar no amor incondicional dos pais. Saber que estaremos por perto, mesmo ouvindo desaforos. Saber que estamos fazendo o certo, mesmo quando eles acham que está tudo errado. Que não vamos desistir deles. Que vamos insistir para que estudem. Que vamos repetir a mesma coisa mil vezes para ter certeza de que eles ouviram.

    5§ Adolescente não é adulto, e não é mais criança, e a gente se lembra tanto do que eles não são, que se esquece do que eles são. Esse é um desafio, olhar para o que eles são hoje, agora, e não o que eles deixaram de ser, ou o que eles não são ainda. Deixar de ver o que falta e olhar para as potências, as capacidades.

    6§ Difícil é aceitar que eles estão crescendo e que está chegando a hora de deixarmos que voem sozinhos.

* Fundadora da Rede Materna Padecendo no Paraíso.

Estado de Minas, Bem Viver, 21 fev. 2021, p. 6. Adaptado.

É correto afirmar que a frase “O luto pelo fim da infância, o medo da vida adulta.” (2§), no contexto em que foi empregada, pressupõe ser a adolescência, fundamentalmente, um período da vida humana bastante
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Q1806114 Português

Instrução: A questão se refere ao texto a seguir.


Como informar as crianças em momentos de crise?

Maria Carolina Cristianini* 


    1§ Enfrentar crises não é novidade para quem vive na Terra. Entre guerras, períodos de recessão e tragédias naturais e humanas, de tempos em tempos as crises surgem. É necessário muita sobriedade nesses momentos. E, então, são os adultos que, efetivamente, assumem o papel de lidar com a situação e resolvê-la – conforme a possibilidade de atuação de cada um. Mas há outra questão. O mundo não é formado somente pelos maiores de idade.

    2§ É a partir disso que convido a uma reflexão: como os adultos ao seu redor, ou você mesmo, têm explicado a crise atual – e os seus mais diversos sentidos –, causada pela pandemia de Covid 19, a crianças e adolescentes? Posso afirmar, com a segurança de uma trajetória que passa de 12 anos nesta área, que o jornalismo infantojuvenil é, sim, o melhor amigo de pais, mães, tios, tias, professores e professoras neste momento.

    3§ Levar os fatos para os jovens, apurados com as mesmas técnicas usadas no jornalismo profissional “para adultos”, tem, sim, os mais diversos benefícios quando se está diante de algo que presenciamos pela primeira vez, como o novo coronavírus. Alguns desses impactos positivos: usa linguagem adequada para este público, garantindo o seu entendimento e o contexto do que está acontecendo; acalma diante da ansiedade que algo desconhecido naturalmente traz; e abre a oportunidade para que a criança ou o adolescente se sinta inserido na situação como parte integrante e ativa da sociedade, sem estar à margem do noticiário.

    4§ O jornalismo infantojuvenil pode transformar uma geração, a partir da informação de qualidade e do incentivo ao desenvolvimento do senso crítico e à construção de uma cidadania ativa, em qualquer idade.


* Editora-chefe do jornal Joca, voltado para crianças e jovens. Folha de S. Paulo, Tendências/Debates, 21 fev. 2021, p. A3. Adaptado.

“Na língua portuguesa, para construir sentido nos enunciados que produzimos, os verbos e nomes ligamse a outros termos de diferentes formas. [...] Quando um termo – verbo ou nome – exige a presença de outro, ele se chama regente ou subordinante; os que completam a sua significação chamam-se regidos ou subordinados. Quando o termo regente é um verbo, ocorre regência verbal. Quando o termo regente é um nome – substantivo, adjetivo, advérbio –, ocorre regência nominal”.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva – texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2013, p. 355-356.
Com base nesse postulado, é correto afirmar que, no período “O jornalismo infantojuvenil pode transformar uma geração, a partir da informação de qualidade e do incentivo ao desenvolvimento do senso crítico e à construção de uma cidadania ativa, em qualquer idade.” (4§), os termos “uma geração” e “de uma cidadania ativa” devem ser analisados, respectivamente, como
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Q1809206 Odontologia
Em condições normais, os envoltórios naturais do dente, esmalte e cemento protegem e isolam a dentina e a polpa dental da agressão por parte de microrganismos provenientes da cavidade oral. Contudo, em determinadas situações nas quais essa proteção se perde (p. ex., por cárie, trauma ou procedimentos restauradores), cria-se um potencial para a invasão microbiana do tecido pulpar com consequente instalação de um processo infeccioso.
A sequência que apresenta corretamente as principais vias de acesso que bactérias utilizam para atingir a polpa está indicada em
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Q1809207 Odontologia
O diagnóstico (do latim dia: por intermédio de + gnosticu: conhecimento) é a etapa das atividades clínicas de um profissional da área de saúde em que se busca obter informações sobre os sinais e sintomas das doenças, constituindo uma verdadeira arte com o objetivo de identificá-las. Em endodontia, o diagnóstico correto é fundamental para a resolução do problema, visto que influenciará a tomada de decisão para o tratamento.
A sequência que indica os exames que devem ser realizados, sistematicamente, para chegar a um diagnóstico correto é
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Q1809208 Odontologia
Essa injúria dentária implica o envolvimento de cemento, dentina e polpa, é relativamente infrequente ocorrendo em menos de 3% de todas as injúrias dentárias. O tratamento de emergência envolve o reposicionamento dos segmentos o mais próximo possível e esplintagem aos dentes adjacentes por 2 a 4 semanas. Esse protocolo de esplintagem mudou recentemente dos 2 a 4 meses, que eram tradicionalmente recomendados. Se um longo período ocorreu entre a injúria e o tratamento, provavelmente a reposição dos segmentos próximos à sua posição inicial não será possível, comprometendo o prognóstico do dente em longo prazo.
A esse respeito, é correto afirmar que a injúria descrita é a
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Respostas
1: C
2: D
3: B
4: D
5: A