Questões Militares de Português - Parônimos e Homônimos
Foram encontradas 45 questões
Ano: 2023
Banca:
Aeronáutica
Órgão:
CIAAR
Prova:
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Capelão - Sacerdote Católico Apostólico Romano |
Q2196846
Português
Assinale a opção em que há uma expressão parônima inadequada ao contexto.
Ano: 2023
Banca:
Aeronáutica
Órgão:
CIAAR
Provas:
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Clínica Médica
|
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Hematologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Cardiologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Gastroenterologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Ginecologia e Obstetrícia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Cirurgia Cardíaca |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Urologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Cirurgia Geral |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Endocrinologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Dermatologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Cirurgia Plástica |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Geriatra |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Hemoterapia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Infectologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Medicina de Família e Comunidade |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Medicina Intensiva |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Nefrologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Oftalmologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Ortopedia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Otorrinolaringologista |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Pneumologia |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Psiquiatria |
Aeronáutica - 2023 - CIAAR - Médico da Aeronáutica - Radiologia |
Q2191546
Português
Texto associado
Texto I
Sonho de Ícaro
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses.
Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou meios para atingirmos o céu. Um exemplo desse desejo é a interessante história sobre Dédalo, relatada na mitologia grega.
Ícaro era filho de Dédalo, o construtor do labirinto em que o rei Minos aprisionava o Minotauro, um ser com corpo de homem e cabeça de touro. A lenda grega conta que Dédalo ensinou Teseu, que seria devorado juntamente com outros jovens pelo monstro, como sair do labirinto. Dédalo sugeriu que ele deveria utilizar um novelo que deveria ser desenrolado na medida em que fosse penetrando no labirinto. Dessa forma, após ter matado o monstro, ele conseguiu fugir do labirinto. O rei Minos ficou furioso e prendeu Dédalo e o seu filho Ícaro no labirinto. Como o rei tinha deixado guardas vigiando as saídas, Dédalo construiu asas com penas dos pássaros colando-as com cera. Antes de levantar voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem muito alto (perto do Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas pesadas). Entretanto, a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo afogado.
Nos dias de hoje sabemos que é impossível voarmos com asas como imaginou Dédalo. Na realidade, o fato de Ícaro ter voado mais alto não derreteria a cera das asas, mas ocorreriam outros problemas. As aves que voam em grande altitude não sofrem com o calor, mas sim com o frio, o ar rarefeito e a falta de oxigênio. O ser humano não consegue voar batendo asas porque ele não tem força física suficiente para levantar o seu peso. Há outras maneiras muito mais eficientes para voarmos.
Desde o voo histórico de Santos Dumont, em Paris, em 1906, até o pouso dos astronautas da Apollo 11, na Lua, em 1969, o homem tem tentado alcançar as estrelas. Dezenas de missões não tripuladas já foram enviadas para praticamente todos os planetas do sistema solar (com exceção de Plutão). No momento, cogita-se a volta do homem à Lua e uma viagem tripulada para o planeta Marte ainda no século XXI. Entretanto, alcançar outras estrelas e seus sistemas planetários ainda é um sonho muito distante de se realizar. Talvez essa meta seja impossível como o voo de Dédalo e Ícaro.
A atual tecnologia utilizada nos foguetes e nas espaçonaves é baseada no princípio da ação e reação, que foi proposto por Isaac Newton há quase 300 anos. A ideia é simples. Para toda ação de uma força há uma força de reação de igual intensidade e de sentido contrário. Os atuais motores de foguetes utilizam enormes quantidades de combustíveis (oxigênio e hidrogênio líquidos). Quando os componentes do combustível reagem na câmara de combustão, o gás resultante é expelido para trás em alta pressão. De acordo com o princípio da ação e reação, o foguete é impelido para frente. Na medida em que ele vai esgotando o combustível, os módulos vazios são ejetados, o que ajuda também a propulsão do foguete. Independentemente do tipo de combustível utilizado, o princípio é sempre o mesmo.
Para viajar pelo sistema solar, as sondas não tripuladas já lançadas utilizam a atração gravitacional dos planetas para dar um impulso adicional. O planeta, ao “puxar” a espaçonave, acelera o seu movimento. Entretanto, com as trajetórias devidamente calculadas a partir das Leis da Mecânica e da Teoria da Gravitação, desenvolvida por Newton, o seu movimento consegue ser controlado para que ela não se choque com os planetas.
Dessa forma, essas espaçonaves podem atingir as impressionantes marcas de 100.000km/h. Contudo, mesmo com essa velocidade, seriam necessários aproximadamente 40.000 anos para que uma espaçonave alcançasse a estrela mais próxima do sistema solar, Alfa Centauri, que está a quatro anos-luz (aproximadamente 30 trilhões de quilômetros). Estamos ainda muito distantes para conseguir realizar tal viagem.
Na conquista do espaço não podemos nos esquecer da prudência que Dédalo pediu para Ícaro, mas também não podemos nunca perder a esperança de alcançar as estrelas.
RECANTO DAS LETRAS. Textos. Contos. Fantasia. Sonho de Ícaro. Recanto das Letras, 21 maio 2008. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/998894. Acesso em: 10 jan. 2023. (Adaptado).
“Antes de levantar voo, o pai recomendou a Ícaro que, quando ambos estivessem voando, não deveriam voar nem
muito alto (perto do Sol, cujo calor derreteria a cera) e nem muito baixo (perto do mar, pois a umidade tornaria as asas
pesadas). Entretanto, a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevouse tanto nos ares a ponto de a previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no
mar e morrendo afogado”.
A palavra destacada no trecho pode ser substituída corretamente, sem prejuízo do sentido original do texto, por
A palavra destacada no trecho pode ser substituída corretamente, sem prejuízo do sentido original do texto, por
Q2169323
Português
Texto associado
Texto 01
Cultivar a amizade
No Brasil, o ideal da família como fonte de segurança de felicidade permanece forte. Apesar de estar
aumentando consideravelmente o número de brasileiros que vivem sozinhos por opção, o valor da vida em família ainda
é dominante.
A escolha de não ter filhos, apesar de cada vez mais frequente, não é totalmente legítima em nossa cultura. As
brasileiras que fazem essa escolha ainda são percebidas como desviantes e são muito questionadas sobre as razões de
optarem por algo fora do modelo tradicional.
Uma das principais razões apontadas para a decisão de ter filhos é a necessidade de ter segurança, amparo, apoio
e companhia na velhice. As mulheres perguntam para aquelas que optam por não terem filhos: “Mas como vai ser a
velhice? Como vai enfrentar uma velhice solitária? Por que não adota ?”
A imagem do velho sozinho é associada ao abandono, desamparo, fracasso, insegurança. Os filhos são vistos
como uma possível proteção contra a velhice solitária e infeliz, uma espécie de seguro contra a velhice desamparada.
GOLDENBERG, Mirian. A Invenção de uma Bela Velhice. Ed. Record. p.85-86. 2021
Assinale a alternativa cujo termo em parênteses NÃO tem o mesmo significado do termo destacado em maiúsculo
no texto.
Ano: 2023
Banca:
Marinha
Órgão:
Comando do 1º Distrito Naval
Prova:
Marinha - 2023 - Comando do 1º Distrito Naval - Oficial |
Q2132058
Português
Texto associado
Texto 02
Livros, livros, livros
A velha estante que eu tinha na sala foi embora,
substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o
dobro de livros da antecessora. O processo da troca me
faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois
ainda que ler em papel continue sendo uma experiência
muito mais completa do que ler em formato digital, e
presentear e receber livros continue sendo uma felicidade,
guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era
antes dos tempos da nuvem.
Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm
dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles,
ou porque nos lembram momentos específicos das nossas
vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o
acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade
disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão
rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los
adiante.
Nossa relação com os livros está mudando muito rápido,
sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs
(lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não
botei muita fé na sua universalização. Entendi
imediatamente o seu potencial e o que representavam em
termos de difusão cultural, mas continuei apegada á minha
Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam
encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes
interessantes.
Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida,
feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer
de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros
leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas
matérias foram escritas decretando o fim dos livros em
papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o
tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples:
no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram
mais do que as vendas de e-books.
Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois
formatos do que um convívio bastante pacifico. Quem
gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente.
Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas
vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em
formato eletrônico para poder ser levado para cá e para lá.
Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos
meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu
Kindle, cada vez mais bem recheado.
(RÓNAI, Cora. "Livros, livros.livros". ln: Jornal
O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado)
Assinale a opção em que as palavras retiradas do texto Analise o trecho abaixo:
estabelecem relação de hiperônimo e hipônimo.
Q2101528
Português
Existem, na Língua Portuguesa, palavras
parônimas (que têm a grafia ou som parecidos).
Assinale a alternativa em que as palavras
parônimas correspondem CORRETAMENTE ao
significado apresentado.