Questões Militares de Português - Denotação e Conotação

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Q912114 Português
Assinale a alternativa cuja palavra em destaque possui sentido denotativo.
Alternativas
Q908575 Português

Os sentidos das palavras não são imutáveis, ou seja, dependendo do contexto, as palavras ganham sentidos que muitas vezes surpreendem o leitor. Tais sentidos podem ser classificados como denotação e conotação. Com base nessa reflexão, leia o texto em seguida e relacione a coluna da direita com a da esquerda.


Caríssima Ana


No princípio você deu palavras de presente a Mateus. Ele acordou outras e multiplicou as cartas. Agora

muitas palavras moram acordadas em nosso sonho.

É tempo de escolher quem saiba somar nossas palavras em uma grande carta. Carta Maior, feita de

pequenas cartas.

Que esses nossos representantes sejam Justos, Próximos e Verdadeiros. E que sejamos atentos, para não

ficar uma só palavra esquecida.

Assim, as palavras vão sair do nosso sonho para viver entre nós – sempre.

Com muito amor,

João

(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Correspondência. Belo Horizonte: RHJ, 2004).


SENTIDO

(1) Conotação

(2) Denotação


CONTEXTO

( ) “E que sejamos atentos...”

( ) “...as palavras vão sair do nosso sonho...”

( ) “Ele acordou outras e multiplicou as cartas.”

( ) “...palavras moram acordadas...”

( ) “Com muito amor, João”


A sequência correta dessa classificação é

Alternativas
Q905635 Português

Texto I


                                    Após a guerra

                                                            (Lima Barreto)


      Decididamente, os homens não tomam juízo e mesmo a Morte, que deve ser a soberana de todos nós, é impotente para nos pôr na cachola um pouco de bom senso elementar.

      Há um ano que as hostilidades entre povos de diversos feitios e estágios de civilização foram suspensas, após uma carnificina nunca vista nos anais da história escrita.

      As mais cruéis campanhas da antiguidade, com os seus massacres subsequentes, nada são comparadas com essa guerra que se desdobrou por todo o antigo continente.

      Cidades, aldeias, monumentos insubstituíveis do passado foram destruídos, sem dó nem piedade, à bala de canhões descomunais e pelo fogo implacável.

      Aquela região da Europa que, depois da Itália, é das mais interessantes sob o ponto de vista artístico, além de outros, foi calcada aos pés pelos exércitos alemães, arrasada, queimada. Quero falar da Flandres, tanto a belga como a francesa.

      O espetáculo após a guerra é de uma tristeza sem limites. Não é daquela grandiosa tristeza do Oceano que nos leva a grandes pensamentos; é o de uma tristeza que nos arrasta a pensar na imensa maldade da espécie humana.

      Não se sente isso só no que se vê ou se tem notícia por aqueles que viram; mas também na fome, na miséria que lavra nas populações dos países vencidos e vencedores.

      Coisas mais invisíveis ainda enchem-nos dessa tristeza inqualificável que nos faz maldizer a espécie humana, a sua inteligência, a sua capacidade de aproveitar as forças naturais, de aprender um pouco do mistério das coisas, para fazer tanto mal.

      Os nascimentos, se não diminuíram aqui e ali, a mortalidade infantil aumentou e as crianças defeituosas ou sem peso normal surgiram à luz em número maior que nos transatos anos de paz.

      A atividade intelectual toda ela se orientou para os malefícios da guerra; e foi um nunca acabar de inventar engenhos mortíferos ou aumentar o poder dos já existentes. Os químicos, os maiores, trataram de combinar nos seus laboratórios corpos de modo a obter gases que fossem portadores da morte e misturas incendiárias que o mesmo fizessem. [...] 

No contexto em que está inserida, à palavra “Morte”, grafada com a inicial maiúscula no primeiro parágrafo, o autor confere um valor:
Alternativas
Q891702 Português

Leia os excertos abaixo.


Excerto I


“A arte, bem como a literatura, nasce da liberdade de fantasiar e não suporta prisões. Tentar engaiolar o fruto da liberdade é lhe cortar as asas, impedir seus voos, que alcançam maiores distâncias quando impulsionados por muitos sopros”.


(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Contos e poemas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014, p.69).


Excerto II


“Suzana perguntou se era perigoso realizar voos muito baixos. Ele respondeu que era necessário apenas estar mais atento. Atento aos cabos de alta tensão e aos pássaros.

– Aos urubus, principalmente – ele disse.

Ela estranhou que um pássaro pudesse levar perigo a um avião.

– Bater em qualquer um é sempre perigoso – Paulo César comentou.

O impacto podia causar um estrago muito grande ao avião.

– É quase como uma bala – ele disse”.


(FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. O passo-bandeira: uma história de aviadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.36).


Levando-se em consideração o sentido do voo, o excerto I difere do excerto II.


PORQUE


O excerto I trata do termo de forma figurada, enquanto, no excerto II, o termo é tratado de forma literal.


Com base nos excertos, é correto afirmar que

Alternativas
Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2017 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q868967 Português
De acordo com o contexto do escrito de Manuel Bandeira, apesar da terceira estrofe – linhas 24 a 26 - e da sexta estrofe – linhas 42 a 45 - serem bem parecidas, elas possuem sentidos distintos. Marque a alternativa que aponta o sentido que elas expressam, respectivamente:
Alternativas
Respostas
56: C
57: C
58: A
59: A
60: C