Questões Militares de Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau)
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Q724248
Filosofia
No século XVIII, vários filósofos europeus refletiram sobre
o fundamento do poder dos reis e da aristocracia. Entre eles,
se destaca Jean-Jacques Rousseau, para quem a organização
social deveria abolir as leis que estabeleciam privilégios
para alguns em detrimento de outros, uma vez que todos os
homens, segundo ele, nasciam naturalmente iguais. Considerando
as concepções políticas de Rousseau, pode-se afirmar
que:
Q529039
Filosofia
Jean-Jacques Rousseau publicou em 1755 o Discurso sobre a
origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Em
dedicatória aos governantes de Genebra, afirma:
Eu quisera nascer num país em que o soberano e o povo só pudessem ter um único e mesmo interesse, a fim de que todos os movimentos da máquina tendessem sempre unicamente à felicidade comum; como isso só poderia ser feito se o povo e o soberano fossem a mesma pessoa, resulta que eu quisera nascer sob um governo democrático, sabiamente moderado.
Eu quisera viver e morrer livre, isto é, de tal modo submetido às leis que nem eu nem ninguém pudesse sacudir o honroso jugo, esse jugo salutar e doce, que as cabeças mais altivas carregam tanto mais docilmente quanto são feitas para não carregar nenhum outro.
Eu quisera, pois, que ninguém, no Estado, pudesse dizer-se acima da lei, e que ninguém, fora dele, pudesse impor alguma que o Estado fosse obrigado a reconhecer; de fato, qualquer que possa ser a constituição de um governo, se neste se encontra um só homem que não esteja submetido à lei, todos os outros ficam necessariamente à discrição deste último (...)
(www.culturabrasil.org)
Com base no trecho, pode-se afirmar que
Eu quisera nascer num país em que o soberano e o povo só pudessem ter um único e mesmo interesse, a fim de que todos os movimentos da máquina tendessem sempre unicamente à felicidade comum; como isso só poderia ser feito se o povo e o soberano fossem a mesma pessoa, resulta que eu quisera nascer sob um governo democrático, sabiamente moderado.
Eu quisera viver e morrer livre, isto é, de tal modo submetido às leis que nem eu nem ninguém pudesse sacudir o honroso jugo, esse jugo salutar e doce, que as cabeças mais altivas carregam tanto mais docilmente quanto são feitas para não carregar nenhum outro.
Eu quisera, pois, que ninguém, no Estado, pudesse dizer-se acima da lei, e que ninguém, fora dele, pudesse impor alguma que o Estado fosse obrigado a reconhecer; de fato, qualquer que possa ser a constituição de um governo, se neste se encontra um só homem que não esteja submetido à lei, todos os outros ficam necessariamente à discrição deste último (...)
(www.culturabrasil.org)
Com base no trecho, pode-se afirmar que
Q528957
Filosofia
No século XVIII, vários filósofos europeus refletiram sobre
o fundamento do poder dos reis e da aristocracia. Entre eles,
se destaca Jean-Jacques Rousseau, para quem a organização
social deveria abolir as leis que estabeleciam privilégios
para alguns em detrimento de outros, uma vez que todos os
homens, segundo ele, nasciam naturalmente iguais. Considerando
as concepções políticas de Rousseau, pode-se afirmar
que:
Q528676
Filosofia
“Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas,
enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com
cerdas suas roupas de peles, a enfeitar-se com plumas e conchas,
a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar
seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas
de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em
uma palavra: enquanto só se dedicaram a obras que um único
homem podia criar, e a artes que não solicitavam o concurso de
várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o
poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar entre si das
doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em
que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde
que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois,
desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho
tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em
campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens
e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e
crescerem com as colheitas".
(J. J. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo, Abril Cultural, 1978)
A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.
(J. J. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo, Abril Cultural, 1978)
A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.
Q393249
Filosofia
“Ora, como os pactos de confiança mútua são inválidos sempre que de qualquer dos lados existe receio de não cumprimento, embora a origem da justiça seja a celebração dos pactos, não pode haver realmente injustiça antes de ser removida a causa desse medo; o que não pode ser feito enquanto os homens se encontram na condição natural de guerra. Portanto, para que as palavras “justo” e “injusto” possam ter lugar, é necessária alguma espécie de poder coercitivo, capaz de obrigar igualmente os homens ao cumprimento de seus pactos, mediante o terror de algum castigo que seja superior ao benefício que esperam tirar do rompimento do pacto, e capaz de fortalecer aquela propriedade que os homens adquirem por contrato mútuo, como recompensa do direito universal a que renunciaram. E não pode haver tal poder antes de erigir-se um Estado”.
(Thomas Hobbes. Leviatã: ou Matéria, Forma e Poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1984)
O Leviatã de Hobbes é um livro clássico de reflexão política. Publicado durante a guerra civil inglesa, em 1651, elabora filosoficamente uma das teorias mais influentes do Contrato Social. O excerto trata da questão da justiça, que, segundo o autor
(Thomas Hobbes. Leviatã: ou Matéria, Forma e Poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1984)
O Leviatã de Hobbes é um livro clássico de reflexão política. Publicado durante a guerra civil inglesa, em 1651, elabora filosoficamente uma das teorias mais influentes do Contrato Social. O excerto trata da questão da justiça, que, segundo o autor