Questões Militares de Sociologia - Desigualdades de raça, classe e gênero
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(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/03/19/primeira-vitima-do-rj-eradomestica-e-pegou-coronavirus-da-patroa.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 05/11/2021.)
A notícia do site UOL retrata a primeira morte registrada na pandemia do novo coronavírus no Brasil. Uma senhora de 63 anos contraiu o vírus de sua patroa que voltava da Itália para o Rio de Janeiro. O exemplo dessa fatalidade, com uma mulher negra e empregada doméstica, revela um processo mais amplo, que vai além da pandemia e simboliza um cenário marcado por:
A partir do período da história que teve início no século XV, à medida que os europeus intensificaram o contato com povos provenientes de diferentes regiões do mundo, tentou-se sistematizar o conhecimento através da categorização e da explicação dos fenômenos naturais e sociais. Populações não europeias foram “racializadas”, em oposição à “raça branca” europeia. Em algumas situações, essa racialização assumiu formas institucionais “codificadas”, como no caso da escravidão, nas colônias norte-americanas, e do apartheid, na África do Sul.
(GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 205-206.)
Em relação ao tema do racismo, assinale a alternativa correta.
A visão de convívio harmonioso entre as raças foi desconstruída pelos estudos de Florestan Fernandes, que participou com Roger Bastide das pesquisas financiadas pela Unesco, e redundaram no livro A integração do negro na sociedade de classes (1965).
(SILVA, Afrânio et. al. Sociologia em movimento. São Paulo: Moderna, 2016. p. 121.)
Qual é, dentre as afirmativas a seguir, a que sintetiza a contribuição do sociólogo Florestan Fernandes para os estudos das relações raciais no Brasil?
(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/03/19/primeira-vitima-do-rj-eradomestica-e-pegou-coronavirus-da-patroa.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 05/11/2021.)
A notícia do site UOL retrata a primeira morte registrada na pandemia do novo coronavírus no Brasil. Uma senhora de 63 anos contraiu o vírus de sua patroa que voltava da Itália para o Rio de Janeiro. O exemplo dessa fatalidade, com uma mulher negra e empregada doméstica, revela um processo mais amplo, que vai além da pandemia e simboliza um cenário marcado por:
Analise a imagem e leia o texto a seguir.
“Seu Cristo é judeu. Seu carro é japonês. Sua pizza é italiana. Sua democracia, grega. Seu café, brasileiro. Seu feriado, turco. Seus algarismos, arábicos. Suas letras, latinas. Só o seu vizinho é estrangeiro.”
Cartaz nas ruas de Berlim. Extraído de Identidade, de Z. Bauman. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
Com base na imagem e no texto, analise as afirmativas sobre a percepção do estrangeiro na sociedade contemporânea.
I. A economia globalizada incrementa intercâmbios de mercadorias e bens que são bem recebidos e até mesmo estimulados, ao passo que a circulação de pessoas de um país para o outro é vista de maneira ameaçadora.
II. A presença de agrupamentos humanos com diferenças linguísticas e culturais pode alimentar sentimentos identitários e até xenófobos, expondo um dos paradoxos da atualidade: ser singular em um mundo plural.
III. As imagens da mídia sobre os desafios provocados pelos fluxos migratórios de refugiados na atualidade estimulam visões estereotipadas do estrangeiro, como “ameaça” e “perigo” ou como “vítima” que precisa de ajuda.
Está correto o que se afirma em