Questões do Enem
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A trilha de expansão traçada pela soja brasileira nas últimas duas décadas começa a ser seguida pelo trigo. Com o cultivo consagrado e concentrado na Região Sul, agora o cereal se ampara na pesquisa para conquistar áreas de cultivo no Centro-Oeste brasileiro. Nas últimas cinco safras, a triticultura cresceu 33% em área e 76% em volume de produção na região. O quadro desperta otimismo do setor para investir em inovação, mirando uma expansão ainda maior do plantio nos próximos anos.
Disponível em: http://sfagro.uol.com.br. Acesso em: 30 nov. 2017.
O fator que explica a expansão do cereal em destaque no texto pelo território nacional é a
Vive-se a Revolução Verde. Trata-se da disseminação de novas práticas, permitindo um vasto aumento na produção. O modelo baseia-se na intensiva utilização de sementes melhoradas (particularmente das híbridas), assim como no uso sistemático de insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos), no recurso à irrigação e na mecanização do trabalho.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma história da vida rural no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (adaptado).
No Brasil, uma desvantagem para o pequeno produtor provocada pela expansão do modelo
agrícola descrito é a
O processo de modernização da agricultura brasileira resultou em profundas modificações nas relações sociais, no mundo do trabalho e da produção. Mas a modernização teve também como consequência, num modelo social perverso como o nosso, a permanência da concentração da terra, o êxodo rural, aumentou o processo de assalariamento para o homem rural, concentrou capitais e gerou um processo de industrialização da agricultura, direcionada para atender às demandas do capital nacional e internacional.
MENEZES NETO, A. J. Educação, sindicalismo e novas tecnologias nos processos sociais agrários. Disponível em: www.senac.br. Acesso em: 10 fev. 2014.
Nesse contexto, o processo apresentado revela contradições no espaço agrário brasileiro
decorrentes da expansão da
ANDRADE, M. C. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1963.
A dinâmica produtiva apresentada na imagem tem como estratégia central a
Eu sou a terra, eu sou a vida. A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu. Teu arado, tua foice, teu machado. O berço pequenino de teu filho O algodão de tua veste e o pão de tua casa. E um dia bem distante a mim tu voltarás. E no canteiro materno de meu seio tranquilo dormirás. Plantemos a roça. Lavremos a gleba.
CORALINA, C. Textos e contextos: poemas dos becos de Goiás e estórias mais. São Paulo: Global, 1997 (fragmento).
No contexto das distintas formas de apropriação da terra, o poema de Cora Coralina valoriza a relação entre