Questões do Enem Sobre história

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Q2546473 História

TEXTO I


Aquarela do Brasil


Brasil!

Meu Brasil brasileiro

Meu mulato inzoneiro

Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingar

O Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim



BARROSO, A. Rio de Janeiro: Odeon, 1939 (fragmento).




TEXTO II



Menestrel das Alagoas


Quem é esse que conhece

Alagoas e Gerais

E fala a língua do povo

Como ninguém fala mais?

Quem é esse?

De quem é essa ira santa

Essa saúde civil

Que tocando a ferida

Redescobre o Brasil?

Quem é esse peregrino

Que caminha sem parar

Quem é esse meu poeta

Que ninguém pode calar?



NASCIMENTO, M.; BRANT, F. Milton Nascimento ao vivo.

São Paulo: Barclay, 1983 (fragmento).



Os trechos pertencem a canções que se tornaram emblemáticas, respectivamente, dos seguintes fatos históricos:

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Q2546458 História
TEXTO I


Páscoa Vieira (século XVII)  

       Nasceu em Massangano, no interior do atual território de Angola, em 1658, filha de cativos, sendo ela própria serva de uma senhora chamada Domingas de Carvalho, que a batizou e realizou o seu casamento com outro cativo da mesma propriedade, de nome Aleixo. Em 1695, foi vendida e embarcada para Salvador. Anos mais tarde, estabeleceu relações conjugais com o cativo Pedro Ardas, motivo pelo qual no ano de 1700 foi denunciada à Inquisição de Lisboa.

Disponível em: www.ufrgs.br. Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).

TEXTO II

    Páscoa possuía várias culturas, duas línguas (o quimbundo e o português). A cultura africana de sua infância e juventude foi pouco evocada no processo; em contrapartida, demonstrou um conhecimento aprofundado do catolicismo romano. Seu marido na Bahia vinha de outra África, diferente da sua, de um universo cultural e linguístico diverso. Ela morava em Salvador, mas seu destino foi decidido em Lisboa, sede do tribunal que a condenou e iria modificar o curso de sua vida.

CASTELNAU-L’ESTOILE, C. Páscoa Vieira diante da Inquisição: uma escrava entre Angola, Brasil e Portugal no século XVII.


Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020 (adaptado). Qual a relevância do estudo das relações de poder apresentadas nos textos?
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Q2546457 História
Antônio Vieira enfrentou a Inquisição portuguesa, de olho no apoio que os judeus portugueses podiam oferecer à causa da Restauração. Mas a Companhia de Jesus e a Inquisição portuguesa nunca foram muito amigas. Basta lembrar a estratégia missionária dos jesuítas, calcada na adaptação do catolicismo à cultura dos povos missionados, enquanto a Inquisição era obcecada pelo ideal de pureza da fé, sem mistura de nenhum tipo.

VAINFAS, R. In: FIGUEIREDO, L. (Org.). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.


No contexto da dominação ibérica da América, um exemplo do dissenso referido no texto girou em torno da
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Q2546456 História
Quem não morreu na Espanhola quem dela pôde escapar não dê mais tratos à bola toca a rir, toca a brincar. Vai o prazer aos confins remexe-se a terra inteira ao som vivaz dos clarins ao ronco do Zé Pereira. Há alegrias à ufa e em se tocando a brincar nem este calor de estufa nos chega a preocupar. Tenho por cetro um chocalho por trono um bombo de rufo o Deus Momo louco e bufo vai começar a reinar.

In: CASTRO, R. O Carnaval da guerra e da gripe. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2019.


A pandemia que afetou o Rio de Janeiro no início do século XX é mencionada nos versos pré-carnavalescos de 1919 como aquela que

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Q2543059 História
O escravo tinha de prover diretamente ao senhor e a si próprio no ganho de rua. Do ganho dependia inclusive sua chance de comprar a liberdade. O próprio ganho vinha muitas vezes de fontes ocultas, do batuque, da capoeira, da adivinhação. Não eram poucos os escravos que viviam de adivinhar, curar feitiço ou fabricar amuletos muçulmanos, ocupações lucrativas que na Bahia favoreceram muitas alforrias.

REIS, J. J. Greve negra de 1857 na Bahia. Revista USP, n. 18, 1993 (adaptado).


Conforme descritas no texto, algumas práticas culturais afro-brasileiras atuais surgiram em nossa história como estratégias para
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Respostas
1: C
2: D
3: C
4: D
5: C