Questões do Enem Sobre português

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Q1983384 Português
Papos
— Me disseram... — Disseram-me.
— Hein?
— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? —O quê? — Digo-te que você
— O "te" e o “você” não combinam. — Lhe digo?
— Também não. O que você ia me dizer?
— Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. [..] — Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... — O quê?
— O mato.
— Que mato?
— Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! — Se você prefere falar errado...
— Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
VERISSIMO. L.F. Comédias para se ler na escola Rio de Janeiro: Objetiva. 2001 (adaptado)
Nesse texto, o uso da norma-padrão defendido por um dos personagens toma-se inadequado em razão do(a)
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Q1983383 Português
Ora, sempre que surge uma nova técnica, ela quer demonstrar que revogará as regras e coerções que presidiram o nascimento de todas as outras invenções do passado. Ela se pretende orgulhosa e única. Como se a nova técnica carreasse com ela, automaticamente, para seus novos usuários, uma propensão natural a fazer economia de qualquer aprendizagem. Como se ela se preparasse para varrer tudo que a precedeu, ao mesmo tempo transformando em analfabetos todos os que ousassem repeli-la.
Fui testemunha dessa mudança ao longo de toda a minha vida. Ao passo que, na realidade, é o contrário que acontece. Cada nova técnica exige uma longa iniciação numa nova linguagem, ainda mais longa na medida em que nosso espirito é formatado pela utilização das linguagens que precederam o nascimento da recém-chegada.
 ECO, U.:CARRIÉRE, L.C. Não contem como fim do livro.  Rio de Janeiro: Record, 2010 (adaptado),

O texto revela que, quando a sociedade promove o desenvolvimento de uma nova técnica, o que mais impacta seus usuários é a
Alternativas
Q1983382 Português
Ciente de que, no campo da criação, as inovações tecnológicas abrem amplo leque de possibilidades — ao permitir, e mesmo estimular, que o artista explore a fundo, em seu processo criativo, questões como a aleatoriedade, o acaso, a não linearidade e a hipermídia — Leo Cunha comenta que, no que tange ao campo da divulgação, as alternativas são ainda mais evidentes: “Afinal, é imensa a capacidade de reprodução, multiplicação e compartilhamento das obras artísticas/culturais. Ao mesmo tempo, ganham dimensão os dilemas envolvidos com a questão da autoria, dos direitos autorais, da reprodução e intervenção não autorizadas, entre outras questões”. Já segundo a professora Yacy-Ara Froner, o uso de ferramentas tecnológicas não pode ser visto como um fim em si mesmo. Isso porque computadores, samplers, programas de imersão, internet e intranet, vídeo, televisão, rádio, GPD etc. são apenas suportes com os quais os artistas exercem sua imaginação. |
SILVA JR, M. G. Movidas pela dúvida. Minas faz Ciências, n. 52, dez-fev 2013 (adaptado)

Segundo os autores citados no texto, a expansão de possibilidades no campo das manifestações artísticas promovida pela internet pode pôr em risco o(a)
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Q1983381 Português
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Para convencer o público-alvo sobre a necessidade de um trânsito mais seguro, essa peça publicitária apela para o(a)
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Q1983380 Português
    É ruivo? Tem olhos azuis? É homem ou mulher? Usa chapéu? Quem jogou Cara a Cara na infância sabe de cor o roteiro de perguntas para adivinhar quem é o personagem misterioso do seu oponente.     Agora, o jogo está prestes a ganhar uma nova versão. A designer polonesa Zuzia Kozerska-Girard está desenvolvendo uma variação do Guess Who? (nome do Cara a Cara em inglês), em que as personalidades do tabuleiro são, na verdade, mulheres notáveis da história e da atualidade, como a artista Frida Kahlo, a ativista Malala Yousalzai, a astronauta Valentina Teresikova e a aviadora Amélia Earhart. O Who's She? (Quem é ela?” em português) traz, no total, 28 mulheres que representam diversas profissões, nacionalidades é idades.     A ideia é que, em vez de perguntar sobre a aparências das personagens, as questões sejam direcionadas aos feitos delas: ganhou algum Nobel, fez alguma descoberta? Para cada personagem há um cartão com fatos divertidos e interessantes sobre sua vida. Uma campanha entrou no ar com o objetivo de arrecadar dinheiro para desenvolver o Who's She?. À meta incial era reunir 17 mil dólares. Oito dias antes de a campanha acabar, o Projeto angariou quase 350 mil dólares.     A chegada do jogo à casa do comprador varia de acordo com a quantia doada — quanto mais você doou  mais rápido vai poder jogar.
Disponível em: www.super.abril.com.br. Acesso em 4 dez. 2018 (adaptado)

Ao divulgar a adaptação do jogo para questões relativas a ações e habilidades de mulheres notáveis, o texto busca
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Q1983379 Português
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TEXTO II
Nas ruas, na cidade e no parque 
        Ninguém nunca prendeu o Delegado. O vaivém de rua em rua e sua longa vida são relembrados e recontados. Exemplo de sobrevivência, liderança, inteligência canina, desde pequenininho seu focinho negro e seus olhos delineados desenharam um mapa mental olfativo-visual de Lavras, Corria de quem precisava correr e se aproximava de quem não lhe faria mal, distinguia este daquele. Assim, tornou-se um cão comunitário. Nunca se soube por que escolheu a rua, talvez lhe tenham feito mal dentro de quatro paredes. Idoso, teve câncer e desapareceu. O querido foi procurado pela cidade inteira por duas protetoras, mas nunca encontrado.
COSTA .A .R.N. Viver o amor aos cães: Parque Francisco da Assis Carmo de Cachoeira: Irdin, 2014(adaptado)

Os dois textos abordam a temática de animais de rua, porém, em relação ao Texto I, o Texto Il
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Q1983378 Português
Urgência emocional
        Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir “eu te amo”. Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio:  somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: “paciência”. Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada. É uma refeição que pode durar uma vida.
MEDEIROS, M Disponível em: http://porumavidasimples.blogspot.com.br. Acesso em: 20 Ago. 2017 (Adaptado)

Nesse texto de opinião, as marcas linguísticas revelam uma situação distensa e de pouca formalidade, o que se evidencia pelo(a)
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Q1863113 Português

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Partindo a pé do Museu Mineiro pelo trajeto mais curto até a próxima atração com tradução em Libras, serviço de alimentação e venda de livros, o leitor do mapa passará em frente ao(à)

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Q1863112 Português

Espaço e memória


            O termo “Na minha casa...” é uma metáfora que guarda múltiplas acepções para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixás. Múltiplos deuses que a diáspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaço onde as comunidades edificaram seus templos, referência de orgulho, aludindo ao patrimônio cultural de matriz africana, reelaborado em novo território.


            O espaço é fundamental na constituição da história de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “não há memória coletiva que não se desenvolva em um quadro espacial”, aponta para a importância de aspecto tão significativo no desenvolvimento da vida social.


            Lugar para onde está voltada a memória, onde aqueles que viveram a condição-limite de escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa humanidade e encontrar os elementos que lhes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com características próprias, que constituiu um “patrimônio simbólico do negro brasileiro (a memória cultural da África), afirmou-se aqui como território político-mítico-religioso para sua transmissão e preservação” (SODRÉ, 1988, p. 50).


BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.



Na construção desse texto acadêmico, o autor se vale de estratégia argumentativa bastante comum a esse gênero textual, a intertextualidade, cujas marcas são 

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Q1863111 Português

TEXTO I


        Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da África; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.


        Povos remanescentes de quilombolas são grupos unidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.


LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE,

n. 2, ago. 2017 (adaptado).


TEXTO II


exiba ao pai

nossos corações

feridos de angústia

nossas costas chicoteadas

ontem

no pelourinho da escravidão

hoje

no pelourinho da discriminação

sabes que em cada coração de negro

há um quilombo pulsando

em cada barraco

outro palmares crepita

os fogos de Xangô iluminando

nossa luta atual e passada


NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança.

Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017. 



Na comparação entre os textos I e II, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)

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Q1863110 Português

TEXTO I


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TEXTO II 


Quem pensa na frente anda com segurança no banco de trás 


            As consequências de uma colisão no trânsito podem ser minimizadas com o simples ato de SEMPRE utilizar o cinto de segurança, INCLUSIVE NOS PASSAGEIROS DO BANCO DE TRÁS.


        A utilização do cinto e dos assentos infantis no banco traseiro é uma determinação prevista em lei e sujeita à multa, mas a maior razão de seu uso é em RESPEITO À VIDA.

Disponível em: http://portfolio-rocha.blogspot.com.br.

Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).



A segurança no trânsito tem sido tema de diversas campanhas. Da comparação entre os textos, depreende-se que ambos

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Q1863109 Português

            Muitos imigrantes de Hunsrück, localizada no sudoeste da Alemanha, chegaram ao Brasil no século 19 trazendo consigo uma variante do alemão, o hunsrückisch. Em contato com o português, essa variante se fundiu com algumas palavras, dando origem a uma nova língua falada no Brasil há quase 200 anos, considerada uma língua de imigração.


            A partir de 2007, línguas de imigração se tornaram línguas cooficiais em 19 municípios, sendo ensinadas nas escolas municipais. Em 2012, o hunsrückisch se tornou patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul, falado também em Santa Catarina e no Espírito Santo.


Disponível em: www.dw.com.Acesso em: 11 jun. 2019 (adaptado).



Ao informar que o hunsrückisch é falado em algumas regiões do país, o texto revela que o Brasil 

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Q1863108 Português

            Os números preocupantes sobre a saúde do brasileiro indicam que alguns hábitos alimentares favoreceram o crescimento da incidência dos índices de sobrepeso e obesidade e, paralelamente, de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Isso sinaliza que o Brasil precisa reforçar suas políticas públicas para a conscientização sobre alimentação adequada. Entre as diversas ações em curso, merece destaque a questão da rotulagem dos produtos industrializados.


            O “modelo semafórico nutricional”, que indica as quantidades de ingredientes como açúcar, gorduras e sal na parte frontal da embalagem, de acordo com recomendações de consumo diário adotadas em alguns países da Europa e EUA, ou das “figuras geométricas” na cor preta com inscrições como “alto em açúcar” ou “alto em gordura saturada”, adotado no Chile, são algumas das alternativas. Esse seria, segundo alguns representantes do setor, o modelo mais eficiente na transmissão da mensagem ao consumidor. Mas cabe a pergunta: mais eficiente em informar ou em aterrorizar?


Disponível em: www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 11 dez. 2017.



Apoiando-se na premissa de que alguns dados contidos nas embalagens dos alimentos podem influenciar hábitos alimentares, esse texto faz uma crítica a quê?

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Q1863107 Português

E.C.T.


            Tava com um cara que carimba postais

            E por descuido abriu uma carta que voltou

            Tomou um susto que lhe abriu a boca

            Esse recado veio pra mim, não pro senhor


            Recebo craque colante, dinheiro parco embrulhado

            Em papel carbono e barbante e até cabelo cortado

            Retrato de 3X4

            Pra batizado distante

            Mas, isso aqui, meu senhor, é uma carta de amor


            [...]

            Mas esse cara tem a língua solta

            A minha carta ele musicou

            [...]

            Ouvi no rádio a minha carta de amor


CARLINHOS BROWN; MARISA MONTE; NANDO REIS. Cássia Eller.

Rio de Janeiro: Polygram, 1994 (fragmento).



Considerando-se as características do gênero carta de amor, o conflito gerador do fato relatado na letra da canção deve-se à

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Q1863106 Português

A invenção de Hugo Cabret


        O livro conta a jornada de Hugo Cabret, um menino órfão que mora em uma estação de trem parisiense, nos anos 1930. Seu trabalho é a manutenção do relógio da estação, porém a tarefa que lhe tem uma importância maior é completar a construção de um autômato — espécie de robô — deixado a ele pelo pai. Junto de sua mais nova amiga, Isabelle, sobrinha do amargo mercador de brinquedos, Hugo embarca em uma enorme aventura em busca de respostas para suas inúmeras perguntas.


        O que chama atenção antes mesmo do início da leitura é o visual do livro. Muito bonito, colorido e simbólico. Brian, além de escrever, ilustrou toda a sua obra. E são essas mesmas ilustrações que constroem o grande clímax ao redor da leitura. O autor simula a experiência do cinema em suas páginas, colocando, por exemplo, páginas pretas no início, representando a escuridão das salas de cinema. Os desenhos, que estão presentes na maioria das páginas, não são apenas ilustrações. São parte complementar da história, pois substituem as palavras em vários trechos.


        Leitura rápida, experimental e muito interessante — ainda mais se você é amante da história do cinema.


Disponível em: www.cantodosclassicos.com. Acesso em: 1 dez. 2017 (adaptado).



Nesse texto, os elementos constitutivos do gênero são utilizados para atender à função social de

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Q1863105 Português

            Vamos ao teatro para um encontro com a vida, mas, se não houver diferença entre a vida lá fora e a vida em cena, o teatro não terá sentido. Não há razão para fazê-lo. Se aceitarmos, porém, que a vida no teatro é mais visível, mais vívida do que lá fora, então veremos que é a mesma coisa e, ao mesmo tempo, um tanto diferente. Convém acrescentar algumas particularidades. A vida, no teatro é mais compreensível e intensa porque é mais concentrada. A limitação do espaço e a compressão do tempo criam essa concentração.


BROOK, P. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.



Segundo o diretor inglês Peter Brook, na passagem citada, a relação entre vida cotidiana e teatro pode ser resumida da maneira seguinte: 

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Q1863104 Português

TEXTO I


Imagem associada para resolução da questão

BALLA, G. Voo de andorinhas. Têmpera sobre papel, 50,8 cm x

76,2 cm x 20 cm. The Museum of Modern Art, Nova Iorque, 1913.


Dispoível em: www.mozaweb.com. Acesso em: 4 jul. 2021. 



TEXTO II

    

            O Futurismo empreende a junção entre instantaneidade e pregnância, pois o tema não é o momento ou o conjunto de momentos da ação, mas a velocidade com que essa ação se desenvolve. Representar um pássaro evoluindo no ar não é uma tarefa das mais difíceis para um artista, mas como representar a velocidade de suas manobras em pleno voo? Em Voo de andorinhas, de 1913, Giacomo Balla parece buscar uma resposta.


NEVES, A. E. História da arte. Vitória: UFES, 2011.



Na obra de Balla, os traços das andorinhas criam com o espaço uma articulação entre instantaneidade e percepção. Esses traços são expressos pela

Alternativas
Q1863103 Português

Imagem associada para resolução da questão

HAUSMANN, R. O crítico de arte. Litografia e fotocolagem

em papel, 32 cm x 25,5 cm. Tate Collection, Londres, 1919.


Disponível em: https://medium.com. Acesso em: 19 jun. 2019.



Produzida em 1919, a obra O crítico de arte, de Hausmann, utiliza procedimentos de composição que revelam a

Alternativas
Q1863102 Português

            É nesse sentido que se defendem a valorização e a inclusão das vozes dos grupos oprimidos, que deixam de ser silenciadas para ganhar espaço e reconhecimento no currículo escolar, superando visões etnocêntricas e homogeneizantes. No âmbito da educação física, isso significa o diálogo com o estudo das manifestações corporais dos diversos grupos culturais, sem qualquer tipo de hierarquização entre elas.


NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F.; LIMA, M. E. (Org.). Educação física e culturas:

ensaios sobre a prática. São Paulo: Feusp, 2014.



Com base nas ideias do texto, pode ser considerado(a) uma atividade visão homogeneizante e confira voz aos grupos oprimidos o(a)

Alternativas
Q1863100 Português

            Uma coisa ninguém discute: se Zacarias morreu, o seu corpo não foi enterrado.

    

            A única pessoa que poderia dar informações certas sobre o assunto sou eu. Porém estou impedido de fazê-lo porque os meus companheiros fogem de mim, tão logo me avistam pela frente. Quando apanhados de surpresa, ficam estarrecidos e não conseguem articular uma palavra.


        Em verdade morri, o que vem ao encontro da versão dos que creem na minha morte. Por outro lado, também não estou morto, pois faço tudo o que antes fazia e, devo dizer, com mais agrado do que anteriormente.


RUBIÃO, M. O pirotécnico Zacarias. São Paulo: Ática, 1974.



Murilo Rubião é um expoente da narrativa fantástica na literatura brasileira. No fragmento, a singularidade do modo como o autor explora o absurdo manifesta-se no(a)

Alternativas
Respostas
241: B
242: A
243: C
244: A
245: A
246: A
247: E
248: E
249: B
250: C
251: A
252: B
253: A
254: D
255: D
256: C
257: C
258: A
259: A
260: A