Questões do ENEM 2019 para Vestibular - 2° Dia - PPL
Foram encontradas 12 questões
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274841
História
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
(IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas,
administradores públicos e políticos em torno da
investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo
sentido, a estrutura dessa instituição, pelo menos como
projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial.
Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas
províncias deveria haver os respectivos institutos
regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e
relatos regionais para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil.
São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274842
História
Para dar conta do movimento histórico do processo
de inserção dos povos indígenas em contextos
urbanos, cuja memória reside na fala dos seus sujeitos,
foi necessário construir um método de investigação,
baseado na História Oral, que desvelasse essas
vivências ainda não estudadas pela historiografia,
bem como as conflitivas relações de fronteira daí
decorrentes. A partir da história oral foi possível
entender a dinâmica de deslocamento e inserção dos
índios urbanos no contexto da sociedade nacional,
bem como perceber os entrelugares construídos por
estes grupos étnicos na luta pela sobrevivência e no
enfrentamento da sua condição de invisibilidade.
MUSSI, P. L. V. Tronco velho ou ponta da rama? A mulher indígena terena
nos entrelugares da fronteira urbana. Patrimônio e Memória, n. 1, 2008.
O
uso desse método para compreender as condições dos povos indígenas nas áreas urbanas brasileiras justifica-se por
uso desse método para compreender as condições dos povos indígenas nas áreas urbanas brasileiras justifica-se por
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274843
História
Uma privatização do espaço maior do que aquela
proporcionada pelo quarto evidencia-se cada vez mais
nos séculos XVII e XVIII. Como as ruelles [espaço entre a
cama e a parede], as alcovas são espaços além do leito,
longe da porta que dá acesso à sala (ou à antecâmara,
nas casas da elite). Thomas Jefferson, tecnólogo do
estilo século XVIII, mandou construir uma parede em
torno de sua cama a fim de fechar completamente o
pequeno cômodo além do leito — cômodo no qual só
ele podia entrar, descendo da cama do lado da ruelle.
RANUM, O. Os refúgios da intimidade. In: CHARTIER, R. (Org.).
História da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes.
São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
A partir do século XVII, a história da casa, que foi se modificando para atender aos novos hábitos dos indivíduos, provocou o(a)
A partir do século XVII, a história da casa, que foi se modificando para atender aos novos hábitos dos indivíduos, provocou o(a)
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274844
História
Os pesquisadores que trabalham com sociedades
indígenas centram sua atenção em documentos do tipo
jurídico-administrativo (visitas, testamentos, processos)
ou em relações e informes e têm deixado em segundo
plano as crônicas. Quando as utilizam, dão maior
importância àquelas que foram escritas primeiro e
que têm caráter menos teórico e intelectualizado, por
acharem que estas podem oferecer informações menos
deformadas. Contrariamos esse posicionamento,
pois as crônicas são importantes fontes etnográficas,
independentemente de serem contemporâneas ao
momento da conquista ou de terem sido redigidas
em período posterior. O fato de seus autores serem
verdadeiros humanistas ou pouco letrados não
desvaloriza o conteúdo dessas crônicas.
PORTUGAL, A. R. O ayllu andino nas crônicas quinhentistas:
um polígrafo na literatura brasileira do século XIX (1885-1897).
São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
As fontes valorizadas no texto são relevantes para a reconstrução da história das sociedades pré-colombianas porque
As fontes valorizadas no texto são relevantes para a reconstrução da história das sociedades pré-colombianas porque
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274850
História

Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: 28 ago. 2014 (adaptado).
As imagens representam fases de um conflito geopolítico no qual as forças envolvidas buscam
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274853
História
Produto do fim da Guerra Fria, a Convenção sobre
a Proibição das Armas Químicas (CPAQ) marcou um
momento novo das relações internacionais no campo
da segurança. Aberta para assinaturas em Paris,
em janeiro de 1993, após cerca de duas décadas de
negociações na Conferência do Desarmamento em
Genebra, a CPAQ entrou em vigor em abril de 1997.
Ao abrir a I Conferência dos Estados-Partes na CPAQ,
em Haia, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan,
descreveu o evento como um “momentoso ato de paz”.
Disse: “O que vocês fizeram com sua livre vontade foi
anunciar a essa e a todas as futuras gerações que as
armas químicas são instrumentos que nenhum Estado
com algum respeito por si mesmo e nenhum povo
com algum senso de dignidade usaria em conflitos
domésticos ou internacionais”.
BUSTANI, J. M. A Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas:
trajetória futura. Parcerias Estratégicas, n. 9, out. 2000.
O que a Convenção representou para o cenário geopolítico mundial?
O que a Convenção representou para o cenário geopolítico mundial?
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274856
História
TEXTO I
A adesão da Alemanha à Otan
A adesão da Alemanha Ocidental à Organização do
Tratado do Atlântico Norte (Otan) há 50 anos teve como
pano de fundo o conflito entre o Ocidente e o Leste da
Europa e o projeto da integração europeia. A adesão
da República Federal da Alemanha foi um passo
importante para a reconstrução do país no pós-guerra
e abriu o caminho para a Alemanha desempenhar um
papel relevante na defesa da Europa Ocidental durante
a Guerra Fria.
HAFTENDORN, H. A adesão da Alemanha à Otan: 50 anos depois.
Disponível em: www.nato.int. Acesso em: 5 out. 2015 (adaptado).
TEXTO II Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria O regime de terror imposto pelos islamitas radicais no Oriente Médio alarma a Otan tanto ou mais que a Rússia, ainda que a estratégia para detê-los ainda seja difusa. O avanço do chamado Estado Islâmico, que instalou um califado repressor em zonas do Iraque e da Síria, comandou boa parte das reuniões bilaterais que mantiveram os líderes da organização atlântica no País de Gales. ABELLÁN, L. Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria. Disponível em: http://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 out. 2015.
As diferentes estratégias da Otan, demonstradas nos textos, são resultantes das transformações na
TEXTO II Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria O regime de terror imposto pelos islamitas radicais no Oriente Médio alarma a Otan tanto ou mais que a Rússia, ainda que a estratégia para detê-los ainda seja difusa. O avanço do chamado Estado Islâmico, que instalou um califado repressor em zonas do Iraque e da Síria, comandou boa parte das reuniões bilaterais que mantiveram os líderes da organização atlântica no País de Gales. ABELLÁN, L. Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria. Disponível em: http://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 out. 2015.
As diferentes estratégias da Otan, demonstradas nos textos, são resultantes das transformações na
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274859
História
A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia
deve ter favorecido também a vontade de rejeição dos
fantasmas pela cultura cristã. Várias passagens dos
Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticência
com relação a um culto dos mortos: “Deixa os mortos
sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda:
“Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22:32).
Por certo, numerosos mortos são ressuscitados por
Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discípulos),
mas tal milagre — o mais notório possível segundo as
classificações posteriores dos hagiógrafos medievais
— não é assimilável ao retorno de um fantasma.
Ele prefigura a própria ressurreição do Cristo três dias
depois de sua Paixão. Antecipa também a ressurreição
universal dos mortos no fim dos tempos.
SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval.
São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274862
História
Uns viam na abdicação uma verdadeira revolução,
sonhando com um governo de conteúdo republicano;
outros exigiam o respeito à Constituição, esperando
alcançar, assim, a consolidação da Monarquia.
Para alguns, somente uma Monarquia centralizada
seria capaz de preservar a integridade territorial do
Brasil; outros permaneciam ardorosos defensores
de uma organização federativa, à semelhança da
jovem República norte-americana. Havia aqueles que
imaginavam que somente um Poder Executivo forte
seria capaz de garantir e preservar a ordem vigente;
assim como havia os que eram favoráveis à atribuição
de amplas prerrogativas à Câmara dos Deputados, por
entenderem que somente ali estariam representados os
interesses das diversas províncias e regiões do Império.
MATTOS, I. R.; GONÇALVES, M. A. O Império da boa sociedade:
a consolidação do Estado imperial brasileiro.
São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
O cenário descrito revela a seguinte característica política do período regencial:
O cenário descrito revela a seguinte característica política do período regencial:
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274863
História
A Regência iria enfrentar uma série de rebeliões
nas províncias, marcadas pela reação das elites locais
contra o centralismo monárquico levado a efeito pelos
interesses dos setores ligados ao café da Corte, como
a Cabanagem, no Pará, a Balaiada, no Maranhão, e a
Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a Revolução
Farroupilha era aquela que mais preocuparia, não só pela
sua longa duração como pela sua situação fronteiriça da
província do Rio Grande, tradicionalmente a garantidora
dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora
nacionais do Prata.
PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca na bota. In: FIGUEIREDO, L.
História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro:
Casa da Palavra, 2013.
A característica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era a
A característica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era a
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274873
História
A população africana residente nesta província, bem
como a de todo o Império, compõe-se de indivíduos de
diferentes lugares da África que variam em costumes
e religiões; a que aqui segue o maometismo, à qual
pertencemos, é uma população pequena, porém, distinta
entre si, e notando a necessidade de sustentarmos nosso
culto e fundados ainda no artigo 5º da Constituição do
Império, requeremos ao sr. chefe de polícia licença para
exercermos o culto.
REIS, J. J.; GOMES, F. S.; CARVALHO, M. J. M. O Alufá Rufino:
tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853).
São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado).
O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de polícia local tinha como objetivo, naquele contexto,
O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de polícia local tinha como objetivo, naquele contexto,
Ano: 2019
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
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Q1274876
História
Quando se trata de competência nas construções e
nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam
capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se
trata de uma deliberação política, toleram que qualquer
um fale, de outro modo não existiria a cidade.
BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2000 (adaptado).
De acordo com o texto, a atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como característica fundamental o(a)
De acordo com o texto, a atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como característica fundamental o(a)