Questões do ENEM 2015 para Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia
Foram encontradas 10 questões
Ano: 2015
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
Prova:
INEP - 2015 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia |
Q571998
Português
Trabalhando com recursos formais inspirados no Concretismo, o poema atinge uma expressividade que se caracteriza pela
Ano: 2015
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
Prova:
INEP - 2015 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia |
Q571999
Português
A emergência da sociedade da informação está
associada a um conjunto de profundas transformações
ocorridas desde as últimas duas décadas do século XX.
Tais mudanças ocorrem em dimensões distintas da vida
humana em sociedade, as quais interagem de maneira
sinérgica e confluem para projetar a informação e o
conhecimento como elementos estratégicos, dos pontos
de vista econômico-produtivo, político e sociocultural.
A sociedade da informação caracteriza-se pela crescente utilização de técnicas de transmissão, armazenamento de dados e informações a baixo custo, acompanhadas por inovações organizacionais, sociais e legais. Ainda que tenha surgido motivada por um conjunto de transformações na base técnico-científica, ela se investe de um significado bem mais abrangente.
LEGEY L.-R.; ALBAGLI, S. Disponível em: wwwdgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).
O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela crescente utilização das novas tecnologias e pelo acesso à informação cada vez mais facilitado. De acordo com o texto, a sociedade da informação corresponde a uma mudança na organização social porque
A sociedade da informação caracteriza-se pela crescente utilização de técnicas de transmissão, armazenamento de dados e informações a baixo custo, acompanhadas por inovações organizacionais, sociais e legais. Ainda que tenha surgido motivada por um conjunto de transformações na base técnico-científica, ela se investe de um significado bem mais abrangente.
LEGEY L.-R.; ALBAGLI, S. Disponível em: wwwdgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).
O mundo contemporâneo tem sido caracterizado pela crescente utilização das novas tecnologias e pelo acesso à informação cada vez mais facilitado. De acordo com o texto, a sociedade da informação corresponde a uma mudança na organização social porque
Ano: 2015
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
Prova:
INEP - 2015 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia |
Q572001
Português
A pátria
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! Criança! não verás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, É um seio de mãe a transbordar carinhos. Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos, Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos! Vê que luz, que calor, que multidão de insetos! Vê que grande extensão de matas, onde impera, Fecunda e luminosa, a eterna primavera! Boa terra! jamais negou a quem trabalha O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece, Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este: Imita na grandeza a terra em que nasceste!
BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico em construção na Primeira República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! Criança! não verás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, É um seio de mãe a transbordar carinhos. Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos, Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos! Vê que luz, que calor, que multidão de insetos! Vê que grande extensão de matas, onde impera, Fecunda e luminosa, a eterna primavera! Boa terra! jamais negou a quem trabalha O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece, Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este: Imita na grandeza a terra em que nasceste!
BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico em construção na Primeira República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que
Ano: 2015
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
Prova:
INEP - 2015 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia |
Q572003
Português
Yaô
Aqui có no terreiro Pelú adié Faz inveja pra gente Que não tem mulher
No jacutá de preto velho Há uma festa de yaô
Ôi tem nêga de Ogum De Oxalá, de Iemanjá
Mucama de Oxossi é caçador Ora viva Nanã
Nanã Buruku Yô yôo Yô yôoo
No terreiro de preto velho iaiá Vamos saravá (a quem meu pai?) Xangô!
VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.
A canção Yaô foi composta na década de 1930 por Pixinguinha, em parceria com Gastão Viana, que escreveu a letra. O texto mistura o português com o iorubá, língua usada por africanos escravizados trazidos para o Brasil. Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o autor
Aqui có no terreiro Pelú adié Faz inveja pra gente Que não tem mulher
No jacutá de preto velho Há uma festa de yaô
Ôi tem nêga de Ogum De Oxalá, de Iemanjá
Mucama de Oxossi é caçador Ora viva Nanã
Nanã Buruku Yô yôo Yô yôoo
No terreiro de preto velho iaiá Vamos saravá (a quem meu pai?) Xangô!
VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.
A canção Yaô foi composta na década de 1930 por Pixinguinha, em parceria com Gastão Viana, que escreveu a letra. O texto mistura o português com o iorubá, língua usada por africanos escravizados trazidos para o Brasil. Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o autor
Ano: 2015
Banca:
INEP
Órgão:
ENEM
Prova:
INEP - 2015 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia |
Q572009
Português
As narrativas indígenas se sustentam e se
perpetuam por uma tradição de transmissão
oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus
antepassados, dos fatos e guerras recentes ou
antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas
da onça e do macaco). De fato, as comunidades
indígenas nas chamadas “terras baixas da América
do Sul" (o que exclui as montanhas dos Andes, por
exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como
os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita
do português), sejam ideogramáticos (como a escrita
dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades
indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas
em classes), como foram os astecas e os maias, é que
surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece
mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se
desenvolve - em qualquer das formas - apenas em
sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses,
gregos etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil,
por exemplo, não empregavam um sistema de escrita,
mas garantiram a conservação e continuidade dos
conhecimentos acumulados, das histórias passadas e,
também, das narrativas que sua tradição criou, através
da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se
transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram
poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram
plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando
o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim,
as morangas e muitas outras mais (e também as
desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho
criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda
a América).
D'ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.
A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou
D'ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.
A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou