Questões ENEM de Português - Interpretação de Textos

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Q2546410 Português
Plantas superpoderosas

       A bióloga Joanne Chory já tinha 60 anos e um diagnóstico de Parkinson quando decidiu se dedicar a um projeto que capturasse gás carbônico da atmosfera — coisa que as plantas fazem regularmente há 2,8 bilhões de anos. Para isso, a pesquisadora começou a estudar algumas espécies e alterá-las por meio de técnicas de horticultura e manipulação genética. A ideia é que capturem mais carbono e o armazenem em suas raízes. Uma dessas plantas, um tipo de mostarda, já cresce no delta do rio Mississipi. Caso funcione, a pesquisa tem potencial para diminuir em 46% o excesso de CO2 jogado anualmente na atmosfera. “Provavelmente não estarei aqui para ver os resultados. Mas prefiro ser parte da solução a me sentar e reclamar”, diz Joanne. Que as superplantas criadas pela bióloga vinguem e vicejem!

CARNEIRO, F. Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em: 23 out. 2021 (adaptado).


Esse texto descreve a pesquisa inovadora realizada por uma bióloga de 60 anos com diagnóstico de Parkinson. O trecho que permite uma referência indireta a essa condição física é
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Q2546409 Português
      Basquiat representa uma das classes da sociedade americana às quais as barreiras sociais impedem, geralmente, o acesso à arte. Os seus quadros, objetos pictóricos e desenhos apresentam-se cheios de sinais, transcrições de textos e elementos figurativos, encadeados em ritmos pictóricos de uma precisão empolgante — um misto de pintura gráfica, símbolos populares americanos, gírias de rua e alusões a obras de arte famosas.

HONNEF, K. Arte contemporânea. São Paulo: 1994 (adaptado).


As características pictóricas das obras de Basquiat apresentadas no texto aproximam-se das que encontramos no Brasil no
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Q2546408 Português

TEXTO I 




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VIK MUNIZ. Segundo Warhol: dupla Mona Lisa. Fotografia da

composição, realizada com geleia e pasta de amendoim.

MAC Lima, Peru, 1999.



Disponível em: www.artnet.com. Acesso em: 1 nov. 2022.



TEXTO II


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ARCIMBOLDO, G. Vertumnus (Imperador Rodolfo II).

Óleo sobre painel de madeira, 70 x 57 cm.

Castelo Skokloster, Suécia, circa 1590.



Disponível em: www.aventurasnahistoria.uol.com.br. Acesso em: 16 fev. 2023.



Produzidas com mais de 400 anos de diferença, as obras de Vik Muniz e Giuseppe Arcimboldo têm em comum a referência a alimentos. Contudo, enquanto na obra de Arcimboldo os alimentos fazem parte de um jogo de representação, em Muniz, são empregados como matéria-prima, sinalizando uma


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Q2546407 Português
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PAULINO, R. Bastidores (detalhe). Gravura sobre tecido em suporte de madeira para bordado, 1997.

Disponível em: www.galeriavirgilio.com.br. Acesso em: 29 out. 2010.



Sob a perspectiva em que o artista deve trabalhar com as coisas que o tocam profundamente, a singularidade da obra Bastidores, produzida com objetos do cotidiano e de pouco valor material, mostra a boca, que expressa uma
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Q2546406 Português
       Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”.
      Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.

VERISSIMO, L. F. Pai não entende nada. Porto Alegre: L&PM, 1990.


Ao descrever sua relação com a máquina de escrever e o computador, o cronista adota uma perspectiva que
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Respostas
21: D
22: C
23: D
24: D
25: A