Questões ENEM de Literatura - Gêneros Literários

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Q1983412 Literatura
Firmo, o vaqueiro
        No dia seguinte á hora em que saía o gado, estava eu debruçado á varanda quando vi o cafuzo que preparava o animal viajeiro:
        — Raimundinho, como vai ele?...
        Do longe apontou a palhoça.
        — Sim.
        O braço caiu-lhe, olhou-me algum tempo comovido; depois, saltando para o animal, levou o polegar à boca fazendo estalar a unha nos dentes: "As quatro horas da manhã... Atirei um verso e disse, para bulir com ele: Pega, velho! Não respondeu. Tio Firmo, mesmo velho e doente, não era homem para deixar um verso no chão...Fui ver, coitadol... estava morto”. E deu de esporas para que eu não lhe visse as lágrimas.
NETTO, C. In: MARCHEZAN.L.G (Og). O conto regionalista. São Paulo: Marina Fontes, 2009.


A passagem registra um momento em que a expressividade lírica é reforçada pela 
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Q1983410 Literatura
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TEXTO II


    Essa impressionante obra apresenta o sacerdote Laocoonte sendo punido pelos deuses por tentar alertar os troianos da ameaça do Cavalo de Troia, que escondia um grupo de soldados gregos. Enviadas pelos deuses, serpentes marinhas são vistas matando Laocoonte e seus dois filhos como forma de punição.

KAY, A. In: FARTHING, S. (Org.). Tudo sobre arte.

Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).


Produzida no início do século XVII, a obra maneirista distingue-se pela

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Q1853173 Literatura

O pavão vermelho


        Ora, a alegria, este pavão vermelho,

        está morando em meu quintal agora.

        Vem pousar como um sol em meu joelho

        quando é estridente em meu quintal a aurora.


        Clarim de lacre, este pavão vermelho

        sobrepuja os pavões que estão lá fora.

        É uma festa de púrpura. E o assemelho

        a uma chama do lábaro da aurora.


        É o próprio doge a se mirar no espelho.

        E a cor vermelha chega a ser sonora

        neste pavão pomposo e de chavelho.


        Pavões lilases possuí outrora.

        Depois que amei este pavão vermelho,

        os meus outros pavões foram-se embora.


COSTA, S. Poesia completa: Sosígenes Costa. Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 2001.


Na construção do soneto, as cores representam um recurso poético que configura uma imagem com a qual o eu lírico

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Q1669957 Literatura
    Montaigne deu o nome para um novo gênero literário; foi dos primeiros a instituir na literatura moderna um espaço privado, o espaço do “eu", do texto intimo. Ele cria um novo processo de escrita filosófica, no qual hesitações, autocríticas, correções entram no próprio texto.
COELHO. M. Montaigne.  São Paulo Publicita. 2001 (adaptado).
O novo gênero de escrita aludido no texto é o(a)
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Ano: 2009 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2009 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Segundo Dia |
Q220791 Literatura
Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são
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Respostas
1: D
2: B
3: D
4: B
5: C