Questões ENEM de História - História Geral

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Q1669920 História
    Porque todos confessamos não se poder viver sem alguns escravos, que busquem a lenha e a água, e façam cada dia o pão que se come, e outros serviços que não são possíveis poderem-se fazer pelos irmãos Jesuítas, máxime sendo tão poucos, que seria necessário deixar as confissões e tudo mais. Parece-me que a Companhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente, por meios que as Constituições permitem, quando puder para nossos colégios e casas de meninos.
LEITE. S. Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938 (adaptado).
O texto explicita premissas da expansão ultramarina portuguesa ao buscar justificar a
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Q1274876 História
Quando se trata de competência nas construções e nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata de uma deliberação política, toleram que qualquer um fale, de outro modo não existiria a cidade. BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado).
De acordo com o texto, a atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como característica fundamental o(a)
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Q1274873 História
A população africana residente nesta província, bem como a de todo o Império, compõe-se de indivíduos de diferentes lugares da África que variam em costumes e religiões; a que aqui segue o maometismo, à qual pertencemos, é uma população pequena, porém, distinta entre si, e notando a necessidade de sustentarmos nosso culto e fundados ainda no artigo 5º da Constituição do Império, requeremos ao sr. chefe de polícia licença para exercermos o culto. REIS, J. J.; GOMES, F. S.; CARVALHO, M. J. M. O Alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853). São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado).
O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de polícia local tinha como objetivo, naquele contexto,
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Q1274859 História
A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia deve ter favorecido também a vontade de rejeição dos fantasmas pela cultura cristã. Várias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticência com relação a um culto dos mortos: “Deixa os mortos sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22:32). Por certo, numerosos mortos são ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discípulos), mas tal milagre — o mais notório possível segundo as classificações posteriores dos hagiógrafos medievais — não é assimilável ao retorno de um fantasma. Ele prefigura a própria ressurreição do Cristo três dias depois de sua Paixão. Antecipa também a ressurreição universal dos mortos no fim dos tempos. SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
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Q1274856 História
TEXTO I A adesão da Alemanha à Otan A adesão da Alemanha Ocidental à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) há 50 anos teve como pano de fundo o conflito entre o Ocidente e o Leste da Europa e o projeto da integração europeia. A adesão da República Federal da Alemanha foi um passo importante para a reconstrução do país no pós-guerra e abriu o caminho para a Alemanha desempenhar um papel relevante na defesa da Europa Ocidental durante a Guerra Fria. HAFTENDORN, H. A adesão da Alemanha à Otan: 50 anos depois. Disponível em: www.nato.int. Acesso em: 5 out. 2015 (adaptado).
TEXTO II Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria O regime de terror imposto pelos islamitas radicais no Oriente Médio alarma a Otan tanto ou mais que a Rússia, ainda que a estratégia para detê-los ainda seja difusa. O avanço do chamado Estado Islâmico, que instalou um califado repressor em zonas do Iraque e da Síria, comandou boa parte das reuniões bilaterais que mantiveram os líderes da organização atlântica no País de Gales. ABELLÁN, L. Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria. Disponível em: http://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 out. 2015.
As diferentes estratégias da Otan, demonstradas nos textos, são resultantes das transformações na
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56: C
57: B
58: B
59: B
60: C