Questões de Vestibular Para fundep (gestão de concursos)

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Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: FAME Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - FAME - Vestibular - FAME / FUNJOB – Edital nº 01/2014 - TIPO A |
Q1346194 Literatura
Analise os versos a seguir.
1. “As ondas são anjos que dormem no mar, Que tremem, palpitam, banhados de luz... São anjos que dormem, a rir e sonhar E em leito d'escuma revolvem-se nus!
E quando de noite vem pálida a lua Seus raios incertos tremer, pratear, E a trança luzente da nuvem flutua, As ondas são anjos que dormem no mar!”
2. “Era uma tarde triste, mas límpida e suave... Eu — pálido poeta — seguia triste e grave A estrada, que conduz ao campo solitário, Como um filho, que volta ao paternal sacrário,
E ao longe abandonando o múrmur da cidade — Som vago, que gagueja em meio à imensidade,— No drama do crepúsculo eu escutava atento A surdina da tarde ao sol, que morre lento.”
3. “Se sou pobre pastor, se não governo Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes; Se em frio, calma, e chuvas inclementes Passo o verão, outono, estio, inverno;
Nem por isso trocara o abrigo terno Desta choça, em que vivo, coas enchentes Dessa grande fortuna: assaz presentes Tenho as paixões desse tormento eterno.”
4. “Eras na vida a pomba predileta Que sobre um mar de angústias conduzia O ramo da esperança. — Eras a estrela Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro. Eras a messe de um dourado estio. Eras o idílio de um amor sublime. Eras a glória, — a inspiração, — a pátria,”

Assinale a alternativa que os classifica de forma CORRETA quanto ao seu estilo de época da literatura brasileira.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: FAME Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - FAME - Vestibular - FAME / FUNJOB – Edital nº 01/2014 - TIPO A |
Q1346193 Português
Leia os versos de “Se se morre de amor” de Gonçalves Dias e da letra de música “Não Se Morre de Mal de Amor”, de Taiguara.
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Assinale a alternativa INCORRETA acerca da leitura dos textos.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: FAME Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - FAME - Vestibular - FAME / FUNJOB – Edital nº 01/2014 - TIPO A |
Q1346191 Português
Decifrando os rolezinhos
“Note-se que nas jornadas de junho os jovens se manifestaram nas ruas, que é o local mais adequado para esse tipo de mobilização. Não houve, em seu primeiro momento, nenhuma conotação anticapitalista, mas, ao contrário, uma indignação apartidária com os governos federal, estaduais e municipais pela péssima qualidade dos serviços públicos. Ademais, havia uma clara insatisfação com os partidos políticos e os movimentos sociais organizados.
Agora há uma diferença essencial. As manifestações estão sendo feitas em shoppings, que são locais privados, empresariais. Isto é, os manifestantes, mesmo nos genuínos rolezinhos, apesar de gostarem de roupas de grife, já se dirigem a estabelecimentos privados apagando a distinção entre o público e o privado. De um lado, identificam-se com a economia de mercado e o consumo, procurando ter mais de seus produtos; são prócapitalistas nessa perspectiva. De outro, não respeitam a propriedade privada”.
ROSENFIELD, Denis. Decifrando os rolezinhos. O Estado de São Paulo. 27 jan. 2014.(fragmento). Disponível em : < http://goo.gl/iUbWMG> .Acesso em 13 abr.2014.
Ao relacionar os pontos de vista dos dois textos, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: FAME Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - FAME - Vestibular - FAME / FUNJOB – Edital nº 01/2014 - TIPO A |
Q1346189 Português
Texto 1

Somos uma sociedade injusta e segregacionista

O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: <http://goo.gl/4UeRbD>. Acesso em 05 abr. 2014
Observe a criação do neologismo Brasilíndia neste trecho:
“Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre.”
A criação do neologismo Brasilíndia ocorreu por
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Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: FAME Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - FAME - Vestibular - FAME / FUNJOB – Edital nº 01/2014 - TIPO A |
Q1346183 Inglês
Exercise as Preventive Medicine

By NICHOLAS BAKALAR
OCTOBER 9, 2013



A structured exercise program may be as good or better than frequently prescribed drugs for some common cardiovascular ailments, a large meta-analysis has found. Researchers evaluated 57 randomized trials testing the effect on mortality of exercise and drugs in four prevention regimens: the secondary prevention of coronary heart disease, rehabilitation from stroke, treatment of heart failure, and prevention of Type 2 diabetes. The review, published online in BMJ, involved more than 14,000 patients.

The studies used a variety of drugs — for example, statins for the prevention of coronary heart disease, blood thinners for stroke, diuretics for heart failure, and biguanides like Glucophage and Metaglip for impending diabetes.

They found no difference in mortality between exercise and drug interventions in the secondary prevention of coronary heart disease or Type 2 diabetes. For stroke prevention, exercise programs were more effective than anticoagulants or antiplatelet medicines. And for treating heart failure, diuretic drugs were more effective than exercise. The lead author, Huseyin Naci, a fellow at Harvard Medical School, said that in most of the trials, patients were doing structured exercise programs in combination with drugs. “These findings do not imply that patients should go off their medications and start exercising instead,” he said. “We weren’t able to find many exercise trials, which adds to the limitations of the findings. But what we don’t know about exercise may be harming us.”

http://well.blogs.nytimes.com/2013/10/09/exercise-as-preventive-medicine/?_php=true&_type=blogs&_r=0 Accessed on April 11, 2014 

Mark the instance in which drugs proved to be more effective than exercise.
Alternativas
Respostas
6: C
7: B
8: B
9: D
10: B