Questões da Prova UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde
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A análise do cartum permite afirmar:
A partir do que o garoto diz, pode-se entender que há um choque linguístico entre o que é ensinado pela escola como norma padrão e a norma popular falada pelos alunos.
A análise do cartum permite afirmar:
As construções linguísticas usadas pelo garoto apontam para o fato de que a norma popular não consegue produzir um pensamento coerente, por isso a professora não entendeu o que o garoto disse.
Cada comunidade desenvolve uma norma linguística comum a todos os falantes e, por isso, compreendida por todos.
Em assim sendo, os falantes da Bahia somente conseguem entender o que é produzido linguisticamente pelos falantes de sua comunidade.
De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".
A identidade linguística assumida por um indivíduo é fixa porque não há evolução dos fenômenos linguísticos assumidos pelo grupo social do qual ele faz parte, ou seja, a forma de falar de determinados grupos mantém-se imutável, porque os elementos linguísticos que promovem a identidade desse grupo são fixos.
De acordo com Rajagopalan (1998, p. 41), “A identidade de um indivíduo se constrói na língua e através dela. Isso significa que o indivíduo não tem uma identidade fixa anterior e fora da língua. Além disso, a construção da identidade de um indivíduo na língua e através dela depende do fato de a própria língua em si ser uma atividade em evolução e vice-versa. Em outras palavras, as identidades da língua e do indivíduo têm implicações mútuas".
A partir dessas informações, é possível compreender que o indivíduo não escolhe uma identidade linguística, ao contrário, esta é imposta por uma língua, o que se reflete nas formas linguísticas usadas por falantes pertencentes a grupos sociais, como, por exemplo, os grafiteiros, os roqueiros, os professores, os religiosos ou os partidários políticos.