Alexis de Tocqueville afirma que as sociedades democráticas podem ser despóticas ou liberais e que
se devem instituir mecanismos políticos que promovam a democracia liberal, ou seja, que assegurem a
liberdade individual e imponham obstáculos à tirania da maioria.
De acordo com Alexis de Tocqueville, a democracia é o principal fenômeno social que distingue a
sociedade moderna de outras sociedades e, para ele, as sociedades democráticas modernas
distinguem‑se pela virtude cívica e pela solidariedade social e não pelos interesses privados.
Jean-Jacques Rousseau aceita a Teoria da Separação e do Equilíbrio dos Poderes de Estado e defende
as sociedades parciais, porque elas podem evitar a tirania da maioria.
Em sua obra "O Contrato Social", Jean-Jacques Rousseau declara que a única forma legítima de
governo é a República e que nela o poder legislativo pertence exclusivamente à assembleia geral dos
cidadãos, não podendo ele ser transferido da assembleia para outra instituição ou para outros indivíduos.
Jean-Jacques Rousseau declarou que a lei expressa a vontade geral e, por causa disso, é livre o
cidadão que a ela obedece, porque está acatando à sua própria vontade, que está contida na vontade
geral.