Questões da Prova UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia

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Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia |
Q1260369 Português

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

Assinale a única expressão que é indubitavelmente irônica.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia |
Q1260368 Português

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

O substantivo “diligência” (linha 73) foi empregado, no texto, com o significado de
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia |
Q1260367 Português

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

A personagem Margarida é referida por várias palavras ou expressões. Observe o que se diz sobre esses elementos referenciais e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( ) A expressão “a presa mandatária”, a primeira a aparecer no texto (linha 75), antecipa a aparição de Guida como a assassina e indica uma posição tendenciosa do enunciador.

( ) O antropônimo “Guida” (linha 78), que já havia substituído a expressão “a presa mandatária”, é substituído pela expressão “a presa” (linha 83), o que reforça a estratégia de apresentar Guida, de antemão, como uma criminosa.

( ) No texto, a palavra “presa” pode assumir também o sentido de “coisa ou pessoa que alguém ou algo subjuga; coisa ou pessoa de que(m) alguém ou algo se apodera”.

( ) “Presa” vem substituída por “Naiú” (linha 96), o nome do assassino real. Isso iguala Guida àquele que, por uma ordem sua, apunhalou o Major.

( ) Na linha 103, o vocábulo “Naiú” foi substituído pela expressão “(a)a pobre senhora”. Essa substituição pode ser entendida ou como uma expressão da compaixão de um homem da Igreja ou como uma expressão de ironia do enunciador.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia |
Q1260366 Português

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

Pondere sobre as relações sintáticas do seguinte período: “Vivia, no entanto, tão desassossegado, receando qualquer atentado por parte da esposa, cujo caráter conhecia, que pedira garantias de vida às autoridades e andava pelas ruas sob a guarda do destacamento policial” (linhas 45-50). Escreva V para a assertiva verdadeira e F para a assertiva falsa.


( ) O período, como um todo, relaciona-se com o período anterior, fazendo-lhe restrição ao conteúdo, o que se destaca pelo uso da conjunção no entanto. Relaciona-se também com o período posterior, o qual lhe faz oposição explicitada pela conjunção mas, que os liga.

( ) A oração “Vivia, no entanto, tão desassossegado” relaciona-se com o conjunto de orações coordenadas entre si: “que pedira garantias de vida às autoridades e andava pelas ruas sob a guarda do destacamento policial”. Essas orações introduzem, em relação à primeira, a ideia de consequência.

( ) A oração “cujo caráter conhecia” relaciona-se unicamente com a anterior, “receando qualquer atentado por parte da esposa”, à qual se liga por meio do pronome relativo cujo. Pode, inclusive, ser retirada do enunciado, sem prejuízo de seu conteúdo. Essa retirada, entretanto, enfraquece a enunciação.

( ) A oração “receando qualquer atentado por parte da esposa”, liga-se, ainda, à primeira oração, “Vivia, no entanto, tão desassossegado”, e introduz uma ideia de concessão.

( ) A primeira oração, “Vivia, no entanto, tão desassossegado” é a oração principal das orações que com ela se relacionam e para ela funcionam como termo sintático. Por outro lado, a oração “receando qualquer atentado por parte da esposa” é oração principal para a oração “cujo caráter conhecia”, que lhe serve como termo sintático, adjunto adnominal.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia |
Q1260365 Português

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

Considere o seguinte extrato transcrito do texto: “o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime cometido pela velha Lessa a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31- 36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela construção sintática: “a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de um século” (linhas 34-36).


Observe o que se comenta sobre o extrato e assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Respostas
6: C
7: D
8: B
9: B
10: D