Questões da Prova COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2

Foram encontradas 41 questões

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Ano: 2012 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2 |
Q290130 Português
Leia o poema "Episódio", que integra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1945, num contexto histórico e político dominado pela ordem social burguesa.


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Nesse poema, o eu-lírico

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Ano: 2012 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2 |
Q290129 Português
Observe a fotografia de Natal das primeiras décadas do século XX e leia o fragmento da crônica "O novo plano da cidade", de Câmara Cascudo, datada de 30 de outubro de 1929.


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Na fotografia, considerando o contexto aludido, o bonde representaria a parte da cidade que, segundo a crônica,

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Ano: 2012 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2 |
Q290127 Português
O fragmento abaixo foi extraído do conto "Nunca é tarde, sempre é tarde", de Silvio Fiorani:




Conseguiu aprontar-se mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. [...] Devo me pintar, vestir -me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. [...] Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia-se levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse a tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]
LADEIRA, Jul ieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 139-140.


Esse conto apresenta, como temática central,

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Ano: 2012 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2 |
Q290126 Português
O fragmento transcrito abaixo faz parte do conto "Circuito fechado (3)", de Ricardo Ramos.


Muito prazer. Por favor, quer ver o meu saldo? Acho que sim. Que bom telefonar, foi ótimo, agora mesmo estava pensando em você. Puro, com gelo. Passe mais tarde, ainda não fiz, não está pronto. Amanhã eu ligo, e digo alguma coisa. Guarde o troco. Penso que sim. Este mês, não, fica para o outro. Desculpe, não me lembrei . Veja logo a conta, sim? É uma pena, mas hoje não posso, tenho um jantar. Vinte litros, da comum. Acho que não. Nas próximas férias, vou até lá, de carro. Gosto mais assim, com azul. Bem, obrigado, e você? [...] É um chato, um perigo público. Foi há muito tempo. Tudo bem, tudo legal? Gostei de ver. Acho que não, penso que não, creio que não. Acredito que sim. Claro, fechei a porta e botei o carro pra dentro. Vamos dormir? É, leia que é bom. Ainda agosto e esse calor. Me acorde cedo amanhã, viu?
LADEIRA, Jul ieta de Godoy (Org.). Contos brasileiros contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p.126-127.


Esse conto pode ser visto como uma representação literária do automatismo da vida cotidiana moderna. Os procedimentos dos quais o autor se vale para representar esse automatismo são:

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Ano: 2012 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2012 - UFRN - Vestibular - Prova 2 |
Q290125 Português
Leia abaixo o trecho de O santo e a porca, de Ariano Suassuna.


EURICÃO — Ai, gritaram "Pega o ladrão!". Quem foi? Onde está? Pega, pega! Santo Antônio, Santo Antônio, que diabo de proteção é essa? Ouvi gritar ?Pega o ladrão!". Ai, a porca, ai meu sangue, ai minha vida, ai minha porquinha do coração! Levaram, roubaram! Ai, não, está lá, graças a Deus! Que terá havido, minha Nossa Senhora? Terão desconfiado porque tirei a porca do lugar? Deve ter sido isso, desconfiaram e começaram a rondar para furtá-la! É melhor deixá-la aqui mesmo, à vista de todos, assim ninguém lhe dará importância! Ou não? Que é que eu faço, Santo Antônio? Deixo a porca lá, ou trago-a para aqui, sob sua proteção?
SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. p. 97.

Nessa passagem, a recorrência da interrogação é um recurso literário revelador da

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26: B
27: C
28: B
29: A
30: C