Questões de Vestibular Sobre arte e cultura na atualidade em atualidades
Foram encontradas 21 questões
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(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-11/cais-dovalongo-recebe-titulo-de-patrimonio-mundial-da-unesco)
Em que se fundamenta o referido título concedido em 2018?
Leia os textos e imagens abaixo:
(Museu Nacional do Rio de Janeiro, antes e depois do incêndio que destruiu suas instalações e acervo no dia 02 set. 2018. Imagens disponíveis em: https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/ ooops/2018/09/02/tv-aberta-passa-vergonha-em-cobertura-do-incendio-do-museu-nacional. htm.
Acesso em: 03 set. 2018, às 16h30.)
Mais antigo do país, o Museu Nacional é subordinado à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e vem passando por dificuldades geradas pelo corte no orçamento para a sua manutenção. Desde 2014, a instituição não vinha recebendo a verba de R$ 520 mil anuais que bancam sua manutenção e apresentava sinais visíveis de má conservação, como paredes descascadas e fios elétricos expostos. [...] Em maio, o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, 56, criticou a falta de verbas. “O maior acervo é este prédio, um palácio de 200 anos [fundado em 06 de junho de 1808] em que morou dom João 6º, dom Pedro 1º, onde foi assinada a Independência [...]”. [...] O diretor lembrou também que o último presidente a visitar o museu foi Juscelino Kubitschek (1956-1961). “O Brasil não sabe da grandeza, da riqueza disso aqui. Se soubesse, não deixaria chegar neste estado”, disse Kellner, em maio.
(PRONER, Francisco. 200 anos do Brasil em chamas. Publicado em 03 set. 2018.
Disponível em: https://blogdacidadania.com.br/2018/09/corte-de-verbas-de-temerdestroi-o-museu-nacional/. Acesso em: 03 set. 2018, às 16h30.)
Glauco Arbix [professor do departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo] comenta [...] o que significa para os pesquisadores brasileiros o corte de verbas da Capes para o ano de 2019. O Ministério da Fazenda limitou o teto do orçamento da Capes com um corte gigantesco. “Se este teto for mantido”, explica Arbix, “a resposta da Capes vai ser a suspensão do pagamento de todos os bolsistas de mestrado, doutorado, pós-doutorado a partir de agosto de 2019, o que significa mais de 90 mil estudantes e pesquisadores interrompendo suas pesquisas já contratadas pela Capes”. [...] A indignação de Arbix se reflete no aumento da distância entre o Brasil e os países avançados em relação a ciência, tecnologia e inovação. “Não se trata de privilégios de alguns e sim de formar gerações de pesquisadores, o que sustenta a qualificação e inteligência do nosso País”, ressalta.
(Corte de verba faz Brasil retroceder em pesquisa, inovação e tecnologia. Publicado em 06 ago. 2018. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/ corte-de-verba-faz-brasil-retroceder-em-pesquisa-inovacao-e-tecnologia/.
Acesso em: 03 set. 2018, às 16h00.)
Tomando por base as informações contidas nos fragmentos, julgue os itens:
I. A falta de interesse pela pesquisa, ciência, cultura e arte no Brasil, pode ser entendida como motivadora tanto para o corte no orçamento da Capes como para o não repasse de verbas para a conservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
II. A preservação da memória nacional sofreu um grande abalo, não apenas pelo incêndio no Museu Nacional, mas, também, pela redução no incentivo para a formação de novos pesquisadores.
III. Apesar de parecer um “triste acidente”, o incêndio no Museu Nacional pode ser lido de outra maneira: se não há investimentos em conservação, em um prédio de 200 anos, e sem a visita de um chefe do executivo há mais de meio século, podemos concluir que seu destino não fazia parte das ordens do dia dos representantes do governo.
Está (ão) correto (s):
Em 02 de setembro de 2018, um incêndio consumiu a maior parte do acervo do Mluseu Nacional, no Rio de Janeiro. Esse fato foi amplamente noticiado e comentado pela mídia nos dias subsequentes.
Sobre a tragédia envolvendo o Museu Nacional, assinale a alternativa correta:
Observe a imagem e leia o texto abaixo:
Monumento à imigração japonesa na avenida 23 de maio, em São Paulo
Ela conseguiu não se ater à superfície plana, escapando da tela ou do papel para o espaço urbano, público. A investigação da linha como elemento capaz de potencializar o espaço torna-se evidente, por exemplo, numa série de esculturas em ferro tubular branco que a artista realizou nos anos 1990, exibida na 23ª Bienal de São Paulo. E se faz sentir em trabalhos co mo o monumento em celebração ao centenário da imigração japonesa, uma estrutura gigantesca em aço vermelho, com 15 metros de altura e 100 toneladas de peso, que se insinua diante da paisagem marinha de Santos com a leveza de um desenho. Vinte anos antes, ela já havia participado da criação de um monumento em rememoração ao início do fluxo migratório do Japão ao Brasil, que naquela ocasião festejava 80 anos. Optou por figurar a relação entre suas duas pátrias por meio de quatro formas idênticas em concreto que remetem ao movimento do mar, o que lhes valeu o apelilido de “ondas” da avenida 23 de Maio, em São Paulo. Há, ainda, uma espécie de encontro entre a sedução da cor e um tributo à concisa arquitetura moderna nesse monumento, que tem as partes internas em concreto e as faces interiores coloridas, em uma afinada composição cromática.
(Adaptado de HIRSZMAN, Maria. Revista da Fapesp, n. 229, março de 2015)
O texto faz referência a uma importante artista que falecida em fevereiro
de 2015, trata-se de: