Questões de Vestibular Comentadas por alunos sobre cidadania e movimentos sociais em sociologia

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Q1983801 Sociologia

Em nosso país, o acesso aos bens e serviços essenciais, públicos e até mesmo privados é tão diferencial e contrastante que uma grande maioria de brasileiros, no campo e na cidade, acaba por ser privada desses bens e serviços.

SANTOS, M. O espaço da cidadania e outras reflexões.

Porto Alegre: Fundação Ulysses Guimarães, 2011.


O fator socioeconômico que influencia no contraste descrito no texto é a

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Q1860475 Sociologia

Os movimentos sociais são mobilizações coletivas de alguns grupos sociais derivadas de certas situações que geram insatisfação social, e são determinados pelo senso de pertencimento e compartilhamento de objetivos comuns. Nos últimos anos, no Brasil, têm ocorrido muitas manifestações de movimentos sociais, seja por contestações ou por apoio a políticos e a causas específicas como, por exemplo, ser a favor ou contra as medidas de restrição sanitária para o enfrentamento à pandemia da Covid-19, ser a favor ou contra vacinação ou, ainda, ser a favor do fechamento de órgãos institucionais.


Considerando o enunciado acima, é correto dizer que os mais recentes movimentos sociais no Brasil

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Q1860468 Sociologia

Freyre (2013) afirmava que a sociedade brasileira, embasada historicamente nos dois extremos antagônicos, a Casa-Grande e a Senzala, foi sendo constituída em vários sentidos sociais de forma democrática, flexível e plástica, uma vez que a formação social brasileira não se processou no puro sentido da europeização ao entrar em contato com as culturas indígena e africana. A nossa sociedade, insiste este autor, foi formada em um “processo de equilíbrio de antagonismos” que tem como um dos seus fundamentos a relação entre os Senhores (homens) e as escravas (mulheres) nos períodos colonial e monárquico. Os extremos antagônicos teriam sido contrariados pelos efeitos sociais da miscigenação que ocorreu de início por parte dos Senhores que sem “escrúpulos de raça” se relacionavam com suas escravas em “coitos para sempre danados, de brancos com pretas, de portugas com índias”. Os portugueses colonizadores possuíam essa capacidade de miscibilidade e misturavam-se “gostosamente com mulheres de cor logo ao primeiro contato”. E para Freyre (2013), essas relações “danadas” eram, por vezes, pautadas curiosamente pelo “sadismo” do Senhor e o “masoquismo de escravo”. Mas, ao fim e assim, a índia e a “negra-mina” e depois, a “mulata” – termos de Freyre (2013) – “agiram poderosamente no sentido da democratização social no Brasil”.

FREYRE, Gilberto. Introdução à história da sociedade patriarcal no Brasil – 1. Casa-Grande e Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 52ª Ed. São Paulo: Global, 2013.


Esta concepção freyriana sobre a formação da “democracia racial” da sociedade brasileira é criticada, dentre outras razões, por

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Q1857080 Sociologia
Considere o seguinte excerto:
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda desenvolve uma ideia em torno da qual constrói sua interpretação sociológica: a do “homem cordial”. Este seria o brasileiro típico, fruto da colonização portuguesa e representante conceitual da nossa sociedade. Acontece que, como a palavra “cordial” na linguagem comum tem o sentido de afável, afetuoso, a ideia do “homem cordial” ficou associada à concepção do brasileiro como gentil, hospitaleiro, pacífico. E Sérgio Buarque foi muito criticado por essa maneira de ver os brasileiros.
(O’DONNEL, Júlia et al. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora do Brasil, 2018. p. 346-347.)
A partir da reflexão acima, é correto afirmar que para Sérgio Buarque de Holanda a “cordialidade” designa:
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Q1802465 Sociologia
Theodor Adorno diagnostica que “os pressupostos dos movimentos fascistas, apesar de seu colapso, ainda perduram socialmente, mesmo se não perduram de forma imediatamente política. [...] Esses grupos continuam a tender a um ódio ao socialismo ou àquilo que eles chamam de socialismo, isto é, transferem a culpa de sua própria perda de posição social potencial não ao sistema que a causa, mas àqueles que se opuseram criticamente a este sistema no qual outrora eles possuíam status”.
Adorno, Theodor. Aspectos do novo radicalismo de direita. Trad. bras. Felipe Catalani. São Paulo: Editora Unesp, 2020. Adaptado.
Considerando o trecho acima, assinale com V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir.
( ) O “radicalismo de direita”, segundo Adorno, desapareceu com a queda do nazismo na Alemanha, em 1945. ( ) Os movimentos fascistas foram derrotados, mas as condições sociais do seu surgimento ainda existem. ( ) O fascista se coloca contra quem combate o sistema cuja crise, contudo, causa sua perda de posição social. ( ) O “radical de direita” se opõe a um inimigo difuso, posto que não reconhece as condições concretas de sua própria crise.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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Respostas
1: C
2: C
3: D
4: D
5: C