A Revolução Francesa representa um marco na história dos arquivos e da Arquivologia.
Nesse período, inicia-se um novo modo de administração, no qual o documento já não desempenha
apenas um papel jurídico, mas se constitui um instrumento de poder, cujo acesso é sinal do poder
do povo.
Entre os diversos gêneros de documentos que compõem os arquivos existem os iconográficos que são
documentos em suportes sintéticos ou em papel, contendo imagens estáticas, a exemplo dos filmes e
da microficha.
Diante da facilidade e grande utilização da tecnologia da informação e comunicação (TIC) na
Arquivologia, há uma tendência, cada vez maior, de produção de documentos digitais.
De acordo com a Carta da UNESCO para a Preservação, é fundamental estabelecerem-se políticas de
preservação voltadas à durabilidade das mídias, como forma de manter o acesso contínuo à informação
arquivística.
No âmbito dos documentos digitais, emerge a questão do valor jurídico deles devido à falta de
ferramentas que garantam os princípios arquivísticos de autenticidade, confiabilidade, etc, para que
sejam aceitos como valor de prova.
Neste sentido, o Projeto Interpares surge com o objetivo de desenvolver ações capazes de garantir o
valor probatório dos documentos em formato digital.
De acordo com a terminologia arquivística, há uma diferença entre os conceitos de documento e de
documento arquivístico; assim, a definição moderna de arquivo tem relação direta com o conceito de
documento.