Questões de Vestibular
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Ano: 2023
Banca:
COMVEST - UNICAMP
Órgão:
UNICAMP
Prova:
COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q2073464
Português
Texto associado
“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais
orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho
bastardo. Sua raiz vem daqui, do povo ancestral que veste
uma história, que escreve na pele sua cultura, suas preces
e suas lutas. Nunca vou entender o nacionalismo
estrangeiro que muitas pessoas têm. Nós somos um país
rico, diverso e guerreiro, mas um país que mata o seu povo
originário e aqueles que construíram uma nação, que ainda
marginaliza povos que já foram escravizados e seguem
tentando se recuperar dos danos.”
(Myrian Krexu @myrianveloso, médica Guarani Mbyá (17/05/2020). Disponível
em https://www.instagram.com/p/CdTRkvYuOXM/. Acesso em 03/05/2022.)
Em “Nunca vou entender o nacionalismo estrangeiro que
muitas pessoas têm”, a autora recorre à figura de
linguagem
Ano: 2023
Banca:
COMVEST - UNICAMP
Órgão:
UNICAMP
Prova:
COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q2073463
Português
Texto associado
“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais
orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho
bastardo. Sua raiz vem daqui, do povo ancestral que veste
uma história, que escreve na pele sua cultura, suas preces
e suas lutas. Nunca vou entender o nacionalismo
estrangeiro que muitas pessoas têm. Nós somos um país
rico, diverso e guerreiro, mas um país que mata o seu povo
originário e aqueles que construíram uma nação, que ainda
marginaliza povos que já foram escravizados e seguem
tentando se recuperar dos danos.”
(Myrian Krexu @myrianveloso, médica Guarani Mbyá (17/05/2020). Disponível
em https://www.instagram.com/p/CdTRkvYuOXM/. Acesso em 03/05/2022.)
Assinale a alternativa que mantém o mesmo sentido do
primeiro enunciado do texto, reproduzido a seguir.
“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho bastardo."
“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho bastardo."
Ano: 2023
Banca:
COMVEST - UNICAMP
Órgão:
UNICAMP
Prova:
COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q2073461
Português
Árvore ameaçada de extinção é sagrada para o povo
xokleng; iniciativa calcula já ter produzido 50 mil mudas.
Reflorestar a Terra Indígena Laklãnõ Xokleng com sua árvore sagrada, a araucária, é o objetivo de um projeto criado no oeste de Santa Catarina. O trabalho, segundo os indígenas que participam da iniciativa, já resultou em 50 mil mudas.
A população de xoklengs em Santa Catarina está estimada em 2.200 pessoas. A área, reivindicada para demarcação, é a base para o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tese do marco temporal – critério segundo o qual indígenas só poderiam requerer terras já ocupadas por eles antes da promulgação da Constituição de 1988.
“A araucária representa nossa vida, o ar que a gente respira, a árvore sagrada que nossos ancestrais deixaram para nós há mais de 2.000 anos”, diz Isabel Gakran, que ocupa o cargo de kujá, uma jovem xamã. Ela e o marido, Carl Gakran, são os idealizadores do Instituto Zág (araucária, na língua xokleng).
(Adaptado de LUC, M. Projeto de indígenas planta araucárias em Santa Catarina. Folha de São Paulo, 16/07/2022.)
No gênero notícia, predomina a função referencial da linguagem. No texto, o que evidencia essa predominância é a
Reflorestar a Terra Indígena Laklãnõ Xokleng com sua árvore sagrada, a araucária, é o objetivo de um projeto criado no oeste de Santa Catarina. O trabalho, segundo os indígenas que participam da iniciativa, já resultou em 50 mil mudas.
A população de xoklengs em Santa Catarina está estimada em 2.200 pessoas. A área, reivindicada para demarcação, é a base para o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tese do marco temporal – critério segundo o qual indígenas só poderiam requerer terras já ocupadas por eles antes da promulgação da Constituição de 1988.
“A araucária representa nossa vida, o ar que a gente respira, a árvore sagrada que nossos ancestrais deixaram para nós há mais de 2.000 anos”, diz Isabel Gakran, que ocupa o cargo de kujá, uma jovem xamã. Ela e o marido, Carl Gakran, são os idealizadores do Instituto Zág (araucária, na língua xokleng).
(Adaptado de LUC, M. Projeto de indígenas planta araucárias em Santa Catarina. Folha de São Paulo, 16/07/2022.)
No gênero notícia, predomina a função referencial da linguagem. No texto, o que evidencia essa predominância é a
Ano: 2023
Banca:
COMVEST - UNICAMP
Órgão:
UNICAMP
Prova:
COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q2073460
Português
Leia o depoimento da professora e ativista indígena Célia
Xakriabá.
“E o mundo, por exemplo, olha para a Amazônia por satélite. O mundo olha pra essa Amazônia com um olhar de satélite, por cima, e só consegue enxergar o verde e a beleza dos rios. Mas a vida dessas pessoas aqui embaixo, que não consegue ser olhada, tem sido impactada, e ninguém cuida das pessoas. As pessoas querem proteger as árvores, o rio, mas não cuidam das pessoas que protegem as árvores e os rios. A gente precisa inverter os olhares, porque a vida dessas pessoas é mais importante, porque são elas que mantêm a floresta em pé. São elas que conseguem proteger o rio a partir desse modo de vida, de respeito com a natureza, o meio ambiente, a fauna, a flora, tudo que nos cerca. Porque a gente compreende, também, que somos parte, que nós somos ela, que a gente está conectado em todos os sentidos.”
(Disponível em https://www.instagram.com/reel/Ce3ZthyFw1a/. Acesso em 20/07/2022.)
Em seu depoimento, a indígena destaca a existência de uma relação de
“E o mundo, por exemplo, olha para a Amazônia por satélite. O mundo olha pra essa Amazônia com um olhar de satélite, por cima, e só consegue enxergar o verde e a beleza dos rios. Mas a vida dessas pessoas aqui embaixo, que não consegue ser olhada, tem sido impactada, e ninguém cuida das pessoas. As pessoas querem proteger as árvores, o rio, mas não cuidam das pessoas que protegem as árvores e os rios. A gente precisa inverter os olhares, porque a vida dessas pessoas é mais importante, porque são elas que mantêm a floresta em pé. São elas que conseguem proteger o rio a partir desse modo de vida, de respeito com a natureza, o meio ambiente, a fauna, a flora, tudo que nos cerca. Porque a gente compreende, também, que somos parte, que nós somos ela, que a gente está conectado em todos os sentidos.”
(Disponível em https://www.instagram.com/reel/Ce3ZthyFw1a/. Acesso em 20/07/2022.)
Em seu depoimento, a indígena destaca a existência de uma relação de
Ano: 2023
Banca:
COMVEST - UNICAMP
Órgão:
UNICAMP
Prova:
COMVEST - UNICAMP - 2023 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q2073458
Português
A imagem a seguir foi publicada no Instagram da
professora de português, Laura Boesing.
(Disponível em https://www.instagram.com/p/CdzDGaFLBFh/. Acesso em 20/07/2022.)
Qual a função dos elementos não-verbais na imagem?
(Disponível em https://www.instagram.com/p/CdzDGaFLBFh/. Acesso em 20/07/2022.)
Qual a função dos elementos não-verbais na imagem?