Questões de Vestibular

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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987158 Português
Texto 1A1-I

      À primeira vista, a palavra pode sugerir névoa, neblina, um véu de água se espalhando pela paisagem. Mas, à medida que os pesquisadores se debruçam sobre documentos como cartas de sesmarias e livros antigos e escutam a tradição oral, mais descobrem sobre o verdadeiro significado do nome das cidades, dos povoados e dos acidentes geográficos de Minas Gerais. Quer dois exemplos? Os distritos coloniais de Brumal, em Santa Bárbara, e Cachoeira do Brumado, em Mariana, ganharam essa denominação não pela bruma à qual remetem, e sim pela broma, que em castelhano quer dizer enrolar, passar para trás. Nascidas no século XVIII e criadas na efervescência da mineração, as localidades teriam sido palco de perdas e enganos na disputa pelo ouro, pois as lavras não eram tão ricas como supunham os colonizadores. Bem a propósito, Cachoeira do Brumado, em seus primórdios, quando o território nem se chamava ainda Capitania de Minas, era conhecida como Bromado.
      Os nomes das cidades apaixonam os pesquisadores e rendem profundos estudos acadêmicos. “Afinal, eles têm grande importância para os moradores, sua história, origem e identidade”, diz a professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Coordenadora do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico, que trata a palavra no contexto sociocultural e pesquisa neologismos, topônimos (nome próprio de um lugar), antropônimos (nomes de pessoas) e outros, Maria Cândida e sua equipe montaram três bancos de dados, um deles com 85 mil nomes de lugares, entre eles cidades, povoados, fazendas, rios, córregos e morros do estado listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Do total pesquisado, a equipe verificou que há 8,4 mil topônimos de origem indígena, como Buriti e Pindaíba; 1,3 mil de origem africana, caso de Caxambu, no sul de Minas Gerais; 2,8 mil híbridos ou decorrentes da mistura de português com indígena (Buriti Grande); de origem indígena com africano (Capão do Cachimbo) e de africano com português (Quilombo Baixo), além de 1,2 mil não classificados, como Manjonge. Os dados alimentam, desde 2005, o Projeto ATEMIG — Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais, desdobramento do Atlas Toponímico do Brasil desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP). Os outros dois bancos de dados contêm informações e mapas antigos do Centro de Cartografia Histórica da UFMG e relatos orais colhidos em atividades de campo. 

 Internet: <www.em.com.br> (com adaptações). 

Julgue o item que se segue, com base nas ideias e nos sentidos do texto 1A1-I.


No primeiro parágrafo do texto, o termo “palavra” (primeiro período) é usado para se referir ao nome “Minas Gerais” (segundo período).

Alternativas
Ano: 2019 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2019 - PUC - RS - Vestibular - Grupo 1 - Caderno Preto |
Q1962007 Português
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto 3.

TEXTO 3




Adaptado de: https://bit.ly/2IJqKD5. Acesso em 19 abr. 2019.
Analise a relação estabelecida entre os segmentos do texto:

I. tumor agressivo de pleura, descoberto em fase avançada (linhas 02 e 03) – vivendo seus últimos poucos meses (linhas 04 e 05)
II. Eu me considero uma rocha para dor! (linhas 11 e 12) – O senhor não subestime a dor da invasão das costelas que é o que o senhor vai descobrir quando este tumor chegar lá! (linhas 14 a 16)
III. Desconfortável (linha 18) – questionei o professor dizendo que o Edmond provavelmente não iria dormir naquela noite (linhas 18 a 20)

A relação de causa e efeito é estabelecida entre as ideias contidas em
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2019 - INSPER - Vestibular - Códigos e Linguagens e Matemática |
Q1937132 Português

Leia o texto para responder à questão.


    Antes acuado e abatido pelos longos meses de revolta dos coletes amarelos em cidades da França, com direito a cenas de guerra civil e vandalismo explícito em Paris, o presidente Emmanuel Macron ressurgiu, neste final de férias do verão europeu, bronzeado e adulado após os três dias da cúpula do G7 organizada em Biarritz. Não era este, no entanto, o cenário mais previsível. O encontro anual dos líderes de Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá tinha tudo para acabar em mais um convescote diplomático de grandes potências em que nada se decide e tudo se complica. Em um abrasivo contexto mundial, eram esperadas turbulências meteorológicas na orla, fruto das costumeiras intempéries provocadas pelo presidente americano, Donald Trump, confessadamente avesso às instâncias multilaterais. Mas Macron, que havia cuidadosamente preparado seu plano com muita antecedência, conseguiu domar os ímpetos do líder da Casa Branca e obteve, pelo menos, dois avanços significativos e inesperados: trouxe Washington de volta à via diplomática com Teerã na crise do acordo nuclear iraniano, interrompendo o ciclo progressivo de tensões, e abriu caminho para o arrefecimento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, fator de constantes abalos mundiais.

(Fernando Eichenberg. https://epoca.globo.com, 13.09.2019. Adaptado.) 

Na passagem “Mas Macron, que havia cuidadosamente preparado seu plano com muita antecedência”, a conjunção sublinhada tem a função de 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: ECONRIO Órgão: USS Prova: ECONRIO - 2022 - USS - Vestibular Medicina - Inglês |
Q1862477 Português
No texto 2, o comentário sobre os sem-teto urbanos, nas linhas 10 e 11, caracteriza esse fenômeno social como:
Alternativas
Q1860337 Português

Texto 3


Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito. “Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas contemporâneos. Disponível em https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.

“Ao recriarem a cultura oficialmente escolar letrada, esses alunos se tornam ‘agentes de letramentos de reexistência’” (linhas 217-219). O uso do prefixo re nas palavras recriarem e reexistência significa que a cultura oficial escolar letrada é 
Alternativas
Respostas
11: E
12: B
13: B
14: C
15: D