Questões da Prova FCM - 2016 - UEMG - Vestibular
Foram encontradas 6 questões
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Enquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ou rejeita a crônica, exercício permanente de semear fantasia e leveza para que, talvez, venha a colher alguma realidade. (“Miolos do ofício”, p.9).
Texto II
Uma vez mais, apelarei para a fantasia ao narrar. A ficção é o spa da realidade, na qual o fato precisa perder o peso e o estresse da hora. Após alguma reflexão, sobra a humanidade nua e crua – e isso é o que interessa. (“Sobre cavalos e homens”, p.65).
Texto III
Continuamos humanos há um milhão de anos e assim permaneceremos por longo tempo ainda. Para a paixão, milênios são marcas desprovidas de significado, e os corações a ela se submetem encantados. De quebra, as histórias resultantes nos encantam com suas aventuras e, sobretudo, desventuras. Os escritores se esbaldam. Literatura é a realidade sem riscos. (“Um milhão de anos de paixão”, p.73).
GIFFONI, L: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014.
Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam uma concepção de crônica que
GIFFONI, L. Confusão estatística. In: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014. p. 21.
Os recursos de estilo empregados nesse fragmento indicam a intenção do autor de
A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.
Texto I
Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.
Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.
Texto II
O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.
Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.
Texto III
Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.
Bufando contra a poeira, lembrou-se da mãe. O rosto lhe chegou de imediato, sem avisar.
Soube que era ela pelos olhos. Pela forma de sua face escura. Pelos seios abundantes, ainda cheios daquele odor que, quando criança, ele buscava em outras mulheres só para reencontrá-la.
Sim, era ela. Havia passado a vida inteira tentando recordá-la, e só naquela hora aziaga seu rosto emergia do Nada.
— Qual é o meu nome? — perguntou à aparição que enchia sua mente. E viu-lhe os lábios grossos se moverem, mas não escutou nenhum som. Os latidos dos cães cobriram a trilha.
Lentamente, a alma do porteiro se levantou no ar e, vislumbrando El Colibrí, entrou na floresta.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 141.
Lido no contexto da narrativa, esse fragmento extraído do final do romance sugere
A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.
Texto I
Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.
Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.
Texto II
O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.
Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.
Texto III
Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.
A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.
Texto I
Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.
Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.
Texto II
O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.
Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.
Texto III
Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.