Questões da Prova FCM - 2016 - UEMG - Vestibular

Foram encontradas 12 questões

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Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924568 Português

A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.


Texto I


Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.

Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.


Texto II


O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.

Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.


Texto III


Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.


CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.

Os fragmentos assinalam um procedimento linguístico relevante na narrativa de Cachorro Velho. Trata-se da
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924567 Português
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em :<http://www.comunicaquemuda.com.br/culpa-nao-e-delas/>. Acesso em: 25 set. 2016.
A leitura do infográfico indica que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924566 Português
Uma pessoa verdadeiramente forte
A gente costuma ouvir que uma pessoa é forte, que tem gênio forte, quando ela reage com grande violência em situações que a desagradam. Ou seja, a pessoa de temperamento forte só está bem e calma quando tudo acontece exatamente de acordo com a vontade dela. Nos outros casos, sua reação é explosiva e o estouro costuma provocar o medo nas pessoas que a cercam. As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são as fracas e não as fortes. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam bater. São barulhentas e não fortes. O forte é aquele que ousa e se aventura em situações novas, porque tem a convicção íntima de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar. Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento – sentimental, profissional, social – será bem-sucedido. Temos medo da novidade justamente por causa disso. O fraco não ousará, pois a simples ideia do fracasso já lhe provoca uma dor insuportável. O forte ousará porque tem a sensação íntima de que é capaz de aguentar o revés. O forte é aquele que monta no cavalo porque sabe que, se cair, terá forças para se levantar. O fraco encontrará uma desculpa – em geral, acusando uma outra pessoa – para não montar no cavalo. Fará gestos e pose de corajoso, mas, na verdade, é exatamente o contrário. Buscará tantas certezas prévias de que não irá cair do cavalo que, caso chegue a tê-las, o cavalo já terá ido embora há muito tempo. O forte é o que parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é o ousado. Faz o que ninguém esperava que ele fizesse.
GIKOVATE, F. Disponível em: <http://flaviogikovate.com.br/uma-pessoa-verdadeiramenteforte/#more-540>. Acesso em: 01 out. 2016.
A relação entre a tese do texto e os argumentos apresentados pelo autor para sustentar seu ponto de vista é caracterizada pela
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924565 Português
No início de 2015, um questionário com 36 perguntas e quatro minutos ininterruptos de contato visual ficou conhecido por causa de um artigo da escritora Mandy Len Catron, publicado no jornal norte-americano The New York Times. No texto, ela conta a história de como se apaixonou pelo marido com a ajuda de um método usado para criar intimidade romântica em laboratório, experimento criado há mais de 20 anos pelo professor de psicologia social Arthur Aron, da Universidade de Stony Brooks, nos Estados Unidos. Em nove dias, o texto foi lido por mais de 5 milhões de pessoas e compartilhado 270 mil vezes no Facebook (inclusive por Mark Zuckerberg). “Criamos esse questionário a fim de ter um método para ser usado em laboratório e estudar os efeitos da intimidade na vida social de uma pessoa. Esse método já foi utilizado em centenas de estudos”, disse Aron à reportagem. Quando foi criado, o estudo tinha regras bem rígidas: um homem e uma mulher heterossexuais entram em um laboratório por portas separadas. Eles se sentam frente a frente e respondem às perguntas, que têm um teor cada vez mais pessoal. Essa fase leva cerca de 45 minutos e, em seguida, é preciso encarar o outro nos olhos durante quatro minutos, sem desviar o foco. Na experiência conduzida pelo professor Aron, dois participantes do teste se casaram depois de seis meses e chamaram os funcionários do laboratório para a cerimônia.
LOUREIRO, G. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/03/querencontrar-o-amor-ciencia-e-tecnologia-podem-te-ajudar.html >. Acesso em: 10 out. 2016.
Assinale a alternativa em que o trecho em destaque tem a função de dar ênfase à informação apresentada no excerto:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: UEMG Prova: FCM - 2016 - UEMG - Vestibular |
Q924564 Português
Imagine alguém contando essa historinha: “Depois de receber uma premagem, o ludâmbulo desligou o lucivelo, colocou o focale, chamou o cinesíforo e foi ao local da runimol de que teve notícia por um amigo alvissareiro”. Assim seria contada essa historinha se se tivesse adotado a proposta de Antônio Castro Lopes, filólogo que viveu de 1827 a 1901. Os neologismos que ele propôs, como ludâmbulo, focalo e cinesíforo não pegaram. Então podemos contar hoje a mesma historinha assim: “Depois de receber uma massagem, o turista desligou o abajur, colocou o cachecol, chamou o motorista e foi ao local da avalanche de que teve notícia por um amigo repórter”. Acho muito estranho nessas palavras a proposta de usar “alvissareiro” em vez de repórter. Alvíssaras é uma palavra sempre relacionada a boas notícias, o que não é bem o caso da maioria do que ouvimos ou lemos dos repórteres.
BENEDITO, M. Disponível em: <https://blogdaboitempo.com.br/2016/03/11/chato-cricri-ezung-zung/>. Acesso em: 03 out. 2016. (Adaptado).
No fragmento, o autor questiona o emprego do termo “alvissareiro” por considerá-lo
Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: A
9: B
10: D