Questões de Vestibular UEA 2018 para 002. Prova de Conhecimentos Específicos - Biológicas
Foram encontradas 8 questões
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
UEA
Prova:
VUNESP - 2018 - UEA - 002. Prova de Conhecimentos Específicos - Biológicas |
Q1793224
Português
Texto associado
Considere o poema de Chacal para responder à questão.
Beijo beijos
qual o sentido da palavra beijo?
ato de tocar com os lábios em alguém
ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?
ou aquele que o cauã reymond deu na mariana
ximenes na novela?
ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?
que é diferente do que eu dei na dolores que nunca
vou esquecer.
já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe
um beijo automático
parecido com os dois beijos de cumprimento que eu
dou numa garota
se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas
gerais.
diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que
você deu no julinho
quando ele foi para a austrália
diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o
luís deu na laís, sua avó
ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a
princesa deu no sapo.
diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,
a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao
assunto:
língua pra que te quero!
(Murundum, 2012.)
Os dois últimos versos do poema
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
UEA
Prova:
VUNESP - 2018 - UEA - 002. Prova de Conhecimentos Específicos - Biológicas |
Q1793226
Português
Texto associado
Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de
Queiroz, para responder à questão.
Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço,
Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude
do Tauape.
No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses
pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema
e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma
pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na
mão, e o entregou ao feitor.
Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço
da barragem.
Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.
E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco
de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.
Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para
fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira
lasca de carne!…
(O quinze, 2009.)
No romance O quinze, Chico Bento é
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
UEA
Prova:
VUNESP - 2018 - UEA - 002. Prova de Conhecimentos Específicos - Biológicas |
Q1793227
Português
Texto associado
Considere o trecho do romance O quinze, de Rachel de
Queiroz, para responder à questão.
Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço,
Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude
do Tauape.
No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses
pedidos que falavam sempre numa mesma pobreza extrema
e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma
pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na
mão, e o entregou ao feitor.
Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço
da barragem.
Só de longe em longe parava para tomar um fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.
E o almoço, ao meio-dia, onde, junto do pirão, um naco
de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e o animou.
Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para
fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira
lasca de carne!…
(O quinze, 2009.)
No trecho selecionado, a palavra “armado” (1°
parágrafo)
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
UEA
Prova:
VUNESP - 2018 - UEA - 002. Prova de Conhecimentos Específicos - Biológicas |
Q1793231
Português
Texto associado
Leia os versos do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago
de Mello, para responder à questão.
Artigo 12
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido.
Tudo será permitido,
sobretudo brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
(Estatutos do homem, 1986.)
No poema, expressam uma regra geral e um exemplo dessa
regra, respectivamente,
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
UEA
Prova:
VUNESP - 2018 - UEA - 002. Prova de Conhecimentos Específicos - Biológicas |
Q1793232
Português
Texto associado
Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.
Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e
noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais
evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença
enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no
período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas
com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto
é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores
(quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as
atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado,
concentrando massas de operários em turnos de trabalhos
previamente estabelecidos.
Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não
tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu
caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas
prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as
caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da
vida cortesã e nobre.
Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e
possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era
dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que
extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho,
embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento
coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo
tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida
e a bebida em comum.
(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)
Segundo o texto, na Idade Média,