Questões de Vestibular INSPER 2018 para Administração e Economia
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A palavra vernáculo caracteriza um modo de aprender as línguas: o aprendizado que se dá, por assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são criadas. A vernáculo opõe-se tudo aquilo que é transmitido através da escola. Para exemplificar com fatos conhecidos, basta que o leitor brasileiro pense em formas verbais como eu farei e eu fizera, ou em construções como fá-lo-ei, dir-lhe-ia, tu o fizeste ou Ninguém lho negaria. A parte da população brasileira que as conhece chegou a elas pela escola, provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos, pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou construções sejam usadas de maneira espontânea.
(Rodolfo Ilari e Renato Basso. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos)
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A palavra vernáculo caracteriza um modo de aprender as línguas: o aprendizado que se dá, por assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são criadas. A vernáculo opõe-se tudo aquilo que é transmitido através da escola. Para exemplificar com fatos conhecidos, basta que o leitor brasileiro pense em formas verbais como eu farei e eu fizera, ou em construções como fá-lo-ei, dir-lhe-ia, tu o fizeste ou Ninguém lho negaria. A parte da população brasileira que as conhece chegou a elas pela escola, provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos, pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou construções sejam usadas de maneira espontânea.
(Rodolfo Ilari e Renato Basso. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos)
O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar. Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
“Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.
O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar. Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
“Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.
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