Questões de Vestibular UNESP 2017 para Vestibular - Primeiro Semestre
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Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o sucesso econômico do regime militar sofreram alterações profundas.
(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)
As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações que sofreram em meados da década de 1970 podem ser exemplificadas, respectivamente,
Em 03.04.2017, o jornal El País publicou matéria que pode ser assim resumida:
Os países ________ não têm poder político sobre os demais Estados Partes, mas possuem ferramentas para tentar reconduzir a situação de um membro, caso esse se afaste dos princípios do Tratado de Assunção, assinado em 1991. Nessa perspectiva, insere-se a aplicação da cláusula democrática do bloco sobre a ___________, em função da crise política, institucional, social, de abastecimento e econômica que atravessa o país.
As lacunas do excerto devem ser preenchidas por
Examine a tira Armandinho, do cartunista Alexandre Beck.
A situação enfrentada pelo personagem faz alusão
Esse produto percorreu ampla região, desde o Morro da Tijuca, no Rio de Janeiro, no primeiro quartel do século XIX, até o norte do Paraná, onde praticamente cessou sua marcha na década de 1970. Nesse período, seu percurso deixou marcas significativas na paisagem: vasta rede urbana e densa malha ferroviária, solos empobrecidos pela erosão, florestas dizimadas e extensivas pastagens, quase sempre de baixa produtividade.
(Jurandyr L. S. Ross. Ecogeografia do Brasil, 2009. Adaptado.)
O excerto refere-se à produção do espaço brasileiro relacionada ao ciclo econômico
Leia a letra da canção “Chão”, de Lenine e Lula Queiroga, para responder à questão.
Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu.
Chão cabe na minha mão,
O pequeno latifúndio do seu coração.
Chão quando quer descer,
Faz uma ladeira.
Chão quando quer crescer,
Vira cordilheira.
Chão segue debaixo do mar,
O assoalho do planeta e do terceiro andar.
Chão onde a vista alcançar,
Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar.
Chão quando quer sumir,
Se esconde num buraco.
Chão se quer sacudir,
Vira um terremoto.
O chão quando foge dos pés,
Tudo perde a gravidade,
Então ficaremos só nós,
A um palmo do chão da cidade.
(www.lenine.com.br. Adaptado.)
Leia a letra da canção “Chão”, de Lenine e Lula Queiroga, para responder à questão.
Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu.
Chão cabe na minha mão,
O pequeno latifúndio do seu coração.
Chão quando quer descer,
Faz uma ladeira.
Chão quando quer crescer,
Vira cordilheira.
Chão segue debaixo do mar,
O assoalho do planeta e do terceiro andar.
Chão onde a vista alcançar,
Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar.
Chão quando quer sumir,
Se esconde num buraco.
Chão se quer sacudir,
Vira um terremoto.
O chão quando foge dos pés,
Tudo perde a gravidade,
Então ficaremos só nós,
A um palmo do chão da cidade.
(www.lenine.com.br. Adaptado.)
O cerrado brasileiro é conhecido como o “berço das águas” da América do Sul, pois abastece as grandes bacias hidrográficas e reservatórios de água doce do continente.
Considerando o conhecimento sobre as águas subterrâneas, a área destacada na figura corresponde ao Sistema
Aquífero
Leia o fragmento do romance O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, de Ranson Riggs, e analise o mapa.
Apesar dos avisos e até das ameaças do conselho, no verão de 1908 meus irmãos e centenas de outros membros dessa facção renegada, todos traidores, viajaram para a tundra siberiana para levar a cabo seu experimento odioso. Escolheram uma velha fenda sem nome, que estava havia séculos sem uso.
(O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, 2015. Adaptado.)
O bioma mencionado no fragmento está representado no
mapa pelo número
A figura ilustra a alteração na distribuição das _________ como resultado de três décadas de desmatamento em certo setor da Floresta Amazônica. O “deslocamento” desse tipo de precipitação é um efeito das variações horizontais da rugosidade da superfície, que promovem a concentração da pluviosidade nas bordas das áreas desmatadas. Essa mudança na circulação atmosférica pode ter como consequência __________ na região.
(Jaya Khanna et al. “Regional dry-season climate changes due to three decades of Amazonian deforestation”. Nature Climate Change, março de 2017. Adaptado.)
As lacunas do texto devem ser preenchidas por
Texto 1
A água sai de Cabrobó
Parnamirim, Salgueiro
Até Jati
Deixe o rio desaguar doutor
Pra acabar
Com o sofrimento daqui
O São Francisco
Com sua transposição
No meu Nordeste
O progresso vai chegar
[...]
Na contramão
O meu sertão não vai ficar
(Aracílio Araújo. “Deixe o rio desaguar”. www.letras.mus.br.)
Texto 2
Os vazanteiros, que fazem horticultura no leito dos rios que perdem fluxo durante o ano, serão os primeiros a serem totalmente prejudicados. Mas os técnicos insensíveis dirão com enfado: “a cultura de vazante já era”, postergando a realocação dos heróis que abastecem as feiras dos sertões. A eles se deve conceder a prioridade em relação aos espaços irrigáveis a serem implantados com a transposição. De imediato, porém, serão os proprietários absenteístas1 da beira alta e colinas sertanejas que terão água disponível para o gado, o que agregará ainda mais valor às suas terras.
(Aziz N. Ab’Sáber. “A quem serve a transposição das águas do São Francisco?”. CartaCapital, 22.03.2011. Adaptado.)
1absenteísmo: sistema de exploração da terra em que o proprietário confia sua administração a intermediários, empreiteiros, rendeiros ou feitores.
As perspectivas expressas nos textos 1 e 2 podem ser associadas, respectivamente, aos seguintes impactos ambientais provenientes da transposição das águas do Rio São Francisco:
Chancelado na cidade de mesmo nome no Canadá em 1987, o Protocolo de Montreal completa 30 anos em 2017. Esse tratado é considerado um dos mais bem sucedidos da história, prescrevendo obrigações aos 197 países signatários em conformidade com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas à luz das diversas circunstâncias nacionais.
(https://nacoesunidas.org. Adaptado.)
O protocolo evidenciado no excerto estabelece metas para
No encerramento da temporada regular 2015-2016 da liga americana de basquete, o ídolo do Los Angeles Lakers, Kobe Bryant, despediu-se das quadras numa partida diante do Utah Jazz. O jogo foi realizado na Califórnia, que fica no fuso horário 120º oeste, no dia 13.04.2016 às 19h30 (horário local).
(http://sportv.globo.com. Adaptado.)
Ciente de que os EUA utilizavam o horário de verão, a última atuação do atleta foi transmitida ao vivo às
Hajime Narukawa, arquiteto japonês, desenvolveu uma projeção cartográfica mediante a modelagem de poliedros. Denominada de Authagraph, a sua proposta permite a representação da superfície terrestre em um plano retangular sem lacunas, mantendo de modo substancial a área e a forma de todos os oceanos e continentes, incluindo a Antártida, que foi negligenciada em muitos mapas.
(www.authagraph.com. Adaptado.)
Considerando conhecimentos sobre cartografia, assinale a alternativa que apresenta o planisfério elaborado com base na projeção descrita no excerto.
Sou imperfeito, logo existo. Sustento que o ser ou é carência ou não é nada. Sustento que uma pessoa com deficiência intelectual é um ser com carências e imperfeições. Sustento que eu, você e ele somos seres com carências e imperfeições. Portanto, concluo que nós, os seres humanos, pelo fato de existir, somos – TODOS – incapazes e capazes intelectualmente. A diferença entre um autista severo e eu é o grau de carência, não a diferença entre o que somos. A “razão alterada” é um tipo de racionalidade diferenciada que considera as pessoas como seres únicos e não categorizados em padrões sociais que agrupam as pessoas por níveis, índices ou coeficientes.
(Chema Sánchez Alcón. “Crítica de la razón alterada”. http://losojosdehipatia.com.es, 30.10.2016. Adaptado.)
De acordo com o texto, “razão alterada” é
De um lado, dizem os materialistas, a mente é um processo material ou físico, um produto do funcionamento cerebral. De outro lado, de acordo com as visões não materialistas, a mente é algo diferente do cérebro, podendo existir além dele. Ambas as posições estão enraizadas em uma longa tradição filosófica, que remonta pelo menos à Grécia Antiga. Assim, enquanto Demócrito defendia a ideia de que tudo é composto de átomos e todo pensamento é causado por seus movimentos físicos, Platão insistia que o intelecto humano é imaterial e que a alma sobrevive à morte do corpo.
(Alexander Moreira-Almeida e Saulo de F. Araujo. “O cérebro produz a mente?: um levantamento da opinião de psiquiatras”. www.archivespsy.com, 2015.)
A partir das informações e das relações presentes no texto, conclui-se que
Texto 1
Victor Frankl descrevia o fanático por dois traços essenciais: a absorção da própria individualidade na ideologia coletiva e o desprezo pela individualidade alheia. “Individualidade” é a combinação singular de fatores que faz de cada ser humano um exemplar único e insubstituível. O que o fanático nega aos demais seres humanos é o direito de definir-se nos seus próprios termos. Só valem os termos dele. Para ele, em suma, você não existe como indivíduo real e independente. Só existe como tipo: “amigo” ou “inimigo”. Uma vez definido como “inimigo”, você se torna, para todos os fins, idêntico e indiscernível de todos os demais “inimigos”, por mais estranhos e repelentes que você próprio os julgue.
(Olavo de Carvalho. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, 2013. Adaptado.)
Texto 2
É necessário questionar a função de amparo identitário de todas as formas de organização de massas – partidos, igrejas, sindicatos – independente de seu objetivo político manifesto, de esquerda ou de direita. Não é descabido supor que qualquer organização de massas tenha o potencial de favorecer em seus membros a adesão à identidade de vítimas, sendo um sério obstáculo à luta pela autonomia e pela liberdade de seus membros.
(Maria Rita Kehl. Ressentimento, 2015. Adaptado.)
Os dois textos
A mídia é estética porque o seu poder de convencimento, a sua força de verdade e autoridade, passa por categorias do entendimento humano que estão pautadas na sensibilidade, e não na racionalidade. A mídia nos influencia por imagens, e não por argumentos. Se a propaganda de um carro nos promete o dom da liberdade absoluta e não o entrega, a propaganda política não vai ser mais cuidadosa na entrega de suas promessas simbólicas, mesmo porque ela se alimenta das mesmas categorias de discurso messiânico que a religião, outra grande área de venda de castelos no ar.
(Francisco Fianco. “O desespero de pensar a política na sociedade do espetáculo”. http://revistacult.uol.com.br, 11.01.2017. Adaptado.)
Considerando o texto, a integração entre os meios de comunicação de massa e o universo da política apresenta como implicação
Os homens, diz antigo ditado grego, atormentam-se com a ideia que têm das coisas e não com as coisas em si. Seria grande passo, em alívio da nossa miserável condição, se se provasse que isso é uma verdade absoluta. Pois se o mal só tem acesso em nós porque julgamos que o seja, parece que estaria em nosso poder não o levarmos a sério ou o colocarmos a nosso serviço. Por que atribuir à doença, à indigência, ao desprezo um gosto ácido e mau se o podemos modificar? Pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos.
(Michel de Montaigne. Ensaios, 2000. Adaptado.)
De acordo com o filósofo, a diferença entre o bem e o mal
Posto que as qualidades que impressionam nossos sentidos estão nas próprias coisas, é claro que as ideias produzidas na mente entram pelos sentidos. O entendimento não tem o poder de inventar ou formar uma única ideia simples na mente que não tenha sido recebida pelos sentidos. Gostaria que alguém tentasse imaginar um gosto que jamais impressionou seu paladar, ou tentasse formar a ideia de um aroma que nunca cheirou. Quando puder fazer isso, concluirei também que um cego tem ideias das cores, e um surdo, noções reais dos diversos sons.
(John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano, 1991. Adaptado.)
De acordo com o filósofo, todo conhecimento origina-se