Questões de Vestibular INSPER 2016 para Vestibular - Primeiro Semestre
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2016
Banca:
VUNESP
Órgão:
INSPER
Prova:
VUNESP - 2016 - INSPER - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1265555
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Não é novidade para quem já acompanhou o desenvolvimento de um bebê: a fala surge com sons aleatórios e aparentemente sem sentido que, aos poucos, se associam a algum
propósito. Nos seres humanos, o amadurecimento da capacidade de se comunicar nos primeiros meses de vida depende da
interação do bebê com os pais – algo único entre os primatas.
Agora, uma equipe da Universidade de Princeton, com a participação do médico e neurocientista brasileiro Daniel Takahashi,
demonstrou que os filhotes de sagui-de-tufo-branco (Callithrix
jacchus), originários do Brasil, também aprimoram sua capacidade de se comunicar ao interagir com os pais (Science, 14 de
agosto). No estudo, os pesquisadores analisaram as emissões
vocais de 10 filhotes de sagui-de-tufo-branco do primeiro dia de
vida até os 2 meses de idade, quando se comunicavam com
os adultos. Monitoraram um som específico, chamado de “fi”,
parecido com um assobio e usado em várias circunstâncias da
comunicação de indivíduos dessa espécie. Os “fi”, nesse caso,
eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um
bebê humano choraria. Os cientistas queriam ver se a capacidade de comunicação dos filhotes evoluía do choro genérico
às vocalizações mais específicas, semelhante ao observado
em seres humanos. Nos testes, os filhotes eram colocados em
áreas longe dos pais. Assim, podiam ouvir uns aos outros, mas
não ver. Os pesquisadores verificaram que o tipo de vocalização dos saguis se alterava de forma considerável no período
inicial após o parto. Mas o desenvolvimento era mais rápido
quando interagiam mais com os pais.
(Pesquisa Fapesp, setembro de 2015)
Na organização do discurso, a informação “(Science, 14 de
agosto)” tem a função específica de
Ano: 2016
Banca:
VUNESP
Órgão:
INSPER
Prova:
VUNESP - 2016 - INSPER - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1265556
Literatura
Texto associado
Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
– Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa, 1993. Adaptado)
Manuel Bandeira é poeta representativo do Modernismo brasileiro. As características desse movimento literário presentes no poema são:
Ano: 2016
Banca:
VUNESP
Órgão:
INSPER
Prova:
VUNESP - 2016 - INSPER - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1265557
Português
Texto associado
Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
– Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa, 1993. Adaptado)
Na organização do poema, além da função poética, sobressai também a
Ano: 2016
Banca:
VUNESP
Órgão:
INSPER
Prova:
VUNESP - 2016 - INSPER - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1265558
Português
Texto associado
Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
– Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa, 1993. Adaptado)
O eu lírico afirma que “A vida não me chegava pelos jornais
nem pelos livros / Vinha da boca do povo na língua errada do
povo / Língua certa do povo / Porque ele é que fala gostoso
o português do Brasil”. Nessa perspectiva do eu lírico, um
exemplo dessa fala gostosa do português é:
Ano: 2016
Banca:
VUNESP
Órgão:
INSPER
Prova:
VUNESP - 2016 - INSPER - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1265559
Português
Depois de passar por uma rua esburacada, a reação mais
óbvia do motorista é xingar em voz alta (e lamentar pelo
abalo ao carro). Agora, com uma campanha publicitária na
Cidade do Panamá, quem reclama de verdade é o buraco
de rua. Funciona assim: sensores de movimento instalados
nas crateras percebem quando uma roda passa por cima
dali. Depois, o aparelho gera queixas em forma de tuítes,
endereçadas ao governo panamenho. A ideia é pressionar
a prefeitura e o Estado a melhorar as condições de suas
ruas e avenidas. “Hoje vários carros e ônibus passaram por
cima de mim, aqui no centro da cidade. Eu preciso de ajuda
já!”, “Parece que um Tiranossauro Rex ou o Godzilla passaram pela Vila Mercedes”, já reclamou automaticamente
@Elhuecotwitero.
(http://super.abril.com.br)
O texto mostra como os panamenhos estão empregando as tecnologias da comunicação e informação no seu dia a dia. Conforme exposto, essa inserção está relacionada a um
O texto mostra como os panamenhos estão empregando as tecnologias da comunicação e informação no seu dia a dia. Conforme exposto, essa inserção está relacionada a um