Questões de Vestibular UNIOESTE 2019 para Vestibular - 2ª Etapa - Tarde
Foram encontradas 7 questões
Ano: 2019
Banca:
UNIOESTE
Órgão:
UNIOESTE
Prova:
UNIOESTE - 2019 - UNIOESTE - Vestibular - 2ª Etapa - Tarde |
Q1303704
Filosofia
“Então, considera o que segue (...). O que me parece é que, se existe algo belo além do
Belo em si, só poderá ser belo por participar desse Belo em si. O mesmo admito de tudo
mais. Admites essa espécie de causa?”
PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa do ser das coisas. II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas. III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia. IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si mesmas, frente a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As primeiras são causa do ser das últimas.
Sobre as afirmações acima, assiale a alternativa CORRETA.
PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa do ser das coisas. II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas. III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia. IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si mesmas, frente a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As primeiras são causa do ser das últimas.
Sobre as afirmações acima, assiale a alternativa CORRETA.
Ano: 2019
Banca:
UNIOESTE
Órgão:
UNIOESTE
Prova:
UNIOESTE - 2019 - UNIOESTE - Vestibular - 2ª Etapa - Tarde |
Q1303705
Filosofia
“(...) Em primeiro lugar, como ninguém pode amar uma coisa de todo ignorada, deve-
-se examinar com diligência de que natureza é o amor dos estudantes, entendendo-se
por estudantes os que ainda não sabem, mas desejam saber. Naqueles casos em que a
palavra estudo não é usual, podem existir amores de ouvido: como quando o ânimo se
acende em desejo de ver e de gozar devido à fama de alguma beleza, porque possui
uma noção genérica das belezas corpóreas pelo fato de ter visto muitas delas, e existe
no interior dele algo que aprova o que no exterior é cobiçado. Quando isto acontece, o
amor não é paixão de uma coisa ignorada, pois já conhece seu gênero. Quando amamos
um varão bondoso, cujo rosto nunca vimos, amamo-lo pela notícia das virtudes que
conhecemos na própria verdade”
SANTO AGOSTINHO, De Trinitade, livro 10.
A partir do texto de Santo Agostinho, assinale a alternativa CORRETA.
SANTO AGOSTINHO, De Trinitade, livro 10.
A partir do texto de Santo Agostinho, assinale a alternativa CORRETA.
Ano: 2019
Banca:
UNIOESTE
Órgão:
UNIOESTE
Prova:
UNIOESTE - 2019 - UNIOESTE - Vestibular - 2ª Etapa - Tarde |
Q1303706
Filosofia
“(...) Há alguns que, mesmo não ignorando os seus próprios limites, buscam o saber com
tal afinco e insistem tão obstinadamente no estudo, que merecem obter, por obra da
vontade, aquilo que não obteriam pela eficácia do estudo em si. Mas há outros os quais,
sentindo que nunca poderiam compreender as coisas altíssimas, desprezam também as
coisas mínimas e, como que repousando em seu próprio torpor, tanto mais perdem a
luz da verdade nas coisas sumas, quanto mais fogem das coisas mínimas que poderiam
aprender”.
HUGO DE SÃO VITOR, Didascálicon, p. 43.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. Todos os seres humanos são iguais em não saber, porque são limitados. II. Saber é um dom da natureza e não depende nem de esforço nem de nenhum tipo de exercício. III. Não saber é determinado pela pobreza do patrimônio familiar que dificulta o estudo. IV. Não saber é questão de incapacidade e não pode ser superado. V. Não saber e não querer saber são duas coisas bem diversas.
Sobre as afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA.
HUGO DE SÃO VITOR, Didascálicon, p. 43.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. Todos os seres humanos são iguais em não saber, porque são limitados. II. Saber é um dom da natureza e não depende nem de esforço nem de nenhum tipo de exercício. III. Não saber é determinado pela pobreza do patrimônio familiar que dificulta o estudo. IV. Não saber é questão de incapacidade e não pode ser superado. V. Não saber e não querer saber são duas coisas bem diversas.
Sobre as afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA.
Ano: 2019
Banca:
UNIOESTE
Órgão:
UNIOESTE
Prova:
UNIOESTE - 2019 - UNIOESTE - Vestibular - 2ª Etapa - Tarde |
Q1303707
Filosofia
“Ao chegar a Londres, um francês encontrará tudo muito mudado em filosofia, e também
no resto. Deixou o mundo cheio, encontrou-o vazio. Em Paris, vê-se o universo composto de turbilhões de matéria sutil, em Londres, não se vê nada disso. Entre nós, a pressão
da Lua causa o fluxo do mar; entre os ingleses, o mar gravita em direção à Lua (…)”
VOLTAIRE, Cartas Inglesas. Carta XIV: Descartes e Sir Isaac Newton.
Na décima quarta das Cartas inglesas, Voltaire identifica o atraso francês diante da superioridade inglesa não apenas no campo do conhecimento científico, mas com relação às instituições que o produzem. Ao fim, Voltaire contrapõe o itinerário tortuoso de Descartes às estáveis condições produtivas de Newton a fim de aquilatar duas grandes figuras da filosofia natural na modernidade. Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE o contraste entre as filosofias naturais de Descartes e de Newton.
VOLTAIRE, Cartas Inglesas. Carta XIV: Descartes e Sir Isaac Newton.
Na décima quarta das Cartas inglesas, Voltaire identifica o atraso francês diante da superioridade inglesa não apenas no campo do conhecimento científico, mas com relação às instituições que o produzem. Ao fim, Voltaire contrapõe o itinerário tortuoso de Descartes às estáveis condições produtivas de Newton a fim de aquilatar duas grandes figuras da filosofia natural na modernidade. Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE o contraste entre as filosofias naturais de Descartes e de Newton.
Ano: 2019
Banca:
UNIOESTE
Órgão:
UNIOESTE
Prova:
UNIOESTE - 2019 - UNIOESTE - Vestibular - 2ª Etapa - Tarde |
Q1303708
Filosofia
Leia os dois trechos a seguir.
“(...) a imaginação é algo diverso tanto da percepção sensível quanto do raciocínio (...) imaginação será o movimento que ocorre pela atividade da percepção sensível. (...) E porque [as imagens produzidas passivamente a partir da percepção sensível] perduram e são semelhantes às percepções sensíveis, os animais fazem muitas coisas com elas: (...) como os homens, por terem o intelecto algumas vezes obscurecido pela doença ou pelo sono.”
ARISTÓTELES, De Anima. Trad.: Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.
“(...) em geral, a palavra imagem está cheia de confusão na obra dos psicólogos: veem-se imagens, reproduzem-se imagens, guardam-se imagens na memória. A imagem é tudo, exceto um produto direto da imaginação. Na obra de Bergson Matéria e Memória, em que a noção de imagem tem uma grande extensão, uma única referência (p. 198) é dedicada à imaginação produtora. Essa produção fica sendo então uma atividade de liberdade menor, que quase não tem relação com os grandes atos livres, trazidos à luz pela filosofia bergsoniana. (...) Propomos, ao contrário, que se considere a imaginação como um poder maior da natureza humana. Certamente não adianta nada dizer que a imaginação é a faculdade de produzir imagens. Mas essa tautologia tem ao menos o interesse de deter as assimilações das imagens às lembranças.”
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Trad.: A.C. Leal; Lídia Leal. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
Segundo os trechos de Aristóteles e de Bachelard, acima, é CORRETO dizer que:
“(...) a imaginação é algo diverso tanto da percepção sensível quanto do raciocínio (...) imaginação será o movimento que ocorre pela atividade da percepção sensível. (...) E porque [as imagens produzidas passivamente a partir da percepção sensível] perduram e são semelhantes às percepções sensíveis, os animais fazem muitas coisas com elas: (...) como os homens, por terem o intelecto algumas vezes obscurecido pela doença ou pelo sono.”
ARISTÓTELES, De Anima. Trad.: Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.
“(...) em geral, a palavra imagem está cheia de confusão na obra dos psicólogos: veem-se imagens, reproduzem-se imagens, guardam-se imagens na memória. A imagem é tudo, exceto um produto direto da imaginação. Na obra de Bergson Matéria e Memória, em que a noção de imagem tem uma grande extensão, uma única referência (p. 198) é dedicada à imaginação produtora. Essa produção fica sendo então uma atividade de liberdade menor, que quase não tem relação com os grandes atos livres, trazidos à luz pela filosofia bergsoniana. (...) Propomos, ao contrário, que se considere a imaginação como um poder maior da natureza humana. Certamente não adianta nada dizer que a imaginação é a faculdade de produzir imagens. Mas essa tautologia tem ao menos o interesse de deter as assimilações das imagens às lembranças.”
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Trad.: A.C. Leal; Lídia Leal. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
Segundo os trechos de Aristóteles e de Bachelard, acima, é CORRETO dizer que: