Questões de Vestibular Unimontes - MG 2018 para Vestibular - 2º Etapa

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Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 2º Etapa |
Q1271128 Química
Uma reação específica entre os metais cobre e prata pode ser representada por uma notação abreviada de uma célula galvânica:
Cu(s) | Cu2+ (1 M) | | Ag+ (1 M) | Ag(s)
Considerando os potenciais de redução: Cu2+ = + 0,337 V e Ag+ = + 0,779 V, pode-se afirmar que
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 2º Etapa |
Q1271129 Filosofia
Corporeidade: dimensão humana e formas de ser



Foto 1 – Banco de Imagens: Illustration of woman meditating, symbol flower of life. Foto 2 – Closeup portrait of a muscular man workout with barbell at gym. Brutal bodybuilder athletic man with six pack perfect abs shoulders biceps triceps and chest. Deadlift barbells workout. Black and white photo. 
Conforme Sílvio Gallo, “na obra Fenomenologia da percepção, o filósofo Merleau-Ponty desenvolve o conceito de corpo próprio, mudando o foco da afirmação de Descartes (“Penso, logo existo”), colocando a certeza da existência no pensamento, para situá-la no corpo”. Para Merleau-Ponty, afirma Gallo, “o corpo próprio é a ideia que cada pessoa é um corpo que percebe e que pensa – e, pensando, atua no mundo e sobre si mesmo. De modo que o corpo não é um objeto, como uma pedra e um martelo. Mas tampouco é pura consciência ou pura percepção. Meu corpo próprio é a sede da percepção do mundo e de mim mesmo, possibilidade única de existência concreta.” Gallo acrescenta que “O filósofo francês Michel Foucault reflete sobre outro aspecto da corporeidade: o corpo como lugar em que o poder atua. Segundo o filósofo, o ‘desprezo pelo corpo’ que vemos na Idade Moderna, a partir da formulação de René Descartes, é apenas aparente. Durante todo aquele período, foi feito grande esforço para manter o corpo controlado, para que ele pudesse ser tomado como força de trabalho. [...] Segundo Foucault, uma importante tecnologia de controle era o poder disciplinar, que atuava individualizando os corpos. Esse poder era exercido nas instituições, como fábricas, escolas, hospitais, prisões e quartéis. Sua análise permanece atual. Pense na escola, em que cada estudante tem um registro, está colocado em determinada classe, tem um número na lista de chamada, tem suas próprias notas que medem seu aproveitamento. É uma forma de disciplinar o estudante, de transformá-lo em um indivíduo.” (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. vol. único. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2013, p. 99-100).
Nos três pensadores, Descartes, Merleau-Ponty e Michel Foucault, é comum a preocupação em definir o homem como ser de existência. O que é discordante em relação às suas concepções teóricas é afirmar que:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 2º Etapa |
Q1271130 Filosofia
Corporeidade: dimensão humana e formas de ser



Foto 1 – Banco de Imagens: Illustration of woman meditating, symbol flower of life. Foto 2 – Closeup portrait of a muscular man workout with barbell at gym. Brutal bodybuilder athletic man with six pack perfect abs shoulders biceps triceps and chest. Deadlift barbells workout. Black and white photo. 
A abordagem do tema “Corporeidade: dimensão humana e formas de ser” remete, na contemporaneidade, à discussão da sexualidade e da questão de gênero. Filósofos como Michel Foucault e Simone de Beauvoir trataram desse assunto em obras importantes para o conhecimento e a compreensão sobre o sexo no ocidente. Foucault, em sua obra História da sexualidade: a vontade de saber (1976), conforme Sílvio Gallo, “investigou como as sociedades viveram a sexualidade ao longo do tempo e notou um paradoxo. Nas sociedade dos séculos XVI e XVII, embora se acreditasse que o sexo era reprimido, ele foi valorizado como o segredo por excelência; em decorrência disso, falava-se muito sobre sexo, na medida em que ele era reprimido”. Foucault estende a sua investigação até o século XX e aponta o desenvolvimento de uma moral sexual que impõe um absoluto predomínio heterossexual nas relações sociais, “que afirma a distinção absoluta entre homem e mulher, centrada numa visão biológica”, de acordo com Sílvio Gallo. Em “O segundo sexo”, obra de Simone de Beauvoir, publicada em 1949, a filósofa francesa trata da condição da mulher e afirma que “ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher” à medida que vive. Para ela, não há uma essência no “ser mulher”, e nega, pois, a existência de uma “natureza feminina”. Gallo compreende a posição de Beauvoir e afirma que o “ser mulher” “é uma construção que cada mulher faz em sua vida”. Diante do impacto que a afirmação da filósofa francesa teve nos movimentos feministas do século XX, ele acrescenta que “A construção da sexualidade é biológica, cultural e histórica, assim como a construção do que somos em outras esferas” e conclui que a formulação “tornar-se mulher” se aplica ao homem, pois “ninguém nasce homem, torna-se homem. Ou, ainda: ninguém nasce homossexual, mas se torna homossexual.” (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. vol. único. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2013, p. 102-103).
A partir do exposto, todas as alternativas estão corretas, EXCETO
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 2º Etapa |
Q1271131 Sociologia
Estudos sociológicos indicam que a introdução de inovações tecnológicas e organizacionais na área de gestão do trabalho tem muita relevância no esclarecimento de algumas mudanças que afetam as empresas e os trabalhadores. Um enfoque interessante associa o aumento do desemprego estrutural com a situação fragilizada no trabalho, de forma que o medo do desemprego impulsiona fatores relacionados à intensificação do trabalho, ou seja, o medo de perder o emprego amplifica, para o trabalhador mais vulnerável, as formas de dominação e controle, além de agravar formas de sofrimento no trabalho. Considerando essa reflexão, é INCORRETO afirmar que:
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Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 2º Etapa |
Q1271132 Sociologia
O sociólogo alemão Max Weber define a dominação como um estado de coisas pelo qual uma vontade manifesta (mandato) do dominador ou dos dominadores influi sobre os atos de outros (do dominado ou dos dominados), de tal modo que, em um grau socialmente relevante, esses atos têm lugar como se os dominados tivessem adotado por si mesmos e como máxima de sua ação o conteúdo do mandato (obediência). Para esse autor, a dominação legítima pode justificar-se por três motivos de submissão ou princípios de autoridade, que recebem o nome de
Alternativas
Respostas
56: A
57: B
58: A
59: A
60: D