Questões de Vestibular UNICENTRO 2015 para VESTIBULAR DE 2016 - Português

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Ano: 2015 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2015 - UNICENTRO - VESTIBULAR DE 2016 - Português |
Q1798382 Português
Leia a canção e a charge a seguir e responda à questão.

Asa Branca

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro Não chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.


(GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Asa Branca. Disponível em: <http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.phd?titulo=Asa+Branca,+Luiz+Gonzaga+Teixeira&ltr=a&id_perso=7038>. Acesso em: 9 set. 2015.)

Acerca da canção, considere as afirmativas a seguir.

I. Apresenta o nordestino, diante de suas mazelas, completamente sem esperança porque a seca, nessa região, é irreversível, contínua, implacável. II. A letra dessa canção é um verdadeiro lamento diante do problema do homem nordestino. III. A canção retrata a seca que castigava o sertão, forçando os moradores daquele lugar a deixar sua terra e sua família para tentar melhores condições de vida. IV. Traz, além da temática da seca, um certo teor religioso e romântico.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2015 - UNICENTRO - VESTIBULAR DE 2016 - Português |
Q1798386 Português
Leia a canção e a charge a seguir e responda à questão.

Asa Branca

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro Não chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.


(GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Asa Branca. Disponível em: <http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.phd?titulo=Asa+Branca,+Luiz+Gonzaga+Teixeira&ltr=a&id_perso=7038>. Acesso em: 9 set. 2015.)

Em relação à charge, considere as afirmativas a seguir.
I. É uma sátira em relação à migração, na direção inversa, mas por motivos semelhantes aos das migrações ocorridas no início do século XX. II. É uma sátira referente às migrações e à falta de emprego em São Paulo, redirecionando muitos trabalhadores a outras regiões. III. É uma crítica ao inchaço da cidade de São Paulo, ocasionado pela migração ocorrida no início do século XX, a qual acarretou a crise da água no século XXI. IV. O tema principal está relacionado à crise da água em São Paulo, intensificada nos últimos anos.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2015 - UNICENTRO - VESTIBULAR DE 2016 - Português |
Q1798387 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Esse texto fez parte da campanha publicitária institucional da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 2008, em comemoração aos seus 100 anos de existência.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o objetivo principal do texto.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2015 - UNICENTRO - VESTIBULAR DE 2016 - Português |
Q1798388 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Leia o trecho a seguir.
UMA VÍRGULA MUDA TUDO. ABI. 100 ANOS LUTANDO PARA QUE NINGUÉM MUDE NEM UMA VÍRGULA DA SUA INFORMAÇÃO.
Com base nesse trecho, considere as afirmativas a seguir.
I. A segunda palavra vírgula possui duplo sentido. II. Em “nem uma vírgula”, pode-se depreender que se trata de alterações eventualmente realizadas pela imprensa no conteúdo das informações. III. Transparece a preocupação da ABI quanto aos erros gramaticais cada vez mais frequentes em textos jornalísticos. IV. O pronome possessivo “sua” está se referindo à ABI.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2015 - UNICENTRO - VESTIBULAR DE 2016 - Português |
Q1798390 Português
Leia a crônica a seguir e responda à questão.

Receita para mal de amor

Minha querida amiga:
Sim, é para você mesma que estou escrevendo – você que aquela noite disse que estava com vontade de me pedir conselhos, mas tinha vergonha e achava que não valia a pena, e acabou me formulando uma pergunta ingênua:
– Como é que a gente faz para esquecer uma pessoa?
E logo depois me pediu que não pensasse nisso e esquecesse a pergunta, dizendo que achava que tinha bebido um ou dois uísques a mais...
Sei como você está sofrendo, e prefiro lhe responder assim pelas páginas de uma revista – fazendo de conta que me dirijo a um destinatário suposto.
Destinatário, destinatária... Bonita palavra: não devia querer dizer apenas aquele ou aquela a quem se destina uma carta, devia querer dizer também a pessoa que é dona do destino da gente. Joana é minha destinatária. Meu destino está em suas mãos; a ela se destinam meus pensamentos, minhas lembranças, o que sinto e o que sou: todo este complexo mais ou menos melancólico e todavia tão veemente de coisas que eu nasci e me tornei.
Se me derem para encher uma fórmula impressa ou uma ficha de hotel eu poderei escrever assim:
Procedência – São Paulo; Destino – Joana. Pois é somente para ela que eu marcho. No táxi, no bonde, no avião, na rua, não interessa a direção em que me movo, meu destino é Joana. Que importa saber que jamais chegarei ao meu destino?
Isso eu gostaria de lhe dizer, minha amiga, com a autoridade triste do mais vivido e mais sofrido: amar é um ato de paciência e de humildade; é uma longa devoção. Você me responderá que não é nada disso; que você já chegou ao seu destinatário e foi devolvida como se fosse uma carta com o endereço errado.
Que teve alguns dias, algumas horas de felicidade, e por isso agora sofre de maneira insuportável. Então lhe aconselho a comprar um canivete bem amolado e afinar dezoito pedacinhos de pau até ficarem bem pontudos, bem lisos, perfeitamente torneados – e depois deixá-los a um canto. Apanhar uma folha de papel tamanho ofício e enchê-la com o nome de seu amado, escrevendo uma letra bem bonita, de preferência com tinta azul. Em seguida faça com essa folha um aviãozinho, e o jogue pela janela.
Observe o voo e a aterrissagem. Depois desça, vá lá fora, apanhe o avião de papel, desdobre a folha novamente (pode passá-la a ferro, para o serviço ficar mais perfeito e não haver mais nenhum indício da construção aeronáutica) e volte a dobrá-la, desta vez ao meio. Dobre outras vezes, até obter o menor retângulo possível. Então, com o canivete, vá cortando as partes dobradas até transformar toda a folha em minúsculos papeizinhos, tão pequenos que o nome de seu amado não deve caber inteiro em nenhum deles. Aí, apanhe todos aqueles pauzinhos que tinha deixado a um canto e, com os pedacinhos de papel, faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem somente cinzas. A seguir poderá repetir a operação...
– Adianta alguma coisa?
Por favor, querida amiga, não me faça esta pergunta. Nada adianta coisa alguma, a não ser o tempo; e fazer fogueirinhas é um meio tão bom quanto qualquer outro de passar o tempo.

(BRAGA, R. A Traição das Elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. p.17.)
Acerca das características gerais da crônica, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Seu destinatário é Joana, seu grande amor. ( ) O uso do pronome de tratamento “você” traz uma esfera de intimidade com o leitor. ( ) Não é possível identificar o destinatário da carta. ( ) O tom da conversa é quebrado pelo uso formal da linguagem. ( ) É uma resposta ao questionamento sobre a relação amorosa.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: C
4: A
5: D