Questões de Vestibular UFCG 2009 para Vestibular - Primeira Etapa - Dia 1

Foram encontradas 25 questões

Ano: 2009 Banca: UFCG Órgão: UFCG Prova: UFCG - 2009 - UFCG - Vestibular - Primeira Etapa - Dia 1 |
Q1365616 História

Eixo temático: As leituras do saber histórico sobre as relações de poder na formação do Mundo Antigo



Durante a Roma Imperial, os cidadãos que moravam na cidade de Roma viviam em condições urbano-sanitárias bastante precárias. Todavia, morar na cidade era um dos primeiros requisitos para demonstrar a sua civitas (sua condição de cidadão). Era o primeiro passo para ser considerado cidadão ou encontrar uma forma de adquirir a tão sonhada liberdade.


Sobre a vida cotidiana durante o período imperial romano é INCORRETO afirmar que:

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Ano: 2009 Banca: UFCG Órgão: UFCG Prova: UFCG - 2009 - UFCG - Vestibular - Primeira Etapa - Dia 1 |
Q1365617 História

Eixo temático: os significados atribuídos à felicidade no medievo: poder, tensão e promessas cristãs


“Desde a época romântica, continuada pela literatura e pelo cinema fantásticos até a história em quadrinhos contemporânea, os fantasmas fazem parte do cenário obrigatório da Idade Média tal como gostamos de imaginá-la. Uma Idade Média de castelos mal-assombrados, de dragões, de fantasmas ou mesmo de vampiros. Nem tudo é falso nessa imagem não obstante fácil demais: em uma cultura eminentemente religiosa (no sentido em que cada um admitia a existência e o poder de seres sobrenaturais, geralmente invisíveis, mas muito próximos) e familiar à morte e aos mortos, a ‘crença nos fantasmas’ era admitida por todos.”


(SCHMITT, Jean-Claude. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 16.)


Sobre as atribuições dos vivos em relação aos mortos na Europa Medieval, é correto afirmar que:


I) A força da mística cristã conseguiu apagar as marcas de tradições pagãs greco-romanas e “bárbaras” referentes a modos singulares de culto aos mortos, apaziguando a crença nos castelos mal-assombrados e nos vampiros.

II) A crença no mundo sobrenatural era experimentada pelos medievais, favorecendo o crescimento de relatos sobre fantasmas que, após o ano 1000, passaram a ser difundidos pelo clero católico, interessado em preservar a memória dos mortos.

III) A lembrança acerca dos mortos era uma forma de administrar a dor da perda, na medida em que aplacava as consciências e reforçava a separação entre o mundo dos vivos e o dos mortos.

IV) A criação do purgatório pela Igreja Católica, no século XII, implicou no enfraquecimento das práticas de culto aos mortos, o que só seria retomado a partir das Reformas religiosas.


Estão corretas:

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Q1365619 História
Eixo temático: Além da fé, o pão: permanências, continuidades e o projeto de felicidade na Modernidade
“Os mitos dos soberanos da Idade Média e do Renascimento fundavam-se consideravelmente numa visão de mundo ou mentalidade tradicional. Se um soberano desta época era representado como (digamos) Hércules, isso era muito mais que uma metáfora para dizer que ele era forte, ou mesmo que resolveria os problemas de seu reino com a mesma facilidade com que Hércules realizara seus vários trabalhos”
(Peter Burke – A fabricação do Rei: a construção da Imagem pública de Luís XIV; RJ; Jorge Zahar Editor; 1994 – p.139).
Com base no fragmento textual acima é correto afirmar que, durante o Antigo Regime, os soberanos:
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Q1365622 Conhecimentos Gerais

“A pátria é uma enorme e excellente garoupa: os ministros de estado, a quem ella está confiada, e que sabem tudo muito, dividem toda a nação em um grupo, sequito e multidão: o grupo é formado por elles mesmos e por seus compadres, e se chama, -nós-, o séqüito um pouco mais numeroso se compõe dos seus afilhados, e se chama –vós-, e a multidão, que comprehende uma cousa chamada opposição, é o resto do povo e se denomina -elles -: ora agora aqui vai a teoria do EU: os ministros repartem a garoupa em algumas postas grandes, e em muitas mais pequenas, e dizem eloqüentemente: as postas grandes são para nós, as mais pequenas são para vós e finalmente jogam no meio da rua as espinhas que são para elles”


(Joaquim Manoel de Macedo. A carteira de meu tio. Rio de Janeiro: Garnier, 1880.p.2-4).


Tomando a literatura de Joaquim Manoel de Macedo como um documento representativo das relações entre os letrados românticos e a invenção histórica da nacionalidade brasileira, é correto afirmar que:


I – “Nós”, “vós” e “elles”, conforme interpreta Macedo, é uma construção identitária representativa da nação brasileira no século XIX.

II – A pátria é representada por Macedo como uma iguaria repartida para vários grupos sociais, como os Ministros de Estado (nós) e o povo (vós).

III – A literatura de Macedo fazia um exercício de educação, ainda que informal, da sociedade e dos súditos do Império.

IV - A cultura política brasileira é destacada por Macedo através da solidariedade dos políticos e do triunfo dos competentes, conforme expressa o texto “as postas grandes são para nós, as mais pequenas são para vós”.


Estão corretas:

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Q1365623 História e Geografia de Estados e Municípios
Texto I:
“Tendo chegado a esta capital um oficial de engenho”, que deveria “levantar e apresentar um plano pelo qual se possa esta câmara dirigir na edificação e reedificação de edifícios nesta cidade, tendo em vistas os existentes, devendo fincarse postes que assinalem não só o comprimento, e largura das ruas, e praças, como também os palmos que devem ter as casas e becos, e isto com a brevidade que for possível”.
(Correspondência da Câmara Municipal da Parahyba do Norte, 1834. Arquivo Histórico do Estado da Paraíba).

Texto II:
“[...].Não é favorável o estado de saúde pública da capital, tendo-se desenvolvido ultimamente algumas febres palustras de caráter benigno. Se houvesse asseo e limpeza das ruas e das praças públicas, se algumas destas não servissem de depósito de lixo, se finalmente fossem observados por parte da população os mais rudimentares preceitos de higyene, outras seriam suas condições sanitárias.[...]”.
(Relatório do Presidente da Provínicia, 1888. Arquivo Histórico do Estado da Paraíba).

Sobre a Cidade da Parahyba no século XIX, podemos afirmar que os textos acima representam:
I – a incorporação lenta dos elementos da Modernidade, do higienismo e do conjunto de ideias que marcam este período da história. II – a explícita preocupação com o ordenamento e com a estética urbana, traduzida na inquietação manifesta pelos governantes e transformada em leis, decretos e códigos de postura. III - alguns planos fundamentais para que a capital da Província apresente um bom estado de higiene e saúde pública. IV - os preceitos do saber médico e do pensamento higienista do século XIX, que exigiam a adoção e o cumprimento de normas rígidas de higiene pública. V – a falta de políticas públicas para o asseio urbano, deixando a população da capital à mercê de doenças, como as febres palustres.
Estão corretas:
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Respostas
21: C
22: A
23: B
24: A
25: C