Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde

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Q527242 Português
Com o aumento do volume de negócios, a China precisa de mais bilingues e quer que Macau lhos apresente, mas como o território não tem talentos suficientes, obviamente não os consegue apresentar. Isso significa que os deveres desse papel de plataforma não estão a ser bem cumpridos. Em todas as instituições há falta de docentes e recursos, pois é muito difícil encontrar um bom dicionário ou uma obra literária clássica em português nas bibliotecas. O número de alunos dos cursos de português da Universidade de Macau (UMAC) e do IPM está longe de responder às reais necessidades de uma plataforma destinada a oito países. (COM o aumento... 2013).


Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


Os falantes brasileiros, alfabetizados, conseguem ler e compreender esse texto, escrito de acordo com a língua portuguesa de Macau, devido ao caráter incontestável da unidade linguística dessa língua, em qualquer modalidade de uso.




Alternativas
Q527243 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


Em todos os continentes onde a língua portuguesa é falada, pode-se dizer que há características comuns em todas as suas variedades, o que não justifica a designação de português brasileiro, português europeu, português moçambicano, português angolano.


Alternativas
Q527244 Português
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.


O processo de dominação política de Portugal, em vários lugares do mundo, ocorreu com a sua expansão política e territorial no século XVI, visto que, com essa dominação política, houve, consequentemente, a imposição da língua portuguesa em seus domínios territoriais.

Considerando-se o processo histórico, é correto afirmar que a língua falada nos lugares colonizados por Portugal é a língua portuguesa do século XVI.


Alternativas
Q527245 Português
                                                               I

INF: Bem, e depois, meu pai faleceu, tinha eu treze anos. […] E então, daí, deu-se o caso, é claro, arrumei-me então à arte. Digo assim: "Bem, isto já não dá nada o campo, também". Arrumei-me à arte. Trabalhava, então, ali numa quinta do prado, ali em baixo. Trabalhei ali, à roda dos vinte anos, lá. Fazia um biscatito assim nos domingos, cá em casa, mas o mais trabalhava ali, assim de jorna. E depois então acabei por pôr loja por minha conta, até à data de hoje. Faço cinquenta e sete no dia quatorze de Junho. […] E então aqui vou fazendo aquilo que posso. O que não posso, é claro, digo logo que não posso; (Inf.1 – Castelo de Vide, Portugal). (BEM... 2013).

                                                               II

Olha, eu só compro à vista. Eu sou absolutamente contra a compra a crédito, não tenho por hábito fazer compra a crédito a não ser nas grandes coisas. Eu acho, por exemplo, pra comprar uma casa, aí é preciso (inint.) despender uma quantia tão grande assim pra comprar uma casa, então isso é válido. O automóvel ainda é mais ou menos válido, mas outras coisas eu não admito essa compra a crédito porque você fica sem controle daquilo que você tem. [...] Eu sou mulher de militar, a vida pra nós no começo foi dura e então nos restringíamos àquilo que ele recebia, o que nós recebíamos, porque eu também trabalhava. (Loc. 159 – Rio de Janeiro, Brasil). (OLHA... 2013).


O texto I contém dados linguísticos de falante da zona rural de Portugal, e o II, dados linguísticos de falante de norma culta urbana do Brasil.

Comparando-se os textos I e II, depreende-se que a diferença entre os espaços geográficos de realização da língua portuguesa não provoca muita interferência na compreensão do que é expresso por essa língua.


Alternativas
Q527246 Português
                                                               I 

INF: Bem, e depois, meu pai faleceu, tinha eu treze anos. […] E então, daí, deu-se o caso, é claro, arrumei-me então à arte. Digo assim: "Bem, isto já não dá nada o campo, também". Arrumei-me à arte. Trabalhava, então, ali numa quinta do prado, ali em baixo. Trabalhei ali, à roda dos vinte anos, lá. Fazia um biscatito assim nos domingos, cá em casa, mas o mais trabalhava ali, assim de jorna. E depois então acabei por pôr loja por minha conta, até à data de hoje. Faço cinquenta e sete no dia quatorze de Junho. […] E então aqui vou fazendo aquilo que posso. O que não posso, é claro, digo logo que não posso; (Inf.1 – Castelo de Vide, Portugal). (BEM... 2013).

                                                               II 

Olha, eu só compro à vista. Eu sou absolutamente contra a compra a crédito, não tenho por hábito fazer compra a crédito a não ser nas grandes coisas. Eu acho, por exemplo, pra comprar uma casa, aí é preciso (inint.) despender uma quantia tão grande assim pra comprar uma casa, então isso é válido. O automóvel ainda é mais ou menos válido, mas outras coisas eu não admito essa compra a crédito porque você fica sem controle daquilo que você tem. [...] Eu sou mulher de militar, a vida pra nós no começo foi dura e então nos restringíamos àquilo que ele recebia, o que nós recebíamos, porque eu também trabalhava. (Loc. 159 – Rio de Janeiro, Brasil). (OLHA... 2013).



Uma das formas de se evidenciar que as duas variedades do português se encontram unidas, apesar da distância, é se comparar a estratégia de realização do sujeito da primeira pessoa do singular, que se apresenta sintaticamente igual nos textos I e II.


Alternativas
Respostas
11: E
12: E
13: E
14: C
15: E