Questões de Vestibular UESPI 2011 para Vestibular, Prova 01
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Q1271783
Português
Texto associado
Alfabetização, língua escrita e norma culta
(1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente
pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos
ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta
e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25%
podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só
esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos
medianamente complexos. Como consequência e apesar
da expansão da alfabetização no último século, é ainda
apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão
escrita.
(2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar
níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper
essa limitação decorrente de nossa história econômica,
social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a
riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas
mãos de poucos.
(3) Para isso, é indispensável diagnosticar as
muitas causas dessa situação e, em consequência,
encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente.
Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos
distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de
expressão escrita.
(4) O uso inflacionado da expressão norma culta
pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas,
mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar
nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade
perdida em confusão em matéria de língua: temos
dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para
delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por
consequência, para dar referências consistentes e seguras
aos falantes em geral e ao ensino de português em
particular.
(5) Parece, então, evidente que é preciso começar
a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão
mais adequada das nossas questões linguísticas por meio,
inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
(6) Essas questões linguísticas não são, claro, de
pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo
um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de
valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de
construir uma cultura linguística positiva que faça frente à
danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos
caminhos. (...)
(7) Entendemos que o debate ganhará substância
se começarmos por dar precisão à expressão norma culta.
Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de
seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará
escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar,
quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer
na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns
nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado).
No trecho: “O uso inflacionado da expressão norma
culta pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas
pessoas, mas pouco ou nada tem contribuído para
fazermos avançar nossa cultura linguística.”, o autor:
1) faz uma alusão às consequências do uso muito frequente da expressão norma culta. 2) opina sobre aspectos de como nossa cultura linguística tem evoluído. 3) comenta a facilidade de vida e do discurso de algumas pessoas. 4) responsabiliza o discurso de alguns pela pouca precisão do conceito de norma culta.
Está(ão) correta(s):
1) faz uma alusão às consequências do uso muito frequente da expressão norma culta. 2) opina sobre aspectos de como nossa cultura linguística tem evoluído. 3) comenta a facilidade de vida e do discurso de algumas pessoas. 4) responsabiliza o discurso de alguns pela pouca precisão do conceito de norma culta.
Está(ão) correta(s):
Q1271784
Português
Texto associado
Alfabetização, língua escrita e norma culta
(1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente
pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos
ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta
e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25%
podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só
esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos
medianamente complexos. Como consequência e apesar
da expansão da alfabetização no último século, é ainda
apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão
escrita.
(2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar
níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper
essa limitação decorrente de nossa história econômica,
social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a
riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas
mãos de poucos.
(3) Para isso, é indispensável diagnosticar as
muitas causas dessa situação e, em consequência,
encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente.
Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos
distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de
expressão escrita.
(4) O uso inflacionado da expressão norma culta
pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas,
mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar
nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade
perdida em confusão em matéria de língua: temos
dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para
delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por
consequência, para dar referências consistentes e seguras
aos falantes em geral e ao ensino de português em
particular.
(5) Parece, então, evidente que é preciso começar
a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão
mais adequada das nossas questões linguísticas por meio,
inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
(6) Essas questões linguísticas não são, claro, de
pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo
um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de
valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de
construir uma cultura linguística positiva que faça frente à
danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos
caminhos. (...)
(7) Entendemos que o debate ganhará substância
se começarmos por dar precisão à expressão norma culta.
Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de
seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará
escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar,
quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer
na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns
nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado).
As palavras que ocorrem em um texto são pistas
valiosas dos sentidos que o autor pretendeu para seu
texto. Analise as palavras sublinhadas nos segmentos
abaixo e as explicações que são dadas entre
parênteses.
1) “é indispensável diagnosticar as muitas causas
dessa situação”, (quer dizer reconhecer,
discriminar as causas...)
2) “temos dificuldades para reconhecer nossa cara
linguística” (quer dizer nossa identidade, nossa
identificação linguística).
3) “O uso inflacionado da expressão norma culta”
(quer dizer, o uso moderado, comedido,
abrandado da expressão).
4) “uma cultura linguística positiva que faça frente à
danosa cultura do erro” (quer dizer, maléfica,
perniciosa, prejudicial cultura do erro).
5) “confundi-la com gramática (...) apenas
continuará escamoteando os problemas” (quer
dizer, amenizando, atenuando, minimizando os
problemas).
Estão corretas:
Estão corretas:
Q1271785
Português
Texto associado
Alfabetização, língua escrita e norma culta
(1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente
pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos
ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta
e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25%
podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só
esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos
medianamente complexos. Como consequência e apesar
da expansão da alfabetização no último século, é ainda
apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão
escrita.
(2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar
níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper
essa limitação decorrente de nossa história econômica,
social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a
riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas
mãos de poucos.
(3) Para isso, é indispensável diagnosticar as
muitas causas dessa situação e, em consequência,
encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente.
Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos
distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de
expressão escrita.
(4) O uso inflacionado da expressão norma culta
pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas,
mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar
nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade
perdida em confusão em matéria de língua: temos
dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para
delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por
consequência, para dar referências consistentes e seguras
aos falantes em geral e ao ensino de português em
particular.
(5) Parece, então, evidente que é preciso começar
a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão
mais adequada das nossas questões linguísticas por meio,
inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
(6) Essas questões linguísticas não são, claro, de
pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo
um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de
valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de
construir uma cultura linguística positiva que faça frente à
danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos
caminhos. (...)
(7) Entendemos que o debate ganhará substância
se começarmos por dar precisão à expressão norma culta.
Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de
seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará
escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar,
quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer
na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns
nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado).
Considerando ainda o sentido pretendido para o uso
de certas expressões, analise as alternativas
seguintes.
1) “Vivemos numa sociedade tradicionalmente
pouco letrada.” (ou seja, que pouco convive com
a prática da comunicação escrita).
2) “Essas questões linguísticas não são, claro, de
pequena monta”, (ou seja, são pertinentes,
relevantes).
3) “Entendemos que o debate ganhará substância
se começarmos por dar precisão à expressão
norma culta” (ou seja, o debate ficará mais
consistente).
4) “o debate ganhará substância se começarmos
por dar precisão à expressão norma culta”, (ou
seja, se dermos maior extensão ao conceito de
norma). 5) “a cultura do erro, que ainda embaraça nossos
caminhos”, (ou seja, que ainda bloqueia nossos
caminhos).
Estão corretas:
Q1271786
Português
Texto associado
Alfabetização, língua escrita e norma culta
(1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente
pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos
ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta
e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25%
podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só
esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos
medianamente complexos. Como consequência e apesar
da expansão da alfabetização no último século, é ainda
apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão
escrita.
(2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar
níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper
essa limitação decorrente de nossa história econômica,
social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a
riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas
mãos de poucos.
(3) Para isso, é indispensável diagnosticar as
muitas causas dessa situação e, em consequência,
encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente.
Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos
distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de
expressão escrita.
(4) O uso inflacionado da expressão norma culta
pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas,
mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar
nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade
perdida em confusão em matéria de língua: temos
dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para
delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por
consequência, para dar referências consistentes e seguras
aos falantes em geral e ao ensino de português em
particular.
(5) Parece, então, evidente que é preciso começar
a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão
mais adequada das nossas questões linguísticas por meio,
inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
(6) Essas questões linguísticas não são, claro, de
pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo
um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de
valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de
construir uma cultura linguística positiva que faça frente à
danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos
caminhos. (...)
(7) Entendemos que o debate ganhará substância
se começarmos por dar precisão à expressão norma culta.
Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de
seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará
escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar,
quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer
na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns
nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado).
No início do 2º. parágrafo, lê-se: “Não há dúvida de
que, se queremos alcançar níveis avançados de
desenvolvimento, temos de romper essa limitação...”
Que limitação? Analise as seguintes alternativas de
resposta.
1) Apenas uma minoria da população brasileira
domina efetivamente a expressão escrita.
2) Os níveis mais avançados de desenvolvimento
que pretendemos alcançar.
3) Na verdade, todo o primeiro parágrafo poderia
responder coerentemente a pergunta.
Está(ão) correta(s):
Q1271787
Português
Texto associado
Alfabetização, língua escrita e norma culta
(1) Vivemos numa sociedade tradicionalmente
pouco letrada. Nesse sentido, bastaria lembrar que temos
ainda por volta de 15% de analfabetos na população adulta
e que, entre os alfabetizados, calcula-se que apenas 25%
podem ser considerados alfabetizados funcionais, isto é, só
esta pequena parcela é capaz de ler e compreender textos
medianamente complexos. Como consequência e apesar
da expansão da alfabetização no último século, é ainda
apenas uma minoria que efetivamente domina a expressão
escrita.
(2) Não há dúvida de que, se queremos alcançar
níveis avançados de desenvolvimento, temos de romper
essa limitação decorrente de nossa história econômica,
social e cultural – que, por séculos, mantém concentrados a
riqueza material e o acesso aos bens da cultura escrita nas
mãos de poucos.
(3) Para isso, é indispensável diagnosticar as
muitas causas dessa situação e, em consequência,
encontrar formas de enfrentá-la adequada e eficazmente.
Andaremos, porém, mal se nem sequer conseguirmos
distinguir, com um mínimo de precisão, norma culta de
expressão escrita.
(4) O uso inflacionado da expressão norma culta
pode ter facilitado a vida e o discurso de algumas pessoas,
mas pouco ou nada tem contribuído para fazermos avançar
nossa cultura linguística. Continuamos uma sociedade
perdida em confusão em matéria de língua: temos
dificuldades para reconhecer nossa cara linguística, para
delimitar nossa(s) norma(s) culta(s) efetiva(s) e, por
consequência, para dar referências consistentes e seguras
aos falantes em geral e ao ensino de português em
particular.
(5) Parece, então, evidente que é preciso começar
a desatar estes nós, buscando desenvolver uma gestão
mais adequada das nossas questões linguísticas por meio,
inclusive, de um debate público franco e desapaixonado.
(6) Essas questões linguísticas não são, claro, de
pequena monta. Há toda uma história a ser revista, há todo
um imaginário a ser questionado, há toda uma gama de
valores e discursos a ser criticada, há todo o desafio de
construir uma cultura linguística positiva que faça frente à
danosa cultura do erro, que ainda embaraça nossos
caminhos. (...)
(7) Entendemos que o debate ganhará substância
se começarmos por dar precisão à expressão norma culta.
Continuar a confundi-la com gramática em qualquer um de
seus dois sentidos (conceitos ou preceitos), com norma-padrão ou com expressão escrita apenas continuará
escamoteando os problemas que estão aí a nos desafiar,
quer na compreensão da nossa realidade linguística, quer
na proposição de caminhos para o ensino do português.
(Carlos Alberto Faraco. Norma culta brasileira: desatando alguns
nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 29-31. Adaptado).
Releia o trecho: “Não há dúvida de que, se queremos
alcançar níveis avançados de desenvolvimento, temos
de romper essa limitação decorrente de nossa história
econômica, social e cultural – que, por séculos,
mantém concentrados a riqueza material e o acesso
aos bens da cultura escrita nas mãos de poucos.” No
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