Questões de Vestibular UENP 2016 para Vestibular , 1º Dia
Foram encontradas 7 questões
Ano: 2016
Banca:
UENP Concursos
Órgão:
UENP
Prova:
UENP Concursos - 2016 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1264326
Português
Texto associado
Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante
muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a
pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos
fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos
do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets
e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo
das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte
dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais
supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o
conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como
extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia
parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um
bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é
colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua
falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar
significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho
nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados,
vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado
dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e
despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas
carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo,
elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas
por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.)
Na frase “Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá”, a expressão sublinhada exprime
Ano: 2016
Banca:
UENP Concursos
Órgão:
UENP
Prova:
UENP Concursos - 2016 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1264327
Português
Texto associado
Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante
muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a
pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos
fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos
do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets
e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo
das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte
dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais
supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o
conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como
extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia
parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um
bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é
colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua
falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar
significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho
nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados,
vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado
dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e
despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas
carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo,
elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas
por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.)
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, os termos que poderiam substituir
“extraordinário”, “gestor” e “traçado”, sublinhados no texto, sem prejuízo do sentido original.
Ano: 2016
Banca:
UENP Concursos
Órgão:
UENP
Prova:
UENP Concursos - 2016 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1264334
Português
Texto associado
As vantagens neurais da boa leitura
Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação
sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência,
essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre
palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e
a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade
de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O
processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo
não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se
a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna
incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que
liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam,
ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais
complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito
por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para
falar, escrever e entender.
(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
Com base na leitura do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No título do texto, a palavra “neurais” pode ser substituída por “virtuais”, sem prejuízo de significado. II. No título do texto, a palavra “neurais” remete às funções da leitura no desenvolvimento cerebral. III. A expressão “por outro lado”, sublinhada no texto, apresenta o sentido de “em contrapartida”. IV. A neurociência, citada no texto, é o conjunto de conhecimentos referentes ao sistema nervoso.
Assinale a alternativa correta.
I. No título do texto, a palavra “neurais” pode ser substituída por “virtuais”, sem prejuízo de significado. II. No título do texto, a palavra “neurais” remete às funções da leitura no desenvolvimento cerebral. III. A expressão “por outro lado”, sublinhada no texto, apresenta o sentido de “em contrapartida”. IV. A neurociência, citada no texto, é o conjunto de conhecimentos referentes ao sistema nervoso.
Assinale a alternativa correta.
Ano: 2016
Banca:
UENP Concursos
Órgão:
UENP
Prova:
UENP Concursos - 2016 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1264335
Português
Texto associado
O educador e filósofo brasileiro Mario Sérgio Cortella faz uso de uma definição interessante para que
as pessoas possam entender um pouco melhor a diferença entre ética e moral. Segundo ele, ética
“é o conjunto de valores e princípios que se utiliza para responder às três grandes questões da vida:
quero?; devo?; posso?”. Já a moral, é “a prática de uma ética. A concepção ética é o princípio, moral
é a prática”. Mas nem tudo que quero posso; nem tudo que posso devo; e nem tudo que devo quero.
“Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que
você deve”, dispara o filósofo. Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma
crise moral. As pessoas que ocupam os mais altos níveis de poder “querem”, “não devem” e “não
podem” cometer determinados atos. Mas o que vem ocorrendo é que, infelizmente, a maioria leva em
consideração o “querem” e acabam fazendo tudo o que podem e o que não podem – ou não deveriam.
E as ações impensadas resultaram no cenário que se vê hoje, o que leva, inevitavelmente, a uma crise
na economia e a um sentimento de descrença na população em geral.
(Adaptado de: ANDRICH, M. O que quero, devo e posso fazer? Revista Brasileira de Administração. n.112. maio/jun. 2016. p.25.)
No trecho “Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma crise moral”, a expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por:
Ano: 2016
Banca:
UENP Concursos
Órgão:
UENP
Prova:
UENP Concursos - 2016 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1264337
Português
Texto associado
O educador e filósofo brasileiro Mario Sérgio Cortella faz uso de uma definição interessante para que
as pessoas possam entender um pouco melhor a diferença entre ética e moral. Segundo ele, ética
“é o conjunto de valores e princípios que se utiliza para responder às três grandes questões da vida:
quero?; devo?; posso?”. Já a moral, é “a prática de uma ética. A concepção ética é o princípio, moral
é a prática”. Mas nem tudo que quero posso; nem tudo que posso devo; e nem tudo que devo quero.
“Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que
você deve”, dispara o filósofo. Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma
crise moral. As pessoas que ocupam os mais altos níveis de poder “querem”, “não devem” e “não
podem” cometer determinados atos. Mas o que vem ocorrendo é que, infelizmente, a maioria leva em
consideração o “querem” e acabam fazendo tudo o que podem e o que não podem – ou não deveriam.
E as ações impensadas resultaram no cenário que se vê hoje, o que leva, inevitavelmente, a uma crise
na economia e a um sentimento de descrença na população em geral.
(Adaptado de: ANDRICH, M. O que quero, devo e posso fazer? Revista Brasileira de Administração. n.112. maio/jun. 2016. p.25.)
Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “responder às três grandes questões”, a crase está relacionada ao substantivo feminino determinado.
II. Em “dispara o filósofo”, o verbo está sendo usado em sentido figurado.
III. Em “resultaram no cenário” a palavra sublinhada pode ser substituída por panorama.
IV. Em “Você tem paz de espírito”, a expressão sublinhada remete à ideia de benevolência.
Assinale a alternativa correta.
I. Em “responder às três grandes questões”, a crase está relacionada ao substantivo feminino determinado.
II. Em “dispara o filósofo”, o verbo está sendo usado em sentido figurado.
III. Em “resultaram no cenário” a palavra sublinhada pode ser substituída por panorama.
IV. Em “Você tem paz de espírito”, a expressão sublinhada remete à ideia de benevolência.
Assinale a alternativa correta.