Questões de Vestibular UEM 2013 para Vestibular - Etapa 2 - Francês

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Q1362896 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O poema expressa a bondade animal em contraste com a maldade do ser humano. Enquanto a lã do carneiro “guarda as carnes dos que estão com frio”, o comportamento humano é o de “vender as carnes [do carneiro] por dinheiro”. O assassinato do animal indica o rebaixamento moral do ser humano, que é capaz de matar um ser inocente para obter lucros financeiros.
Alternativas
Q1362897 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O poema representa a face religiosa de Augusto dos Anjos e seu compromisso com a divulgação da fé católica. Os símbolos cristãos estão presentes em toda a sua produção literária e servem ao propósito de pregar a pureza e a bondade.
Alternativas
Q1362898 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
A extração da lã para fabricação da roupa e o esquartejamento do carneiro para fornecimento de alimento mostram que o animal é visto, na nossa cultura, como instrumento de satisfação das demandas humanas.
Alternativas
Q1362899 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
A presença de animais e de elementos ligados à natureza é a marca mais forte da produção literária de Augusto dos Anjos. O poeta criticava a hipocrisia e a ganância humanas e citava os animais como referência de pureza e de inocência.
Alternativas
Q1362900 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O eu poético destaca partes do corpo do carneiro que também compõem o corpo do ser humano: “carnes”, “pescoço”, “olhos”, “sangue”. Existe, pois, uma semelhança entre o corpo humano e o corpo do animal, o que permite afirmar que, como o ser humano, o animal também sente dor. No entanto, a sensibilidade do animal é desconsiderada pelo matador, o que justifica o fato de o eu poético chamá-lo de “monstro”.
Alternativas
Respostas
36: C
37: E
38: C
39: E
40: C