Questões de Vestibular UEM 2013 para Vestibular - Etapa 2 - Francês
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Inglês
|
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Francês |
Q1362896
Português
Texto associado
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e
seu autor, Augusto dos Anjos.
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São
Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.)
O poema expressa a bondade animal em
contraste com a maldade do ser humano.
Enquanto a lã do carneiro “guarda as carnes
dos que estão com frio”, o comportamento
humano é o de “vender as carnes [do carneiro]
por dinheiro”. O assassinato do animal indica o
rebaixamento moral do ser humano, que é
capaz de matar um ser inocente para obter
lucros financeiros.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
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UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Inglês
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UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Francês |
Q1362897
Português
Texto associado
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e
seu autor, Augusto dos Anjos.
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São
Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.)
O poema representa a face religiosa de
Augusto dos Anjos e seu compromisso com a
divulgação da fé católica. Os símbolos cristãos
estão presentes em toda a sua produção
literária e servem ao propósito de pregar a
pureza e a bondade.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
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UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Inglês
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UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Francês |
Q1362898
Português
Texto associado
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e
seu autor, Augusto dos Anjos.
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São
Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.)
A extração da lã para fabricação da roupa e o
esquartejamento do carneiro para fornecimento
de alimento mostram que o animal é visto, na
nossa cultura, como instrumento de satisfação
das demandas humanas.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
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UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Francês |
Q1362899
Português
Texto associado
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e
seu autor, Augusto dos Anjos.
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São
Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.)
A presença de animais e de elementos ligados
à natureza é a marca mais forte da produção
literária de Augusto dos Anjos. O poeta criticava
a hipocrisia e a ganância humanas e citava os
animais como referência de pureza e de
inocência.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Inglês
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UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 2 - Francês |
Q1362900
Português
Texto associado
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e
seu autor, Augusto dos Anjos.
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!
Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!
Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!
Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São
Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.)
O eu poético destaca partes do corpo do
carneiro que também compõem o corpo do ser
humano: “carnes”, “pescoço”, “olhos”, “sangue”.
Existe, pois, uma semelhança entre o corpo
humano e o corpo do animal, o que permite
afirmar que, como o ser humano, o animal
também sente dor. No entanto, a sensibilidade
do animal é desconsiderada pelo matador, o
que justifica o fato de o eu poético chamá-lo de
“monstro”.