Questões de Vestibular UEM 2013 para Vestibular - Etapa 2 - Francês

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Q1362898 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
A extração da lã para fabricação da roupa e o esquartejamento do carneiro para fornecimento de alimento mostram que o animal é visto, na nossa cultura, como instrumento de satisfação das demandas humanas.
Alternativas
Q1362899 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
A presença de animais e de elementos ligados à natureza é a marca mais forte da produção literária de Augusto dos Anjos. O poeta criticava a hipocrisia e a ganância humanas e citava os animais como referência de pureza e de inocência.
Alternativas
Q1362900 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O eu poético destaca partes do corpo do carneiro que também compõem o corpo do ser humano: “carnes”, “pescoço”, “olhos”, “sangue”. Existe, pois, uma semelhança entre o corpo humano e o corpo do animal, o que permite afirmar que, como o ser humano, o animal também sente dor. No entanto, a sensibilidade do animal é desconsiderada pelo matador, o que justifica o fato de o eu poético chamá-lo de “monstro”.
Alternativas
Q1362901 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
Triste fim de Policarpo Quaresma trata de fatos sócio-históricos ocorridos nos primeiros anos do século XX. Desse modo, narra, entre outros acontecimentos, as consequências políticas do falecimento de Afonso Pena em pleno exercício do mandato presidencial, bem como as ações de Rui Barbosa, político ambicioso, incentivado a concorrer ao cargo pela mulher, Olga.
Alternativas
Q1362902 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
Policarpo Quaresma, protagonista do romance em questão, acredita que o Brasil tem condição privilegiada entre as demais nações. Essa convicção o leva a propor o projeto cultural que previa a adoção da língua e dos costumes dos povos indígenas brasileiros, como se pode constatar no trecho em que batem à porta de sua casa e ele a abre, “mas não apertou a mão [de quem bateu]. Desandou a chorar, a berrar, a arrancar os cabelos, como se tivesse perdido a mulher ou um filho”. Segundo a explicação do próprio Policarpo, trata-se de um costume dos tupinambás, que cumprimentavam os amigos chorando.
Alternativas
Respostas
26: C
27: E
28: C
29: E
30: C